Após estranhamento inicial, 1ª unidade em SP recebe fila de clientes.
No cardápio estão ingredientes como carne de sol e queijo coalho.
Uma rede de fast food no Ceará faz sucesso com lanches com sabores nordestinos. No cardápio estão ingredientes como carne de sol, queijo coalho e hambúrguer de carneiro.
O franqueador Rony Ximenes é o proprietário da rede, que tem 48 lojas. Hoje, a vida dele é bem diferente daquela de tempos atrás, em que vendia lanches em um carrinho de rua, em Fortaleza.
O negócio se espalha por outros estados brasileiros. “É um produto que está sendo muito bem aceito no Norte e Nordeste e está vindo para o Sul e Sudeste e está sendo bem aceito. E nós temos perspectivas de abrir mais de 40 lojas nos próximos dois anos. Nossa indústria tem capacidade para 300 lojas”, diz Ximenes.
O franqueado Roberto Hayashi abriu a primeira franquia da rede na cidade de São Paulo. Escolheu um dos shoppings mais movimentados da Zona Leste, por onde passam mais de 4 milhões de pessoas por mês. Mesmo assim, os sanduíches nordestinos demoraram a cair no gosto do paulistano.
Não é todo o dia que se gente encontra na capital um lugar que vende macaxeira frita, sanduíche de carne de sol com fruta, hambúrguer de carne de carneiro. No começo, o pessoal estranhou, tanto que a loja teve prejuízo no primeiro ano. Até que resolveu fazer degustação: oferecer de graça para quem passa. Eles provaram e a história mudou.
Aos poucos, o movimento aumentou. Os clientes aprovaram a novidade e hoje a unidade de São Paulo é uma das que mais vendem. São 9 mil sanduíches por mês: um faturamento de R$ 120 mil.
“Ano a ano tem aumentado as vendas e do último ano pra cá aumentou cerca de 30% mês a mês. E está indo tão bem que eu estou com um planejamento de abrir mais duas lojas. Já tenho duas e tenho planejamento de abrir mais duas em outras cidades”, diz Hayashi.
O franqueado Roberto Hayashi abriu a primeira franquia da rede na cidade de São Paulo. Escolheu um dos shoppings mais movimentados da Zona Leste, por onde passam mais de 4 milhões de pessoas por mês. Mesmo assim, os sanduíches nordestinos demoraram a cair no gosto do paulistano.
Não é todo o dia que se gente encontra na capital um lugar que vende macaxeira frita, sanduíche de carne de sol com fruta, hambúrguer de carne de carneiro. No começo, o pessoal estranhou, tanto que a loja teve prejuízo no primeiro ano. Até que resolveu fazer degustação: oferecer de graça para quem passa. Eles provaram e a história mudou.
Aos poucos, o movimento aumentou. Os clientes aprovaram a novidade e hoje a unidade de São Paulo é uma das que mais vendem. São 9 mil sanduíches por mês: um faturamento de R$ 120 mil.
“Ano a ano tem aumentado as vendas e do último ano pra cá aumentou cerca de 30% mês a mês. E está indo tão bem que eu estou com um planejamento de abrir mais duas lojas. Já tenho duas e tenho planejamento de abrir mais duas em outras cidades”, diz Hayashi.
Na cozinha, a criatividade impera. Carne com abacaxi, banana, uva passa. Hambúrguer metade carne de boi, metade de frango. Hambúrguer de picanha e uma dose de manteiga nos sanduíches. Para acompanhar, sucos de frutas nordestinas: sapoti, açaí e graviola.
Se existe uma receita de sucesso, ela está no sanduiche que vende 2,5 mil unidades por mês. Nele vão carne de sol, queijo coalho e salada, tudo no pão árabe.
“É o nosso um campeão de vendas. Da junção do nosso pão árabe levemente doce, com a carne de sol levemente salgada e seca, dá consistência do queijo coalho. Ficou um produto final com uma textura muito gostosa e excelente”, diz o franqueado.
Até o nome do sanduíche é curioso: pai d’égua - uma expressão típica do nordeste. “É um sanduiche muito nordestino e ninguém sabia como dizer um nome que sugerisse nordestino. Pai d’égua quer dizer um cara legal. É um produto bacana, ‘o produto pai d´égua, o produto legal’”, explica.
Outro prato com nome curioso é o sanduíche de hambúrguer de carneiro com macaxeira frita: berro burguer. “Bota um nome que qualquer carneiro faz. E ficou ‘berro burguer’. Na nossa loja chama: ‘me dá um berro burguer’”, diz.
A rede tem uma central de produção. E as franquias já recebem todos os ingredientes semiprontos e ensacados. É só tirar do saquinho e por direto na chapa. Em quatro minutos está pronto. Na hora do almoço, dois funcionários dão conta do recado. Fazem 120 sanduíches por hora.
“Eu monto. Então nós dois temos que entrar em sintonia nós dois. Porque se demorar aqui o meu pão acaba queimando. Então, eu tenho que apressar ele para o lanche sair rápido da chapa dele lá, e na minha aqui o pão não ressecar”, diz o chapeiro Antonio Marinho.
Hambúrguer a partir de R$ 2,99
Os sanduíches são caprichados. Têm até de 350 gramas. Mas nem por isso pesam no bolso. Como a rede produz quase tudo no Nordeste, sem intermediários, o preço cai. Aqui tem hambúrguer a partir de R$ 2,99.
Os sanduíches são caprichados. Têm até de 350 gramas. Mas nem por isso pesam no bolso. Como a rede produz quase tudo no Nordeste, sem intermediários, o preço cai. Aqui tem hambúrguer a partir de R$ 2,99.
“Lá o custo é muito baixo, de mão de obra, de energia. Então nós conseguimos com isso baratear, nós diminuímos muito a nossa margem na indústria para que o preço feche 30% a 40% mais barato que o mercado. Então por nós produzirmos tudo, o pão, a carne, tudo, nós conseguimos ter custo baixo.”
Para montar uma franquia da rede, o investimento é a partir de R$ 185 mil. Inclui a loja montada, em um espaço de 40 metros quadrados ou mais, com bancadas e equipamentos como chapa, fritadeira e geladeira. A franquia treina os franqueados e os funcionários.
E se no começo os clientes estranharam, hoje fazem fila na loja, com água na boca. Não há dúvida: o sabor nordestino pegou. “Eu comi e achei uma delícia. Porque eu já comi pastel de carne seca com queijo essas coisas, mas esse daqui é a primeira vez (...). É um sanduiche ‘pai d’égua’”, afirma o consumidor Ricardo de Morais.
“O Nordeste hoje está na febre do turismo. As pessoas vão lá, conhecem nossas lojas, quando chegam em São Paulo procuram o nosso sabor. Eu acredito não só em São Paulo, Brasília, tudo. Então é isso que está se espalhando. Hoje, não existe mais um produto do Sul, um produto do Nordeste. Hoje o Brasil é um todo”, conclui Ximenes.fonte G1 CE/camocim belo mar blog
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