Suspeito de participação fez reconstrução da cena do crime em Uberlândia.
Terceira pessoa pode estar envolvida na ação.
A Polícia Civil fez, na tarde desta quarta-feira (7), a reconstituição do assassinato do militar Silas Bonifácio da Silva, de 45 anos. O crime ocorreu no fim do mês passado, em Uberlândia. A reconstituição durou aproximadamente duas horas.
A esposa da vítima e um amigo da família são suspeitos de matar o policial militar, mas apenas Evani Feliz Santana, de 45 anos, conhecido como “Baiano”, participou da reconstrução dos fatos. Por ser um direito da suspeita, ela preferiu não participar. A dupla está presa e será indiciada por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Uma terceira pessoa pode estar envolvida na ação criminosa.
A esposa da vítima e um amigo da família são suspeitos de matar o policial militar, mas apenas Evani Feliz Santana, de 45 anos, conhecido como “Baiano”, participou da reconstrução dos fatos. Por ser um direito da suspeita, ela preferiu não participar. A dupla está presa e será indiciada por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Uma terceira pessoa pode estar envolvida na ação criminosa.
Durante a reconstituição foram percorridos os locais onde os suspeitos estiveram antes e depois do crime. De acordo com o delegado de homicídios Helder Paulo Carneiro, responsável pelo caso, a reconstituição confirmou que o militar foi morto dentro da casa da esposa, no Bairro Tibery. “A mulher dopou o marido com um remédio para dormir e depois ligou para ‘Baiano’ pedindo para ele comparecer à casa dela. Quando o suspeito chegou ao local, a vítima, que estava dormindo no sofá da sala, foi enforcada pelo homem, que utilizou de um fio de aço na ação. A mulher usou um travesseiro para ajudar o amigo”, contou.
Depois de matar o militar, os suspeitos colocaram o corpo dentro do porta-malas do veículo da vítima. Segundo o delegado, a esposa de Silas Bonifácio saiu da casa dirigindo o carro e “Baiano” a seguindo em outro veículo. Eles pararam em um posto de combustíveis do bairro, onde o homem comprou a gasolina. Enquanto isso a mulher ficou aguardando na esquina do estabelecimento.
Durante a reconstituição, “Baiano” negou ter ateado fogo no corpo do militar. “Ele contou que quando estava chegando próximo ao Bairro Ipanema, se arrependeu da ação e parou o carro próximo à casa dele. A mulher seguiu em frente. Depois de cerca de três minutos ele resolveu seguir e, quando chegou à estrada vicinal, se deparou com o carro da vítima em chamas e a mulher correndo e gritando ‘me queimei, me queimei’. Ela entrou no veículo que o homem estava e esses fugiram do local”, relatou Helder Carneiro.
O delegado contou que “Baiano” disse ter matado o militar por amizade à mulher dele, sem nenhum ganho financeiro. Helder Carneiro afirmou que há indícios que confrontam a informação contada por ele. “Há dados que implicam que a mulher estava ajudando ele na construção de um lava-jato e já teria dado R$ 1 mil e mais alguns sacos de cimento a ‘Baiano’. A polícia acredita que ele recebeu para fazer esse trabalho”, acrescentou o delegado.
O inquérito será encaminhado nesta quinta-feira (8) para apreciação do Judiciário. Mas a motivação do crime, segundo o delegado, não ficou comprovada. A polícia acredita que esteja ligada a questões financeiras da empresa, que vítima e suspeito eram sócios e a ameaças que a mulher disse ter recebido do marido.
Terceiro envolvido
O delegado contou que “Baiano” disse ter matado o militar por amizade à mulher dele, sem nenhum ganho financeiro. Helder Carneiro afirmou que há indícios que confrontam a informação contada por ele. “Há dados que implicam que a mulher estava ajudando ele na construção de um lava-jato e já teria dado R$ 1 mil e mais alguns sacos de cimento a ‘Baiano’. A polícia acredita que ele recebeu para fazer esse trabalho”, acrescentou o delegado.
O inquérito será encaminhado nesta quinta-feira (8) para apreciação do Judiciário. Mas a motivação do crime, segundo o delegado, não ficou comprovada. A polícia acredita que esteja ligada a questões financeiras da empresa, que vítima e suspeito eram sócios e a ameaças que a mulher disse ter recebido do marido.
Terceiro envolvido
Apesar de o inquérito ser encaminhado para a Justiça, Helder Carneiro informou que a Delegacia de Homicídios não irá cessar as diligências do caso.
Depois das investigações, a polícia apreendeu nesta quarta-feira (7) uma motocicleta avaliada em R$ 35 mil. O veículo está à disposição da Justiça. Segundo o depoimento do próprio dono do veículo, ele ganhou a moto da esposa da vítima, um mês antes do crime. Os dois seriam amantes.
O dinheiro para a compra da motocicleta, segundo a polícia, saiu da empresa onde mulher e vítima eram sócios. A polícia não descarta a possibilidade de a vítima ter descoberto que a mulher deu a moto ao possível amante tirando dinheiro da empresa. Eles já vinham brigando há vários meses em virtude da separação e da divisão de bens. “Vamos continuar as investigações para ver se esse presente tem alguma ligação com o crime”, concluiu o delegado.
Relembre o caso
Foi presa no dia 28 de julho, em Uberlândia, a mulher de um policial militar, suspeita de ter matado e ateado fogo no marido. Segundo o comandante da 9ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), coronel Dilmar Crovato, a Polícia Militar foi avisada que na estrada Terra Branca havia um veículo incinerado e, ao chegar ao local, se deparou com um carro queimado. Dentro do porta-malas estava o corpo de um homem. “Imediatamente acionamos a Polícia Civil. Quando procuramos saber de quem era o carro, pois não havia queixa ou suspeita sobre o mesmo, para a nossa surpresa constatamos que era de um policial militar. Depois disso entrevistamos uma pessoa e, num contato rápido, encontramos a mulher da vítima, que acabou confessando a autoria e participação no crime. Diante disso, demos a voz de prisão em flagrante”, contou o coronel.
Ainda segundo o Crovato, o policial estava ativo na corporação e, no dia anterior, estava de folga. Também de acordo com ele, o veículo queimado era particular.
Dias depois da prisão da mulher, a polícia prendeu um homem de 45 anos. O segurança Evani Felix Santana, 45 anos, conhecido como “Baiano”, confessou a polícia que ajudou a esposa da vítima durante o crime.
Depois das prisões, o delegado Helder Paulo Carneiro informou que o crime foi planejado há cerca de um mês. O policial militar Silas Bonifácio da Silva e a suspeita estavam em processo de separação há três meses, mas ele frequentava a casa dela, onde moram os dois filhos de 3 e 10 anos. Ainda segundo o delegado, “Baiano” era amigo da família há dez anos.
Foi presa no dia 28 de julho, em Uberlândia, a mulher de um policial militar, suspeita de ter matado e ateado fogo no marido. Segundo o comandante da 9ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), coronel Dilmar Crovato, a Polícia Militar foi avisada que na estrada Terra Branca havia um veículo incinerado e, ao chegar ao local, se deparou com um carro queimado. Dentro do porta-malas estava o corpo de um homem. “Imediatamente acionamos a Polícia Civil. Quando procuramos saber de quem era o carro, pois não havia queixa ou suspeita sobre o mesmo, para a nossa surpresa constatamos que era de um policial militar. Depois disso entrevistamos uma pessoa e, num contato rápido, encontramos a mulher da vítima, que acabou confessando a autoria e participação no crime. Diante disso, demos a voz de prisão em flagrante”, contou o coronel.
Ainda segundo o Crovato, o policial estava ativo na corporação e, no dia anterior, estava de folga. Também de acordo com ele, o veículo queimado era particular.
Dias depois da prisão da mulher, a polícia prendeu um homem de 45 anos. O segurança Evani Felix Santana, 45 anos, conhecido como “Baiano”, confessou a polícia que ajudou a esposa da vítima durante o crime.
Depois das prisões, o delegado Helder Paulo Carneiro informou que o crime foi planejado há cerca de um mês. O policial militar Silas Bonifácio da Silva e a suspeita estavam em processo de separação há três meses, mas ele frequentava a casa dela, onde moram os dois filhos de 3 e 10 anos. Ainda segundo o delegado, “Baiano” era amigo da família há dez anos.
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