Músico pernambucano teve de mentir idade para se alistar.
Admiradores celebram nesta quinta (13) centenário de Luiz Gonzaga.
O pernambucano Luiz Gonzaga prestou serviço ao Exército no Ceará durante nove anos, entre 1930 e 1939. Gonzaga faria 100 anos nesta quinta-feira (13). Quando ele chegou ao Ceará, então com 17 anos, Luiz Gonzaga aumentou a idade para se alistar. As Forças Armadas exigiam idade mínima de 21 anos para ingressar.
“Ele fugiu porque queria ver coisas diferentes. Dos filhos de Januário e Santana [pais de Luiz Gonzaga], ele era o que tinha mais visão, tanto que, quando ele saiu daqui, todos foram atrás”, diz o sobrinho do Rei do Baião, Joquinha Gonzaga. Antes de decidir sair de casa, ele havia levado uma surra dos pais por causa de uma história de amor mal resolvida.
Até de se alistar no 23º Batalhão, Luiz Gonzaga teve que viajar no lombo de um animal da cidade natal, Exu, em Pernambuco, até Crato, no Sul do Ceará, e depois viajou de trem paraFortaleza. No Crato, ele se maravilhou com as belezas naturais da Chapada do Araripe, de acordo com o sobrinho. O gosto pela cidade o levou a gravar a música “Eu vou pro Crato”.
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Ele recebeu baixa das Forças Armadas em 27 de março de 1939, em Barbacena, Minas Gerais. “De Minas Gerais, ele foi ao Rio de Janeiro, onde ia pegar um navio de volta pro Recife”, diz o sobrinho. “Nesse intervalo, ele foi ficando e os amigos sempre pediam para se ele se apresentar em um cabaré, em algum lugar. Foi quando ele teve coragem e se apresentou para um turma de universitários”, conta Joquinha Gonzaga.
Outra forte relação que Luiz Gonzaga tinha com o Ceará era a amizade com Humberto Teixeira, com quem escreveu dezenas de música em parceria, inclusive o maior sucesso do Rei do Baião: Asa Branca.fonte:g1 ce/camocim belo mar blo
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