Três pessoas morreram; última morte foi de bebê de 10 meses no hospital.
Empresa alega que problema na suspensão era simples e foi arrumado.
A fiscal de caixa Liane Aparecida de Souza afirma que o ônibus que se acidentou na BR-376, na manhã deste domingo (18), estava com problemas desde a saída de Paranavaí, no noroeste do Paraná. O veículo deveria seguir até Curitiba, mas se acidentou na altura de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná. Três pessoas morreram e 36 ficaram feridas; oito delas seguem estado grave.
O ônibus tombou por volta das 5h30 na BR-376, próximo à entrada de Ponta Grossa. As vítimas que faleceram no local do acidente são uma idosa de 65 anos e uma menina de 5 anos (ainda não idenficada). Pela manhã, um bebê de 10 meses que foi levado em estado grave para o Hospital Bom Jesus também morreu. Os feridos foram encaminhados para o Hospital Bom Jesus, Vicentino, Santa Casa, Hospital Geral da Unimed (HGU) e também para o Pronto Socorro Municipal de Ponta Grossa. Aos poucos, eles estão sendo liberados.
Logo ao sair de Paranavaí, o ônibus, de acordo com Liane, foi levado à oficina da empresa Viação Garcia, porque, segundo o motorista, precisava de uma pequena manutenção. "Ficamos uns 40 minutos na oficina, descemos, tiraram a roda traseira direita, no lado em que virou o ônibus", conta. Conforme a fiscal de caixa, o problema relatado pelo motorista seria na suspensão do ônibus.
Ela também relata que o motorista estava correndo demais, em função do atraso provocado pelo conserto em Paranavaí. "Em toda a cidadezinha que ele tinha que passar, já estava atrasado. E veio sozinho. Não tinha ninguém com ele. Não tinha outro motorista. Na outra viagem que fiz, tinha alguém com ele", diz.
Sobre o acidente, ela conta que só recorda do momento em que o ônibus tombou, pois vinha dormindo. "Quando a gente acordou, já estava tudo caído em cima da gente, aquele horror, aquela cena terrível", lembra.
Outro lado
Em nota, a Viação Garcia informou que o problema relatado pela passageira foi na câmara de suspensão do terceiro eixo, no lado direito do ônibus. Segundo a empresa, o reparo é simples e não compromete a segurança do veículo. "A causa do acidente foi a invasão da pista pela carreta conforme relato do motorista já divulgado. Não há relato de problema mecânico. E fator determinante para o capotamento é que a pista não tinha acostamento e ainda estava com um degrau", afirma a empresa.
Em nota, a Viação Garcia informou que o problema relatado pela passageira foi na câmara de suspensão do terceiro eixo, no lado direito do ônibus. Segundo a empresa, o reparo é simples e não compromete a segurança do veículo. "A causa do acidente foi a invasão da pista pela carreta conforme relato do motorista já divulgado. Não há relato de problema mecânico. E fator determinante para o capotamento é que a pista não tinha acostamento e ainda estava com um degrau", afirma a empresa.
A empresa também rebate a informação de que o motorista andava acima da velocidade permitida. "O tempo de viagem é contado a partir do momento que o ônibus saiu da garagem após o reparo. O veículo passou nas cidades para embarque e no ponto de apoio com atraso, levando em conta o tempo de saída da garagem, ou seja, manteve o atraso do início da partida", diz a nota.
Por fim, a empresa também diz que não havia a necessidade de se ter um motorista reserva, pois quem dirigia o ônibus vinha de descanso e não ultrapassava a carga horária. "O tempo da jornada prevista pela legislação é de 7h20 mais 2h de tolerância. Assim, a jornada de trabalho do motorista está dentro das normas e não ultrapassa o tempo permitido."
O acidente
O acidente ocorreu no Km 468, 11 quilômetros antes da entrada de Ponta Grossa. O ônibus tombou fora da pista, ficando na área das obras de duplicação da rodovia. Entre as 6h30 e 7h15, conforme a PRF, a rodovia chegou a ser interditada para atendimento às vítimas. Antes da 9h, a estrada já havia sido liberada.
O acidente ocorreu no Km 468, 11 quilômetros antes da entrada de Ponta Grossa. O ônibus tombou fora da pista, ficando na área das obras de duplicação da rodovia. Entre as 6h30 e 7h15, conforme a PRF, a rodovia chegou a ser interditada para atendimento às vítimas. Antes da 9h, a estrada já havia sido liberada.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista perdeu o controle da direção em uma curva. A polícia vai investigar as causas do acidente.
Auxílio às vítimas
De acordo com a Viação Garcia, desde os primeiros momentos do acidente, equipes de profissionais da empresa e da seguradora contratada foram deslocadas ao local para auxiliar nos primeiros atendimentos aos passageiros e familiares.
De acordo com a Viação Garcia, desde os primeiros momentos do acidente, equipes de profissionais da empresa e da seguradora contratada foram deslocadas ao local para auxiliar nos primeiros atendimentos aos passageiros e familiares.
A empresa disse que lamenta profundamente a morte dos três passageiros e que se coloca à disposição das famílias para prestar toda a assistência necessária. Conforme a nota, há funcionários da Viação Garcia monitorando o atendimento dos passageiros feridos em todos os hospitais para prestar informações aos familiares.
Por fim, a Viação Garcia explicou que as informações aos familiares estão sendo prestadas pelo telefone 0800-400-7090.
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