Mulher, de 24 anos, é moradora de Atibaia; ela teria sido aliciada.
Polícia diz que jovem foi flagrada com três quilos de cocaína em mala.
Uma jovem de 24 anos foi presa com mais de três quilos de cocaína escondidos em uma mala ao desembarcar em Hong Kong, na China. A informação é do delegado Elton Costa, da Polícia Civil de Atibaia, onde ela morava. O Itamaraty não comenta o caso. (leia nota na íntegra abaixo)
A prisão teria acontecido no último dia 17 e a polícia no Brasil não tem detalhes das circunstâncias do flagrante. O delegado informou que o Itamaraty confirmou nesta semana, por email, a prisão à polícia.
Ainda de acordo com o delegado, um inquérito foi instaurado para descobrir a origem dos entorpecentes e a suspeita é que a jovem tenha sido aliciada por traficantes em São Paulo para fazer o transporte da droga.
"Nós ouvimos pessoas próximas a essa jovem presa e uma destas pessoas nos contou que ela recebeu R$ 10 mil para levar a droga. Não sabemos exatamente qual era o destino do entorpecente", afirmou. Segundo ele, foi pedido acesso ao depoimento que a jovem prestou à polícia de Hong Kong, mas ainda não foi liberado pelas autoridades locais.
"Nós ouvimos pessoas próximas a essa jovem presa e uma destas pessoas nos contou que ela recebeu R$ 10 mil para levar a droga. Não sabemos exatamente qual era o destino do entorpecente", afirmou. Segundo ele, foi pedido acesso ao depoimento que a jovem prestou à polícia de Hong Kong, mas ainda não foi liberado pelas autoridades locais.
A mãe dela, que preferiu não ser identificada, disse que não sabia da viagem e que, por isso, havia registrado um boletim de ocorrência de desaparecimento no último dia 21. A última vez que ela viu a filha foi no dia 15, quando a jovem disse que ia à São Paulo - depois disso ela não atendeu mais telefonemas, nem retornou mensagens.
Prisão
Após o registro do boletim de ocorrência e início das investigações sobre o suposto desaparecimento da jovem, a mãe foi comunicada por um amigo da filha que ela tinha ligado e contado que estava presa na China.
Após o registro do boletim de ocorrência e início das investigações sobre o suposto desaparecimento da jovem, a mãe foi comunicada por um amigo da filha que ela tinha ligado e contado que estava presa na China.
A jovem teria dito ao amigo, que também não quer se identificar, que ligou para ele porque não queria que a mãe soubesse do que tinha acontecido - mesmo assim, ele comunicou a mãe.
"Estou sem conseguir dormir, minha filha sempre foi muito ligada à família, nunca deu trabalho. Não sei porque ela fez isso", afirmou a mãe.
Itamaraty
Procurado, o Itamaraty enviou uma nota, em que diz que não comenta casos sem autorização da família. Veja na íntegra:
Procurado, o Itamaraty enviou uma nota, em que diz que não comenta casos sem autorização da família. Veja na íntegra:
Nos casos de brasileiros presos no exterior, o Ministério das Relações Exteriores (MRE), por meio da sua rede de Consulados, busca garantir que o detento tenha seus direitos respeitados à luz da legislação do país. O MRE não contrata advogados para representar e defender os nacionais perante a justiça local, mas pode dar orientação jurídica. No caso de presídios que não forneçam bens de primeira necessidade (artigos de higiene pessoal, agasalhos) os Consulados também podem providenciar esses itens.
O Ministério das Relações Exteriores confirma que está em contato com a polícia de Atibaia a respeito do desaparecimento da Senhora. Por força de lei, o Ministério das Relações Exteriores não pode divulgar detalhes sobre a situação dela ou de qualquer outro cidadão brasileiro sem autorização do próprio interessado ou da família.
Até o presente momento a família não entrou em contato com o MRE. Por esse motivo, quaisquer perguntas devem ser dirigidas à própria cidadã brasileira ou a seus familiares.
O Ministério das Relações Exteriores confirma que está em contato com a polícia de Atibaia a respeito do desaparecimento da Senhora. Por força de lei, o Ministério das Relações Exteriores não pode divulgar detalhes sobre a situação dela ou de qualquer outro cidadão brasileiro sem autorização do próprio interessado ou da família.
Até o presente momento a família não entrou em contato com o MRE. Por esse motivo, quaisquer perguntas devem ser dirigidas à própria cidadã brasileira ou a seus familiares.
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