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domingo, 13 de maio de 2012

CHUVAS CONTINUAM NA REGIÃO NORTE: CHOVE TAMBÉM NO NORDESTE E SUL TEM GEADA.



Brasília - As chuvas na Região Norte continuarão ao longo do fim de semana. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a região terá, amanhã (13) tempo nublado com pancadas de chuva no Amazonas, Pará, Amapá, em Roraima, no Acre, em Rondônia e no Tocantins, com temperatura estável variando entre 18 graus Celsius (ºC) e 35ºC.
Na segunda-feira (14), a previsão é tempo nublado, com pancadas de chuva e trovoadas isoladas no Pará, Amapá, em Roraima, no Acre, em Rondônia e no Tocantins. A temperatura também estará estável, com variação entre 20ºC e 36ºC
Para ajudar os afetados pela enchente na Região Norte, o governo anunciou, no último dia 10, que vai R$ 350 milhões para beneficiar agricultores, comerciantes, prestadores de serviços e setores da indústria prejudicados pelas cheias dos rios. As chuvas na região já deixaram 51 municípios em situação de emergência e afetaram mais de 330 mil pessoas.
O estado mais atingido é o Amazonas, onde 32 municípios tiveram a situação de emergência decretada. A situação de outros dez municípios ainda está em análise pela Secretaria Nacional de Defesa Civil. No Acre, são nove municípios em situação de emergência; no Pará, oito; e em Rondônia, dois.
Na Região Nordeste, a previsão do Inmet é para um domingo nublado com chuvas isoladas no Maranhão, litoral e norte do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, centro leste da Paraíba, litoral e zona da mata de Pernambuco e na Bahia. As demais áreas deverão ter um Dia das Mães parcialmente nublado com possibilidade de chuvas isoladas.
Diversos estados do Nordeste enfrentam uma grave estiagem. A falta de chuvas na região deixa 450 municípios em situação de emergência e afeta quase 4 milhões de pessoas. No último dia 10, o governo anunciou investimento de R$ 2,7 bilhões na região em ações para ampliar o fornecimento de água e o apoio ao agricultor. Também foi instituído o Comitê Integrado de Combate à Estiagem.
A Bahia é o estado com o maior número de municípios em situação de emergência: 207. Proporcionalmente, entretanto, a situação é mais grave na Paraíba e no Rio Grande do Norte. No primeiro, 170 dos 223 municípios do estado declararam situação de emergência, e no segundo, 138 cidades sofrem com a seca de um total de 167. Outro estado atingido é o Piauí, com 78 municípios. Em algumas partes da região não chove há três meses.
Para a Região Sul, o Inmet prevê geada para amanhã. No Rio Grande do Sul, a previsão é geada em todas as regiões, exceto no litoral e na capital, Porto Alegre. Também deverá gear no oeste, meio-oeste e planaltos de Santa Catarina, e no sul do Paraná.
Edição: Fábio Massalli/camocim belo mar blog

'FUI MÃE POR ACASO', DIZ MULHER QUE ASSUMIU MATERNIDADE DA IRMÃ ADOTIVA.



Edna Nunes da Silva, 30 anos, se tornou mãe ainda na adolescência.
Eu não considero que perdi minha juventude', afirma jornalista do Paraná


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Edna começou a cuidar de Elis quando a mãe morreu (Foto: Cassiane Seghatti/G1 PR)Edna começou a cuidar de Elis quando a mãe morreu (Foto: Cassiane Seghatti/G1 PR)
O Dia das Mães para a jornalista Edna Nunes da Silva, de Toledo, no oeste do Paraná, tem um significado especial. Hoje com 30 anos, ela lembra quando precisou se tornar mãe de duas meninas adotivas ainda na juventude. “Fui mãe por acaso”, conta.
Edna começou a cuidar da irmã adotiva, Elis, quando ainda era menor de idade, logo após a morte da mãe. Nesta época a menina tinha três anos, e o pai, mesmo abalado com a morte da esposa, ajudava nos cuidados. “Eu pensava, se estou perdendo a minha mãe e está doendo tanto, imagina o que vai ser dessa criança a vida inteira sem ter uma referência materna”, diz.
Como no início a jornalista tinha uma babá para cuidar da menina, ela pôde continuar a trabalhar e estudar. A irmã, que havia se tornado filha, também ficava com o pai de Edna por boa parte do tempo. “Ela tinha uma babá, mas eu sempre levei ao médico, sempre troquei a fralda, sempre banhei. Assumi como se fosse minha”, afirma.Apesar de que a primeira coisa que Edna pensou foi em não poderia abandonar Elis, ela jamais imaginou assumir a maternidade da criança. Segundo ela, assim que a mãe morreu, Elis começou a transferir a referência de mãe a ela. “Aquilo, de certa forma, me assustou um pouco, mas eu também precisava de alguém para amar. A partir daquele momento eu não podia desistir. Percebi que teria que encarar minha dor, porque eu tinha um compromisso com ela”, lembra. Edna conseguiu a guarda da Elis aos 18 anos de idade.
Heloísa é irmã biológica de Elis e foi adotada quando estava com três anos (Foto: Cassiane Seghatti/G1 PR)Heloísa é irmã biológica de Elis e foi adotada
quando estava com três anos
(Foto: Cassiane Seghatti/G1 PR)
Nova filha
Três anos depois, Edna descobriu que a mãe biológica de Elis havia engravidado novamente. A mulher não tinha condições para cuidar dessa nova menina, que recebeu o nome de Heloisa. Edna, então, começou a lutar pela guarda da outra criança. “Eu não planejava ter outro filho, mas pensei: ela [Elis] nunca vai ter o privilégio de conviver com um irmão. Então, eu vou aproximar as duas”, conta.
O processo para conseguir a guarda de Heloisa demorou cerca de cinco anos. Quando a menina pôde ficar definitivamente ao lado de Elis, aconteceu algo que marcou a convivência da família. Heloisa começou a pedir o peito da mãe adotiva para amamentá-la.
Inicialmente, Edna não entendeu a situação e precisou fazer terapia para conseguir ajuda. O terapeuta propôs que, então, amamentasse a filha adotiva, mesmo sem ter leite. Passados 15 dias, a jornalista percebeu alterações no organismo e o leite começou a descer. “Ela sugava mais do que o peito. Ela sugava carinho, atenção. Ela não tinha necessidade fisiológica de ser amamentada”, acredita.
“A importância dessa história são os laços que ela criou, porque quando ela decidiu que não queria mais procurar o meu peito, ela disse assim: ‘agora você é minha mãe’”, relembra a jornalista. Para Edna, a atitude de ter oferecido o peito à criança foi determinante para assumir a condição de maternidade.
Como elas cresceram ao meu lado, elas têm muitas características minhas. O físico para mim, é o que menos importa"
Edna Nunes da Silva, mãe adotiva de duas meninas
A loucura de ser mãe
Ela lembra que muita gente achou uma loucura uma garota tão nova assumir a maternidade de duas meninas. “Elas [as pessoas] olhavam para mim e diziam: ‘como você vai se casar, ser mãe solteira de filhos que nem são seus?’. Mas eu as assumi como filhas. Então, eu sabia que não dependeria de ninguém para fazer isso, somente de mim”, afirma.
Edna casou há quatro anos. Assim como previram os amigos, ela teve dificuldade para arrumar um namorado que viesse a se tornar marido. Pelo fato de ter duas filhas, ainda que adotivas, precisava de uma pessoa que suprisse a carência de pai das meninas. “Quando eu me casei, foi mais importante casar com um bom pai do que casar com um bom marido. Graças a Deus, eu consegui arranjar um homem legal, companheiro, que estava disposto a amá-las”, conta.
Embora o plano do casal, desde o namoro, tenha sido de ter dois filhos, após o casamento eles perceberam que já tinham alcançado esse objetivo. Ela se sente satisfeita, ainda que tenha optado por não ter filhos biológicos. “Como cresceram do meu lado, elas têm muitas características minhas. O físico, para mim, é o que menos importa. Uma loura, uma morena, não faz diferença”.
Sem arrependimento
Edna afirma que não se arrependeu de encarar a maternidade tão cedo. “Eu não considero que perdi minha juventude. Tive escolhas, e não prejuízos. Creio que eu tive paciência e inteligência de saber que eu poderia viver isso”, diz.
Logo que perdeu a mãe, a jornalista pensou que não comemoraria mais o Dia das Mães. Porém, essa data novamente se tornou especial quando uma das meninas a entregou um cartão. “Eu até me emociono em dizer, mas aquilo reconstituiu o Dia das Mães. A partir daquele dia, eu não teria uma mãe, eu seria uma mãe”, completa.fonte G1 PR/camocim belo mar blog

RIVAL É PRESO AO CELEBRAR MORTE DE MATEMÁTICO NO RJ,DIZ A POLÍCIA..



Tia Neia, de 30 anos, foi preso em São Cristóvão.
Com ele, a PM apreendeu um pó que, segundo a polícia, seria cocaína.

A Polícia Militar (PM) informou que prendeu, no início da madrugada deste domingo (13), no Rio de Janeiro, um integrante de uma quadrilha que rivalizava com a do traficante Márcio José Sabino Pereira, o Matemático, morto no sábado (12) durante operação policial.
Um homem de 30 anos conhecido como Tia Neia foi preso em São Cristóvão. Segundo a polícia, ele festejava a morte do rival Matemático.
De acordo com a polícia, com Neia foi apreendido pó branco que seria cocaína.
PM ocupou por tempo indeterminado as favelas da Zona Oeste do Rio que eram dominadas pelo traficante Matemático. A ideia é continuar a desarticulação da quadrilha que era comandada pelo bandido.
"A investigação não acabou. É evidente que, com o líder caindo o segundo escalão ascende naturalmente. Certamente teremos outras prisões nos próximos dias ou meses", disse o delegado João Luiz Araújo, chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Federal, que atua em conjunto com as polícias Militar e Civil há cinco meses na desarticulação do tráfico de drogas.
Os quatro homens que estavam dentro do carro, percebendo que tinham sido identificados, começaram a atirar contra o helicóptero, segundo a polícia. Matemático foi morto por volta das 23h30 de sexta, mas seu corpo só foi localizado em outro carro — um Gol preto — por volta das 5h30 deste sábado, por policiais do Batalhão de Choque da PM.A ação que resultou na morte de Matemático começou no final da noite de sexta-feira (11) e entrou pela madrugada. O delegado da DRE contou que recebeu informações de que o traficante estava circulando pela Favela da Coreia num Logan prata. Ele pediu o apoio do helicóptero da Polícia Civil para localizar o veículo pelo alto, e da PM para fazer o cerco nas ruas do entorno da favela.
"Os disparos foram intensos e vinham não só do carro, mas de vários pontos da favela", disse Araújo.
Artilharia pesada
O piloto Adonis contou que, para defender a aeronave, teve de abrir artilharia pesada contra o Logan onde estava o traficante. "Eles estavam a cerca de 100 km/h na favela, tentando fugir do cerco, e disparavam contra a aeronave. Para interceptá-los, baixamos a uma altitude que variou de 20 a 60 metros, para que nenhum barraco fosse atingido pelos tiros disparados pelos policiais que estavam na aeronave. Na tentativa de fugir, o Logan bateu num muro. Três homens conseguiram fugir, mas tenho a impressão que Matemático ficou preso às ferragens e só pôde ser removido pelos comparsas mais tarde", detalhou Adonis, informando que o traficante levou ao menos um tiro que atravessou suas costas e atingiu o joelho.
O traficante tinha um torniquete improvisado com um cinto no joelho, quando o corpo foi encontrado, dentro do carro que estava próximo ao antigo viaduto de Bangu, na Zona Oeste do Rio.
Ao RJTV, o subchefe operacional da Polícia Civil, Fernando Veloso, confirmou que os tiros que mataram Matemático partiram de um helicóptero. "A Divisão de Homicídios esteve cedo no local e o delegado me afirmou que não há dúvidas deque os disparaos que atingiram não só Matemático, mas como alguns de seus comparsas, partiram da aeronave", disse.
Além da morte de Matemático, um outro suspeito foi preso na operação da sexta-feira.
Segundo o delegado Araújo, em cinco meses de operação, até este sábado, 12 pessoas foram presas e foram apreendidos cinco fuzis, uma metralhadora, três pistolas, cinco granadas, 14 carregadores, 177 munições de calibres variados, seis radiotransmissores, 300 quilos de maconha, pouca quantidade de cocaína e 1.580 pedras de crack.fonte G1 RJ/camocim belo mar blo
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