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sábado, 2 de março de 2013

17 ANOS SEM MAMONAS ASSASSINAS-CONFIRA A BIOGRAFIA DA BANDA.


O grupo era conhecido pelas letras cômicas e pelo ritmo divertido que costumavam marcar suas músicas. Uma das bandas mais bem sucedidas do país, e, também, uma das carreiras mais curtas. Segundo os integrantes, o objetivo principal da banda era levar alegria ao público.
No final da década de 90, o baterista Sérgio Reoli conhece o guitarrista Bento Hinoto. O irmão de Sérgio, Samuel Reoli, começou a se interessar por música e aprendeu a tocar baixo. Os três formaram a banda Utopia, que fazia cover do Legião Urbana e do Rush, e começaram a fazer alguns shows em bares locais.
Durante uma apresentação, o público pede à banda que toque uma música do Guns ‘N’ Roses. Como nenhum deles sabia, eles chamaram uma pessoa da platéia para cantar. Mesmo sem saber a letra, Dinho se dispõe a participar do show e, ao invés de cantar uma música do Guns, fez palhaçada no palco, tirando gargalhadas de quem assistia.
Com este pequeno episódio, a formação da banda se completava, agora com Dinho nos vocais e seu amigo, Júlio Rasec, nos teclados. O grupo continuou com as apresentações sérias com covers de bandas famosas, mas percebeu que as composições próprias, as letras cômicas, eram as que mais faziam sucesso.
A partir de então, a banda deixou de lado o cover para tocar suas próprias músicas, e adicionou a comédia às apresentações. O grupo muda de nome para completar a mudança, e depois de sugestões como Os Cangaceiros de Teu Pai e Tangas Vermelhas, Sérgio sugeriu Mamonas Assassinas do Espaço, que mais tarde ficou apenas Mamonas Assassinas.
O grupo gravou uma fita demo que foi distribuída a várias gravadoras, mas não obteve nenhuma resposta positiva. Foi através do amigo da banda e baterista do Baba Cósmica, Rafael Soares, filho do diretor da EMI-Odeon, que o Mamonas Assassinas conseguiu a gravação do primeiro CD, auto-intitulado, em 1995.
As primeiras músicas a emplacarem sucesso foram “Vira-Vira”, uma paródia do cantor português Roberto Leal, “Robocop Gay” e “Pelados em Santos”. O som feito pelo grupo era basicamente Pop Rock, mas frequentemente misturavam ritmos como Sertanejo, Forró e Música Portuguesa ao gênero habitual.
A banda passou a ser conhecida por todo Brasil nesta época e atraía multidões por onde passava. No primeiro semestre de 1996, o disco já havia vendido mais de dois milhões de cópias e os garotos estavam prestes a iniciar a carreira internacional com alguns shows em Portugal.
Porém, um trágico acidente aéreo leva à morte os cinco integrantes e a tripulação de voo, interrompendo a trajetória de sucesso no auge. O dia 2 de Março de 1996 está marcado para sempre como a data em que os integrantes do Mamonas Assassinas deixaram milhares de fãs tristes. O país não conta mais com a alegria e irreverência dos garotos.
Dois anos após o acidente é lançado o disco “Atenção, Creuzebek: A Baixaria Continua”. Este foi o primeiro álbum ao vivo e póstumo, e trouxe algumas canções inéditas como “Joelho” e “Onon Onon”.
Passam-se mais oito anos e o segundo disco póstumo é lançado, para lembrar os 10 anos de falecimento da banda. O título do álbum foi “Mamonas Ao Vivo” e o destaque foi a música “Não Peide Aqui, Baby”, paródia do clássico “Twist and Shout” do Beatles.fonte:senador sá informes/camocim belo mar blog

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