Foto: Severino Silva / Agência O Dia
Foto: Severino Silva / Agência O Dia
O corpo do bebê, morto com um tiro no tórax, foi enterrado ontem à tarde no Cemitério de Nova Iguaçu. Mais de 200 pessoas acompanharam o cortejo. Transtornada, a mãe, que estava com a menina no carro abordado por bandidos numa rua residencial no bairro Parque das Palmeiras, misturava momentos de lucidez com desespero. Ela desmaiou quando o caixão branco com o corpo da filha foi colocado na sepultura.

“Cadê minha princesinha?”, repetia a mãe no velório. “Geovanna era uma criança muito amada, sorria todo o tempo, e estávamos cheios de planos para a vida dela. Estou sem chão, minha vida acabou”, desabou a mãe.

Prestes a completar um ano e 9 meses no dia 29, a menina era tratada pelos pais como um tesouro. Na casa onde moram, em Belford Roxo, Geovanna tinha um quarto de princesa, todo rosa e com muitas bonecas, destoando do restante da casa, decorada com muita modéstia. Segundo o pai, a criança foi planejada e aguardada por dez anos.