Pé de Anjo, que desponto para o futebol no Flamengo, lembra que foi o Galinho que lhe ensinou a bater na bola
Marcelinho Carioca aprendeu a bater faltas com o ídolo ZicoMarco Antônio Rezende/Folhapress
Ele recordou que, além de Zico, outro que ficava cobrando faltas era Bebeto. “Eles me davam algumas dicas de como bater na bola, quando pega mais efeito”.
Marcelinho Carioca nem acreditou no que estava acontecendo. “Olha como é a vida. Eu colecionava figurinhas da Copa de 82 e, de repente, estava treinando e jogando com ele. Foi um grande privilégio ter tido essa convivência e extremamente gratificante pra mim, pois ele foi sempre meu grande ídolo, desde a época em que jogava no Madureira e era flamenguista. Só o futebol para proporcionar essas coisas”.
Além de ter aprendido com o ex-camisa dez rubro-negro, Zico está marcado na carreira de Marcelinho para sempre. “A minha estreia como profissional do Flamengo aconteceu no clássico contra o Fluminense, no dia 30 de novembro de 1988. Eu entrei aos 11 minutos do segundo tempo justamente no lugar do Zico, quando tinha 16 anos”. O rubro-negro venceu o rival por 1 a 0, no Maracanã, com gol de Bebeto.
Porém, na concentração, horas antes da estreia, Marcelinho recebeu um grande conselho de Zico. "Junte-se aos bons que será um deles; se juntar aos maus será pior do que eles", relembrou.
“O que ele quis dizer pra mim é que a minha vida poderia mudar de uma hora pra outra. Com mais de cem mil pessoas no estádio, eu poderia me consagrar e ficar conhecido e famoso de um dia para outro. Me pediu pra saber separar o joio do trigo. Esse ensinamento foi sensacional e jamais vou esquecer para o resto da minha vida. Além de extraordinário jogador, é exemplo de vida, cidadão, de pai, de homem. É uma referência mundial dentro e fora do esporte”.
Amigo
Marcelinho Carioca lembra que Zico sempre foi uma pessoa bastante agradável e amiga. “Tinha hora pra tudo com ele: da brincadeira, da zoação, mas na hora de ser profissional, também. Uma vez entrei em campo com um meião abaixado. Ele me chamou a atenção, destacando que essa não era uma postura de um jogador profissional, que tinha que colocar a camisa dentro do calção, e o meião lá em cima”.
Apesar da ‘ligeira bronca’, Marcelinho não ficou chateado com a chamada de atenção. de Zico. “A turma obedece quando um profissional desse porte fala ainda mais sendo o Zico. É um conselho desses é de pai para filho”.
Marcelinho destacou que muito tempo se passou e hoje se aposentou dos gramados, mas mantém a boa convivência com o Galinho de Quintino. “Quando vou ao Rio, a gente se encontra, em um clima de maior respeito, carinho e admiração”.fonte:esportedabamd/camocim belo mar blog
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Marcelinho Carioca ganhou fama nos gramados por ser um especialista em cobranças de falta. E o primeiro professor a ensiná-lo a arte de bater na bola foi Zico, que neste domingo completa 60 anos.
Em 1988, o Pé de Anjo havia acabado de sair do juvenil para o profissional do Flamengo graças ao ex-técnico, Telê Santana. Após o treino, Marcelinho ficou observando como Zico executava as cobranças de faltas. Aproximou-se do Galinho de Quintino e falou. “Seu Zico posso ir aí?”. A resposta veio imediata. “Não só pode ficar olhando como eu quero que você venha aqui também cobrar as faltas. Muitas pessoas já falaram de você. Sei de sua competência”, relembrou em entrevista aoPortal da Band.
Em 1988, o Pé de Anjo havia acabado de sair do juvenil para o profissional do Flamengo graças ao ex-técnico, Telê Santana. Após o treino, Marcelinho ficou observando como Zico executava as cobranças de faltas. Aproximou-se do Galinho de Quintino e falou. “Seu Zico posso ir aí?”. A resposta veio imediata. “Não só pode ficar olhando como eu quero que você venha aqui também cobrar as faltas. Muitas pessoas já falaram de você. Sei de sua competência”, relembrou em entrevista aoPortal da Band.
Ele recordou que, além de Zico, outro que ficava cobrando faltas era Bebeto. “Eles me davam algumas dicas de como bater na bola, quando pega mais efeito”.
Marcelinho Carioca nem acreditou no que estava acontecendo. “Olha como é a vida. Eu colecionava figurinhas da Copa de 82 e, de repente, estava treinando e jogando com ele. Foi um grande privilégio ter tido essa convivência e extremamente gratificante pra mim, pois ele foi sempre meu grande ídolo, desde a época em que jogava no Madureira e era flamenguista. Só o futebol para proporcionar essas coisas”.
Além de ter aprendido com o ex-camisa dez rubro-negro, Zico está marcado na carreira de Marcelinho para sempre. “A minha estreia como profissional do Flamengo aconteceu no clássico contra o Fluminense, no dia 30 de novembro de 1988. Eu entrei aos 11 minutos do segundo tempo justamente no lugar do Zico, quando tinha 16 anos”. O rubro-negro venceu o rival por 1 a 0, no Maracanã, com gol de Bebeto.
Porém, na concentração, horas antes da estreia, Marcelinho recebeu um grande conselho de Zico. "Junte-se aos bons que será um deles; se juntar aos maus será pior do que eles", relembrou.
“O que ele quis dizer pra mim é que a minha vida poderia mudar de uma hora pra outra. Com mais de cem mil pessoas no estádio, eu poderia me consagrar e ficar conhecido e famoso de um dia para outro. Me pediu pra saber separar o joio do trigo. Esse ensinamento foi sensacional e jamais vou esquecer para o resto da minha vida. Além de extraordinário jogador, é exemplo de vida, cidadão, de pai, de homem. É uma referência mundial dentro e fora do esporte”.
Amigo
Marcelinho Carioca lembra que Zico sempre foi uma pessoa bastante agradável e amiga. “Tinha hora pra tudo com ele: da brincadeira, da zoação, mas na hora de ser profissional, também. Uma vez entrei em campo com um meião abaixado. Ele me chamou a atenção, destacando que essa não era uma postura de um jogador profissional, que tinha que colocar a camisa dentro do calção, e o meião lá em cima”.
Apesar da ‘ligeira bronca’, Marcelinho não ficou chateado com a chamada de atenção. de Zico. “A turma obedece quando um profissional desse porte fala ainda mais sendo o Zico. É um conselho desses é de pai para filho”.
Marcelinho destacou que muito tempo se passou e hoje se aposentou dos gramados, mas mantém a boa convivência com o Galinho de Quintino. “Quando vou ao Rio, a gente se encontra, em um clima de maior respeito, carinho e admiração”.fonte:esportedabamd/camocim belo mar blog
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