SAÚDE
Equipe de cientistas americanos testa milhares de amostras de micróbios de um hospital de Chicago para entender como ocorrem as infecções hospitalares
Em um esforço para reduzir as infecções hospitalares, uma equipe de cientistas da Universidade de Chicago, EUA, testaram milhares de amostras de micróbios de um hospital de Chicago para entender como ocorrem as infecções hospitalares.
Informações coletadas no Hospital de Projeto do Microbioma ainda estão sendo analisadas. Até o momento, a equipe descobriu que a ventilação, umidade e objetos como móveis e utensílios afetam o tipo de bactéria que as pessoas encontram dentro de hospitais e o impacto delas em sua saúde. O objetivo dos cientistas é retardar a evolução das bactérias super-resistentes em ambientes hospitalares.
Os pesquisadores também esperam tornar os prédios dos hospitais em ambientes probióticos, através da utilização de móveis ou infusão nas paredes, com bactérias que ajudem na recuperação dos pacientes e melhorem a sua saúde.
“Eu vejo um futuro distante, onde usaremos bactérias para nos proteger de outras que podem nos prejudicar. Nós poderíamos fazer do próprio hospital um tratamento para o paciente”, disse a epidemiologista do controle de infecção da Universidade de Chicago, Emily Landon.
Os hospitais têm realizado esforços para reduzir as infecções contraídas pelos seus pacientes. De acordo com uma pesquisa anual realizada em 14.500 hospitais americanos pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças, os locais tornaram as normas de esterilização mais rígidas, aumentaram os cuidados no uso de antibióticos e investiram mais em higiene.
Ainda assim, por dia, cerca de um em cada 25 pacientes está lutando contra uma infecção contraída durante cuidados hospitalares. Isso resulta em um custo de mais de US$ 36 bilhões por ano. Infecções hospitalares matam 75 mil pessoas nos EUA a cada ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário