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domingo, 29 de abril de 2012

PROFESSORA DEIXA SALA DE AULA E FAZ SUCESSO COM VIDEOCLIPES NA INTERNET.LPES



Videoclipe de 'Bad Boy de Carrão' já tem mais de 400.000 visualizações.
Fátima passou de professora a cantora e 'locutora de som de carro'.


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Fatinha compõe desde os 15 e deixou de ser professora para virar 'locutora de carro de som' em Crateús' (Foto: Fatinha Marques/ Arquivo Pessoal )Fatinha compõe desde os 15 e deixou de ser professora para virar 'locutora de carro de som' em Crateús (Foto: Fatinha Marques/Arquivo Pessoal )
Os 400 mil acessos com o videoclipe de “Bad Boy do Carrão” são pouco para a locutora e ex-professora Fátima Marques, que pretende fazer renda com a fama obtida na web e levar o trabalho de cantora do sertão do Ceará para todo o Brasil. Fátima tem 45 composições, gravou duas canções em estúdio e quer lançar novo videoclipe inspirado na “Suellen”, personagem de Ísis Valverde na novela “Avenida Brasil”.
“Nunca ganhei dinheiro por causa do vídeo. Quero mudar a minha vida pelo menos um pouco”, afirma Fatinha, como é conhecida a “locutora de carro de som”, de 50 anos, que faz divulgações nas ruas de Crateús em um Corcel do ano de 1958 dirigido pelo marido.
 
Fatinha trabalha com o marido em um Corcel 78 fazendo divulgações na cidade em que mora (Foto: Fatinha Marques/ Arquivo Pessoal)Fatinha trabalha com o marido em um Corcel 78
fazendo divulgações na cidade em que mora
(Foto: Fatinha Marques/ Arquivo Pessoal)
'Locutora de carro de som'
Graduada em pedagogia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Fátima trabalhou 12 anos como professora em Crateús e decidiu seguir carreira artística depois de problemas que a fizeram terminar o primeiro casamento. “Deixei as salas de aula e conheci meu atual marido, que é músico. Foi o côncavo e o convexo. Finalmente, pude realizar o sonho de cantar e há mais de 15 anos trabalho como locutora de carro de som e radialista na cidade”, explica
O videoclipe de "Bad Boy do Carrão", composição da própria Fatinha, já tem mais de 400.000 visualizações (Foto: Fatinha Marques/ Arquivo Pessoal)Com o sonho realizado, Fatinha teve a oportunidade de dar voz às canções que escrevia desde os 15 anos de idade. “Sempre gostei muito de escrever e hoje tenho mais de 45 composições”, relata. As letras são inspiradas em histórias de relacionamentos amorosos vividos por ela mesma e por amigos. Mas as duas únicas canções que gravou em estúdio (“Bad Boy do Carrão” e “Esse cara é muito mala”) se assemelham às músicas do forró tocadas pelas bandas comerciais do estado. A cantora mantém uma página na internet em que publica músicas, fotos e vídeos.
O videoclipe de "Bad Boy do Carrão", composição
da própria Fatinha, já tem mais de 400.000 acessos
(Foto: Fatinha Marques/ Arquivo Pessoal)

Fama virtual
“Bad Boy do Carrão”, o hit de maior sucesso da locutora, fala dos “filhinhos de papai” que gostam de chamar a atenção das garotas exibindo carros com som em volume alto e ganhou videoclipe feito com a ajuda de dois amigos. “Dois rapazes me ajudaram. Um fez as as imagens e o outro editou. Foi muito rápido”, diz. Publicado há um ano, o vídeo já teve mais de 480.000 acessos no youtube e o segundo clipe ("Esse cara é muito mala"), lançado em janeiro, segue no mesmo ritmo e já acumula 8.400 visualizações. “Posso ser sincera? Acho que o que chamou atenção nos vídeos foi o meu jeito, aquela loucura de se vestir toda 'emperiquitada', com roupas feias e a minha dança”, admite dizendo que nunca teve a intenção de chamar atenção com o seu “jeito simples”.
A próxima música de Fatinha que deve ganhar um videoclipe ainda está em fase de produção, mas ela adianta que é uma homenagem a “Suellen”, personagem de Ísis Valverde na novela “Avenida Brasil”. “Agora, já faço parte de uma produtora e, se tudo der certo, o clipe vai ser gravado em Fortaleza e lançado em maio”, afirma. Com isso, a locutora de carro de som quer alavancar a carreira e receber convites para se apresentar em emissoras de TV nacionais,  a exemplo da ex-lavradora Stefhany (que virou hit na internet com o vídeo “Eu Sou Stefhany – no meu Crossfox). “Acompanhei toda a carreira da Sthefhany e me inspiro nela porque quero ganhar dinheiro com o que faço. Aliás, também acho que eu mereço uma vida um pouquinho melhor”, afirma.fonte G1 CE/camocim belo mar blog

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