Ativistas protestam contra lei que permite esse tipo de arranjo no Marrocos
Ativistas protestam, em frente à corte de Larache, contra a lei que forçou jovem a casar com estuprador
AFP PHOTO / ABDELHAK SENNA
Da Redação
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Ativistas dos direitos das mulheres intensificaram protestos, nesta quarta-feira, no Marrocos, contra leis que permitem estupradores se casarem com suas vítimas.
O assunto se tornou pauta depois que Amina Al Filali, de 16 anos, se suicidou por ter sido obrigada a casar com o homem que a violentou.
A adolescente bebeu veneno de rato na semana passada, na cidade de Larache, após ter sido espancada durante os cinco meses em que ficou casada a força
O estuprador tentou escapar da prisão invocando um artigo do código penal que autoriza esse tipo de prática.
Jornais estrangeiros relatam que testemunhas disseram que o marido ficou furioso quando Amina tomou o veneno e a arrastou pelos cabelos pela rua; ela morreu logo depois.
O pai de Amina afirmou em entrevista ao site goud.ma que foi aconselhado por funcionários judiciais a aceitar o acordo com o estuprador.
Famílias muitas vezes concordam com este tipo de arranjo nos países árabes, já que a perda da virgindade de uma mulher fora do casamento é considerada uma desonra.
Uma petição online foi iniciada e mais protestos, contra a lei chamada de constrangedora pelos ativistas, estão planejados para o próximo sábado.
fonte,daredaçãoband/camocim belo mar blog
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