Com 140 doadores efetivos de órgãos e tecidos para transplantes, o Ceará confirmou a posição de segundo estado com maior número de doadores efetivos do país
Por milhão da população (pmp), o Ceará teve 22,1 doadores efetivos, atrás apenas de Santa Catarina, com 25,6 doadores efetivos por milhão da população, 120 doadores em número absoluto. Depois do Ceará aparecem o Distrito Federal, com 20,8 doadores efetivos pmp, São Paulo (19,1) e Rio Grande do Sul (17). Os números são do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), divulgado esta semana pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos e Tecidos (ABTO).
O Ceará fez nos três primeiros trimestres do ano 315 notificações de doadores potenciais, efetivando 140. Para a efetivação de doadores, foram realizadas 222 entrevistas familiares e 76 famílias recusaram a doação, percentual de 34%, maior causa da não efetivação de doadores. O Ceará é o terceiro estado com menos recusas de doação de órgãos e tecidos entre as famílias entrevistadas, atrás de Minas Gerais (30%) e Rondônia (33%). Em todo o Brasil, até setembro, foram realizadas 2.617 entrevistas e 1.707 famílias recusaram a doação, representando 65% de respostas negativas.
Campeão em fígado
No terceiro trimestre do ano, o Ceará confirmou a condição de maior transplantador de fígado do país por milhão da população. Até setembro, haviam sido realizados 128 transplantes do órgão no Estado, 20,2 transplantes pmp, à frente de Santa Catarina (18,1) e Pernambuco (15,9). Foi mantida, também, a segunda colocação em transplantes de coração, com 3,6 transplantes pmp, atrás do Distrito Federal (6,7). Houve avanço de quinta para quarta colocação em transplantes de pâncreas (1,4 pmp) e de sétima para sexta colocação em transplantes de rim (32,8 pmp).
Este ano, até o mês de outubro, o Ceará já superou os números do ano passado em transplantes de coração e medula óssea. Foram realizados 1.019 transplantes realizados, sendo 231 de rim, 8 de rim/pâncreas, 27 de coração, 141 de fígado, 3 de pulmão, 20 de medula óssea, 14 de valva cardíaca, 561 de córnea 1 de pâncreas isolado, 2 de pâncreas pós-rim e 11 de esclera.
Já são mais transplantes que os realizados anualmente até 2010. Desde 2007, o Ceará bate recordes sucessivos de transplantes. Naquele ano, foram realizadas 654 cirurgias, contra as 446 do ano anterior. Em 2008, novo recorde, com 742 transplantes realizados. Em 2009, foram 760 transplantes, e em 2010, o total ficou em 872. Em 2011, a marca dos mil procedimentos foi ultrapassada com a realização de 1.297 transplantes.fonte:jangadeiro online/camocim belo mar blog
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