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domingo, 8 de abril de 2012

TERESÓPOLIS AMANHECE COM SOL E MORADORES SEGUEM LIMPEZA DA CIDADE.



Temporal atingiu o município da Região Serrana do Rio na última sexta (6).
Deslizamentos de terra deixaram cinco mortos e quase mil desabrigados.

Tássia ThumDo G1 RJ
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Dois dias após chuva, Teresópolis amanhece com sol (Foto: Tássia Thum / G1)Dois dias após chuva, Teresópolis amanhece com sol (Foto: Tássia Thum / G1)
Após a forte chuva que atingiu Teresópolis, na Região Serrana do Rio, na noite de sexta-feira (6), matando cinco pessoas, moradores se mobilizam para minimizar os rastros de destruição provocados pelas águas. Com o sol que apareceu na cidade na manhã deste domingo (8), a população continua retirando a lama das casas e contabilizando os prejuízos após a enxurrada. De acordo com um boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal, até as 18h de sábado (7),994 pessoas permaneciam desalojadas.
Foram interditadas 160 casas, sendo sete no Bairro de Fátima; 30 no Perpétuo; 27 no Rosário; cinco no Barroso; duas no Pimentel; seis no Vale da Revolta; 75 em Araras e Santa Cecília; e oito na Coréia. A Defesa Civil trabalha em estado de atenção e mantém equipes nas ruas fazendo o trabalho de avaliação de danos e vistorias.
Na ausência do serviço de limpeza do municipio, o carteiro Hamilton Monerat resolveu por conta própria fazer a limpeza de parte da Avenida Oliveira Botelho, que fica no alto da cidade, uma das principais vias do município. Para ele, as ruas sujas atrapalham o movimento do comércio e dos carros. "A gente cobra muito das autoridades, mas participamos pouco. Se cada um fizer um pouquinho, conseguimos voltar à normalidade mais rápido. Acredito que enquanto não houver mudança na política habitacional, vamos continuar sofrendo", disse ele.
O carteiro Hamilton Monerat resolveu por conta própria fazer a limpeza de parte da Avenida Oliveira Botelho (Foto: Tássia Thum / G1)O carteiro Hamilton Monerat resolveu por conta própria fazer a limpeza de parte da Avenida Oliveira Botelho (Foto: Tássia Thum / G1)
De acordo com o secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Viana, o sistema de alerta evitou um "desastre maior" na região serrana do Rio. O temporal provocou 20 deslizamentos de terra só no município de Teresópolis. Além dos cinco mortos, que já foram identificados pelo Instituto Médico Legal (IML), 15 pessoas ficaram feridas.
"A gente lamenta o número de óbitos, mas as primeiras informações da meteorologia não davam conta de alerta alto e sim moderado. O alarme funcionou e pessoas foram retiradas das áreas de risco. O tempo foi curto, mas as sirenes foram acionadas e evitamos um desastre maior, como o que ocorreu em Friburgo no ano passado", afirmou o secretário.
Moradores ouvidos pelo G1 afirmaram que a sirene demorou para tocar e que o alerta só teria sido dado depois que casas já estavam destruídas pela força da água. A Defesa Civil Estadual - que monitora permanentemente as sirenes - não tem registro de falha.
De acordo com Viana, a meta do governo é evitar mortes causadas pelas chuvas e, para isso, estão sendo comprados 2,4 mil novos pluviômetros que serão distribuídos nas áreas de risco. Esse aparelho permite monitorar a formação das tempestades.
Cestas básicas
A Secretaria Nacional de Defesa Civil, ligada ao Ministério da Integração, enviou neste sábado 600 cestas básicas para ajudar os desabrigados no município. O pedido foi feito pelo governo do Rio.
Além disso, três técnicos do Grupo de Apoio a Desastres foram ao local dos deslizamentos para avaliar a situação e verificar as necessidades. O secretário nacional de Defesa Civil afirmou estar em contato com o governo do Rio de Janeiro e a prefeitura de Teresópolisdesde esta sexta para garantir apoio na ajuda às vítimas do desastre.fonte G1 RJ/camocim belo mar blog

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