Foto feita antes de temporal mostra nuvem característica do fenômeno.
Rajadas de vento causaram destruição e derrubaram até aerogeradores.
O temporal que causou estragos no sábado (20) em Santana do Livramento, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, pode ter sido um fenômeno conhecido como microexplosão e não um tornado, como relataram moradores da cidade.
Segundo meteorologista do Climatempo, esse fenômeno provoca uma nuvem em formato de cogumelo muito parecida com a registrada na foto feita pelo jornal "A Plateia" no início do temporal. Na imagem não é possível identificar uma coluna de ar giratória, que caracterizam os tornados.
Segundo meteorologista do Climatempo, esse fenômeno provoca uma nuvem em formato de cogumelo muito parecida com a registrada na foto feita pelo jornal "A Plateia" no início do temporal. Na imagem não é possível identificar uma coluna de ar giratória, que caracterizam os tornados.
A microexplosão é originada nas nuvens cumulus nimbus, as mesmas que formam os tornados, e ocorre quando uma rajada de vento sai da base da nuvem em direção ao solo, de cima para baixo, com ventos de alta velocidade e também com grande poder destrutivo e que se espalham horizontalmente.
Segundo a Defesa Civil de Santana do Livramento, as rajadas de vento ultrapassaram os 120 km/h no município. Acredita-se, no entanto, que o velocidade do vento possa ter sido muito maior, já que a ventania chegou a derrubar torres de energia eólica na cidade.
Dois aerogeradores do Complexo Eólico Cerro Chato foram derrubados e outros seis danificados pela força do vento. Segundo a Eletrosul, cada torre de energia eólica tem 136 metros de altura e pesa mais de 600 toneladas.
Segundo a Defesa Civil de Santana do Livramento, as rajadas de vento ultrapassaram os 120 km/h no município. Acredita-se, no entanto, que o velocidade do vento possa ter sido muito maior, já que a ventania chegou a derrubar torres de energia eólica na cidade.
Dois aerogeradores do Complexo Eólico Cerro Chato foram derrubados e outros seis danificados pela força do vento. Segundo a Eletrosul, cada torre de energia eólica tem 136 metros de altura e pesa mais de 600 toneladas.
Os ventos também derrubaram árvores, postes de energia e destelharam casas por toda a cidade. A Defesa Civil municipal estima que mais de 400 residências foram danificadas. Deste número, 259 receberam lonas por conta dos destelhamentos causados pelo temporal.
O setor de pronto socorro da Santa Casa do município foi danificado pelo temporal e os atendimentos tiveram de ser transferidos para o Centro Hospital Santanense (CHS). Um setor com mais de 20 quartos que seriam inaugurados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) também acabou danificado pelo temporal.
O Corpo de Bombeiros de Livramento contabilizou ao menos 50 árvores e postes caídos na cidade. A corporação recebeu 345 chamados para atendimento de ocorrências relacionados ao temporal. Equipes dos municípios vizinhos de Alegrete e Quaraí tiveram de reforçar o efetivo para dar conta do número de atendimentos.
O setor de pronto socorro da Santa Casa do município foi danificado pelo temporal e os atendimentos tiveram de ser transferidos para o Centro Hospital Santanense (CHS). Um setor com mais de 20 quartos que seriam inaugurados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) também acabou danificado pelo temporal.
O Corpo de Bombeiros de Livramento contabilizou ao menos 50 árvores e postes caídos na cidade. A corporação recebeu 345 chamados para atendimento de ocorrências relacionados ao temporal. Equipes dos municípios vizinhos de Alegrete e Quaraí tiveram de reforçar o efetivo para dar conta do número de atendimentos.
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