RESTOS MORTAIS DE RAFAELA ESTAVAM DENTRO DE UM POÇO EM UM TERRENO DE DIFÍCIL ACESSO
Um crime bárbaro foi confirmado no final da tarde de ontem (10), em Cascavel. Depois de mais de seis horas de buscas, equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil encontraram dentro de um poço de aproximadamente seis metros o corpo de uma menina de apenas cinco anos.
Ela e o esposo, que são primos, decidiram jogar o corpo no buraco na mesma noite em que a morte aconteceu. O local fica em um terreno próximo à Estrada Jota Esse, Rodovia 486, sentido Espigão Azul. Para chegar até o fundo do poço, os bombeiros tiveram que retirar blocos de concreto e muita terra que haviam sido jogados.
O tio da criança, Valdomiro Trates, esteve no local e acompanhou o trabalho dos profissionais até encontrar o corpo. Os restos mortais estavam enrolados em um cobertor. O corpo foi levado ao IML (Instituto Médico Legal).
Confissão
A polícia chegou até os dois após um tio da criança registrar um boletim de ocorrência pelo desaparecimento da garota. Durante depoimento, mãe e padrasto entraram em contradição e, depois, confessaram o crime. Gilmar afirmou que não teve o objetivo de matar Rafaela. A mãe, que está grávida, disse que foi pega de surpresa e não esperava pela morte da filha.
Os dois foram presos em flagrante por ocultação de cadáver. De acordo com a polícia, um inquérito será aberto e eles devem responder também por homicídio qualificado. Gilmar foi encaminhado para a carceragem da 15ª SDP (Subdivisão Policial) onde acabou sendo agredido por colegas de cela na noite de ontem (10).
Agentes penitenciários explicaram que, devido à comoção social, encaminharam Gilmar para uma cela especial onde estava com quase 20 presos. Aproximadamente duas horas após ter sido levado para a carceragem, os demais detentos, indignados com o crime, resolveram agredir o homem.
Os ferimentos só não foram mais graves porque os agentes retiraram Gilmar da cela rapidamente. O homem foi encaminhado pelo Siate para o Hospital Universitário, com escolta. A mãe da menina também está presa, apontada como cúmplice do crime. Ela é mantida algemada fora das celas.
Segundo os agentes, caso Vaní seja colocada juntamente com outras detentas, o risco de agressão é grande.fonte:O Presente/camocim belo mar blo
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