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sexta-feira, 13 de abril de 2012

APÓS MORTE POR RAIVA FAZENDA DE DESCALVADO, SP,PASSA POR VISTORIA.



Ao todo, nove animais morreram em apenas 15 dias na propriedade rural.
Técnicos dizem que o vírus foi transmitido por morcegos de outras regiões.

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Depois da morte de nove animais e de um caso de raiva bovina confirmado, a equipe do escritório de Defesa Agropecuária vistoriou, nesta sexta-feira (13), uma fazenda em Descalvado (SP). No estado de São Paulo, já foram registrados outros 52 casos de raiva em 19 fazendas.
Ao todo, 360 cabeças de gado serão vacinadas por recomendação da Secretaria Estadual da Agricultura.
Os técnicos acreditam que o vírus da raiva foi transmitido por morcegos de outras regiões. “Já foi feito uma varredura de abrigos de morcego na região e não se conhece nenhum abrigo significativo que poderia ter causado esse tipo de foco. Vai ser feita uma nova vistoria a partir da semana que vem. Acredito que seja um bando de morcegos migratórios”, explicou Tatiane Braga do Carmo, veterinária da Defesa Agropecuária.
Muitos animais tem marcas de mordidas no pescoço. Em 15 dias, nove bois morreram. Amostram foram enviadas para um laboratório, que confirmou a contaminação por raiva.
Além dos casos de Descalvado, o escritório de Defesa Agropecuária contabilizou 52 mortes em 19 fazendas do estado.
Agora, o trabalho dos técnicos é identificar os abrigos e fazer o controle do morcego transmissor. “Casa abandonada, gruta, passagem de água em pista, então a gente vai fazer esse rastreamento, num raio de 10 quilômetros da propriedade”, disse o técnico agropecuário Roberto Giglioti.
Os seis funcionários que tiveram contato com os bois doentes foram levados para o Centro de Saúde e receberam a primeira das cinco doses da vacina antirrábica. Além de se proteger, eles precisam monitorar o comportamento dos animais.
Fazenda onde nove bois morreram com raiva em Descalvado (Foto: Reprodução/EPTV)Fazenda onde nove bois morreram com raiva em Descalvado (Foto: Reprodução/EPTV).fonte G1 de são carlos e região/camocim belo mar blog

AERONÁUTICA INVESTIGA QUEDA DE AVIÃO QUE MATOU EMPRESÁRIO EM ITIRAPINA.



Fernando de Arruda Botelho pilotava a aeronave no momento do acidente.
Piloto que o acompanhava também morreu na tarde desta sexta-feira (13).

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O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa-4) de São Paulo já começou as investigações da queda do avião que deixou dois mortos, entre eles o empresário Fernando de Arruda Botelho, do Grupo Camargo Corrêa, no início da tarde desta sexta-feira (13), na zona rural de Itirapina (SP).
De acordo com os bombeiros e familiares de Botelho, o empresário pilotava o avião T-28, modelo de treinamento, no momento da queda. Ele estava junto com Sérgio Luiz Robattino, piloto do Morro Vermelho Táxi Aéreo, que também morreu no local.
O avião T-28 do empresário Fernando Botelho (Foto: Reprodução/EPTV)O avião T-28 do empresário Fernando Botelho
(Foto: Reprodução/EPTV)
A aeronave, que foi usada pela marinha americana na 2ª Guerra Mundial, foi comprada e reformada pelo empresário há cerca de um ano e era a 14ª da coleção dele.
Em entrevista à EPTV no dia 17 de fevereiro do ano passado, o empresário disse que não se descuidava da manutenção do avião. "Nós vamos pintar ele. Fazer tudo o que falta nele, porque avião velho tem que ficar todo o tempo consertando", disse na ocasião.
Acidentes envolvendo esse tipo de avião não são raros. Em setembro do ano passado,  um T-28 caiu durante um show aéreo nos EUA, matando nove pessoas.
O prazo para a conclusão das investigações não foi divulgado. Os corpos das vítimas foram levadospara o Instituto Médico Legal (IML) deItirapina.
O acidente
De acordo com funcionários da Camargo Corrêa, era o segundo voo do empresário no dia e a queda aconteceu cerca de 20 minutos depois da decolagem, a 500 metros do aeródromo de Itirapina.
Com a explosão, o canavial também acabou incendiado e atingiu uma área de 1 quilômetro ao redor do local. Cinco caminhões foram usados pelos bombeiros para controlar o incêndio.
A aeronáutica bloqueou o espaço aéreo e a Polícia Militar fechou os acessos por terra, mas a reportagem da EPTV conseguiu registrar imagens do avião coberto com uma lona azul.
Local do acidente fica a 500 metros do aeródromo do Broa em Itirapina (Foto: Reprodução/EPTV)Local do acidente fica a 500 metros do aeródromo do Broa em Itirapina (Foto: Reprodução/EPTV)
O empresário Fernando de Arruda Botelho (Foto: Salvador Nogueira/G1)O empresário Fernando de Arruda Botelho
(Foto: Salvador Nogueira/G1)
Aviador e empresário
Fernando de Arruda Botelho era conhecido por sua paixão pela aviação e era um piloto experiente. Seu último projeto foi construir uma réplica do avião Demoiselle de Santos Dumont.
Ele era casado com Rosana Camargo de Arruda Botelho, herdeira do grupo Camargo Corrêa, do qual o empresário também era acionista.
O grupo Camargo Corrêa divulgou uma nota lamentando o acidente e a morte de Botelho e Robattino. A empresa informou que vai auxiliar na investigação das causas da queda da aeronave.
Confira a íntegra:
Uma aeronave particular em voo local na região da cidade de São Carlos com 02 ocupantes a bordo sofreu um acidente neste dia (13/04/2012). Estavam a bordo da aeronave Fernando de Arruda Botelho, acionista do Grupo Camargo Corrêa, e Sérgio Luiz Robattino, piloto da Morro Vermelho Taxi Aéreo.
Expressamos os mais sinceros sentimentos, trabalhando em conjunto com as Autoridades competentes. Faremos o possível para auxiliar no processo de investigação, bem como assistir as famílias dos ocupantes da aeronave.fonte G1 SP/camocim belo mar blog

POLICIAL FEMININA MORRE ATINGIDA POR TIRO ACIDENTAL PELO AMIGO DE FARDA DA PM NA BAHIA.



Uma policial militar morreu depois de ter sido baleada na noite desta quinta-feira (12), na cidade de Poções, a 444 km de Salvador. A soldado Ana Maria Marques Costa, de 24 anos, lotada na 79ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Poções), foi baleada com um tiro acidental feito por um colega de batalhão.
O acidente teria acontecido por volta das 21h. Segundo a assessoria da Polícia Militar, durante o serviço, um colega de plantão na Central de Rádio, Sargento Luciano Reis Oliveira, foi manusear o armamento de Ana Maria, um revólver Taurus calibre 38, e ao retirá-lo do coldre houve o disparo, atingindo-a na cintura.

CANIBAIS VENDIAM CARNE HUMANA DENTRO DE COXINHA.


O trio preso em Garanhuns (PE) suspeito de canibalismo teria afirmado em depoimento à polícia que usava parte da carne das nádegas e das coxas das vítimas no recheio de salgados como coxinhas e empadas, que eram vendidas na cidade do agreste pernambucano. A informação foi confirmada ao R7, na manhã desta sexta-feira (13), pelo delegado responsável pelas investigações, Weslei Fernandes.

- Eles disseram que usavam principalmente parte das coxas, braços e nádegas das vítimas. Não temos como provar isso, mas pela veracidade de outras coisas que eles disseram é possível que seja verdade. Segundo Fernandes, o trio teria matado e comido pelo menos oito mulheres. Até o momento, porém, pedaços dos corpos de somente duas das vítimas foram localizados. O delegado afirma que os assassinatos faziam parte de rituais. As vítimas eram mortas a facadas e esquartejadas. Em seguida, o trio bebia o sangue e se alimentava da carne das mulheres mortas por quatro dias.

- Eles falaram que esse era um período de purificação, em que só comiam a carne humana. Os restos eram enterrados. Pelos relatos, parece coisa de filme.

Oferta de trabalho
Ainda de acordo com a investigação, as vítimas eram atraídas pelos suspeitos com ofertas de emprego. Os depoimentos apontam que os criminosos escolhiam as mulheres que eles acreditavam ser "pessoas más".

Os investigadores descobriram que uma das mulheres presas suspeita dos crimes usava uma identidade falsa. O documento pertencia a uma das mulheres mortas pelos criminosos em 2008. A Polícia Civil investiga se uma criança encontrada com os suspeitos era filha dessa vítima. A menina de cinco anos foi encaminhada para o Conselho Tutelar e, segundo conselheiros, está bastante abalada.

De acordo com o delegado, a criança também era alimentada com carne humana. A polícia investiga, inclusive, se os suspeitos teriam dado carne da mãe à garota, logo após seu assassinato - Os parentes disseram que quando a mulher desapareceu, em 2008, a criança também sumiu. Vamos apurar o parentesco e, se ficar comprovado, eles poderão ficar com a criança.

Fernandes contou que uma nona mulher estava para ser morta, mas teria faltado à ‘entrevista’ de emprego anunciada pelo trio. os policiais investigam outros crimes atribuídos ao grupo.

Diário Junto com os suspeitos, os investigadores apreenderam um diário. No caderno, uma das criminosas revelaria detalhes dos crimes, afirmando que eles eram premeditados. Em um dos trechos, segundo o delegado, ela teria escrito: “faz exatamente uma semana que uma segunda missão que fizemos, que foi a eliminação de um ser, (...) Agora nos preparamos para uma terceira missão”.

O diário teria ainda desenhos de como os corpos eram enterrados e os motivos para as mortes.fonte R7/camocim belo mar blog

CEARÁ REGISTRA TERCEIRA MORTE POR GRIPE A EM 2012,DIZ SECRETARIA DE SAÚDE DO CEARÁ.

Óbito foi confirmado na cidade de Monsenhor Tabosa nesta semana.
Além de Beberibe e Fortaleza, outras cidades confirmam casos da doença.

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Ceará registra a terceira morte por gripe A, também conhecida como conhecida como H1N1, de acordo com boletim semanal divulgado pela Secretaria da Saúde nesta sexta-feira (13). A terceira morte por conta da doença ocorreu em Monsenhor Tabosa, no interior do Ceará. O estado já havia registrado outros dois óbitos por gripe A neste ano, uma em Beberibe e outra em Fortaleza.
O estado também registra 21 novos casos da doença em relação ao último boletim divulgado. No total, são 69 confirmações de gripe A no Ceará em 2012. O boletim divulgado nesta semana mostra também que pela primeira vez foram registrados casos da doença em cidades além de Beberibe e Fortaleza.
Outras 14 cidades confirmaram casos da doença; Caucaia, na Grande Fortaleza, e Aracati, litoral Leste, tiveram cinco casos cada. O litoral Leste do Ceará concentra a maior parte dos casos registrados nesta semana.
Prevenção
A Secretaria de Saúde afirma que o momento é para prevenção e que a população deve estar atenta aos sintomas. Lavar as mãos o maior número de vezes e evitar contato com pessoas que apresentem os sintomas são as principais formas de prevenir, alerta a secretaria. Caso a pessoa sinta os sintomas como febre, tosse, coriza, falta de ar e dor no corpo, deve procurar imediatamente o posto de saúde.
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CEARENSE DE 104 ANOS RESGATA MEMÓRIAS DE FORTALEZA.

Capital cearense completa 286 anos nesta sexta-feira (13).
Homem de 104 anos fala do cotidiano da cidade quando era criança.

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valdemar caracas (Foto: Daniel Roman/Agência Diário)Valdemar Caracas, de 104 anos
(Foto: Daniel Roman/Agência Diário)
Quando Valdemar Caracas, 104 anos, mudou-se para Fortaleza, aos cinco anos de idade, os costumes e a cidade, que completa 286 anos nesta sexta-feira (13), eram bem diferentes. “Podia sentar na calçada. Quando eu era criança, eu não reunia ninguém. Eu era reunido. Menino não podia nada. Menino não podia ficar brincando na calçada, mas podia ficar conversando junto, ouvindo a conversa”, lembra sorrindo um dos homens mais velhos do Ceará.
O pai dele era empregado de um comércio em Fortaleza, que começava a fervilhar. Saiu de Pacoti, na região do Maciço de Baturité, com a família, e alugou uma casa de duas janelas no Centro de Fortaleza. “Quando a família era mais poderosa, alugava uma casa de três janelas”, afirma. A mãe, viúva, com seis filhos, casou-se de novo e teve mais sete filhos no segundo casamento, do qual Caracas é o primogênito.
Ainda na infância, Caracas lembra de quando o transporte primitivo, puxado por burros, foi substituído pelo bonde elétrico. “Ainda era para ter um daqueles que servia ao pobre. As passagens eram de um tostão, que eram 100 réis”, conta sobre o trajeto para a escola. Mas lembra que chegou a andar no transporte com o burro. “A família toda não cabia. Só cabiam cinco pessoas. Aí, a gente dividia”.
Diplomado pela escola de comércio em Fortaleza, Caracas teve a história confundida com a de Fortaleza em vários âmbitos. Foi o primeiro cronista esportivo do Ceará, pela Ceará Rádio Clube, além de ter sido correspondente do Jornal do Brasil e do Jornal dos Sports, ambos do Rio de Janeiro. No esporte, ajudou a fundar o Ferroviário Atlético Clube, em 1933, um dos mais tradicionais clubes com sede em Fortaleza até hoje. Na ocasião, era chefe de escritório da Rede de Viação Cearense e foi também técnico do time em 1945, ano em que o Ferroviário conquistou o seu primeiro título estadual.
A política de Fortaleza também teve Valdemar Caracas como vereador eleito em 1936. Mas em 1937 foi um dos que tiveram o mandato cassado pelo Estado Novo de Getúlio Vargas. Ainda na carreira política ajudou a fundar o Partido Socialista Brasileiro (PSB), em 1947, no Ceará. “Os costumes mudaram muito. Umas coisas melhoraram, outras pioraram”, opina.
Mesmo observando as mudanças , Caracas entende que Fortaleza “evolui, muda de lugar, de opinião, de gente, de tudo”, assim como o resto do mundo. Mas tem uma coisa que para ele não deveria mudar nunca: “leitura é a coisa mais importante da existência do homem. Meu pai era matuto de Pacoti, mas sabia ensinar, sabia corrigir. Sabia encaminhar os filhos para o destino conveniente”.
Catedral de Fortaleza (Foto: André Lima/Agência Diário)Cristiano Câmara mora atrás da catedral de Fortaleza e comenta como a paisagem no entorno mudou (Foto: André Lima/Agência Diário)
Fortaleza aos 286 anos
“Progresso é morar bem, viver bem com seu vizinho, ter a solidariedade humana”.
Falando dos tempos atuais, o bancário aposentado Cristiano Câmara, 76 anos, reclama dos “espigões”, dos “quadrados artificiais” e do trânsito caótico que agora estrangula sua rotina na travessa Baturité, no centro da cidade, um minúsculo pedaço da Fortaleza antiga. “Fortaleza está se tornando uma espécie de São Paulo tupiniquim. Para depois ficarem dizendo que a qualidade de vida piorou. E piorou mesmo”.
Progresso é morar bem, viver bem com seu vizinho"
Cristiano Câmara
Câmara mora atrás da catedral de Fortaleza, onde naqueles 150 metros os vizinhos ainda passam o açúcar por cima do muro. “Uma das coisas que constatei foi a crescente falta de solidariedade. Você não tem mais contato com o vizinho”.
Em meio à mudança de paisagem no entorno, a casa em que mora desde que nasceu tem jardim, varanda, quintal e uma árvore de 92 anos, um benjamim plantado pela mãe. Foi lá também onde criou os filhos e vive com a esposa, Douvina, 74 anos, e papagaia Rebeca. “Meus netos são criados em apartamento, naquela agonia. E quando chegam aqui ficam loucos. Sobem na árvore. Você sente o contato com a natureza”, afirma.
Para ele, apenas na periferia de Fortaleza ainda se pode ter esse contato com a natureza e ter essa vivência de comunidade. “Mas o pobre teve a cabeça feita para morar em um cubículo também, coitadinho”.
Câmara recorda que onde hoje está localizado o mercado central de Fortaleza, existiam casas bicentenárias. “Uma delas era do meu avô, que era pai de Dom Helder Câmara (arcebispo de Fortaleza indicado para o Nobel da Paz). Meu pai era o mais velho. Era um quintal só”.
A casa foi substituída pelo novo prédio, mas as memórias, fotografias, quadros, um relógio da década de 1930 e outros objetos ele guarda em sua casa.. “Família tradicional, metida a besta (risos). Hoje, se você perguntar ao jovem como era a casa do avô, ele nem sabe. A pessoa sem história é ave sem ninho, sem rumo”.
Em sua mocidade, na década de 1950, ele recorda que o lazer era diferente. “A gente era feliz no nosso entorno. Era no próprio dia a dia. Tinha praia, tinha cinema, a praça, o Passeio Público”. Na infância, década de 1940, a liberdade das brincadeiras na rua eram o contraponto dos limites dos pais. “A rua era o paraíso. Hoje, as crianças não têm essa liberdade, são estressadas. Os pais também não podem mais botar de castigo. Mas isso é família desajustada. A lei é do bem querer”, defende.
Mas engana-se quem pensa que Cristiano Câmara vê apenas o lado ruim da contemporaneidade de Fortaleza. “Eu sou mesmo que criança. Eu adoro shopping, porque eu não conhecia. É uma porção de bodeguinhas, uma em cima da outra”, disse. Mas argumenta que o shopping de hoje é criação de 3,5 mil anos atrás, quando a capital cearense nem existia ainda.fonte G1 CE/camocim belo mar blog