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quarta-feira, 22 de maio de 2013

MULHER É MORTA EM RITUAL DE MARGIA NEGRA NA ZONA NORTE DE NATAL.


Policiais civis da Delegacia de Capturas (Decap) prenderam, na tarde de ontem, três homens suspeitos de assassinar, em rituais de magia negra, Edilma Dantas de Souza, 41 anos. O corpo da mulher foi encontrado enterrado no quintal da casa de um dos acusados, no loteamento Jardim Progresso, zona Norte de Natal. Revoltada com o crime, a população ateou fogo e apedrejou a residência do acusado.

Júnior SantosLocal onde a Polícia Civil encontrou o corpo de Edilma Dantas, no loteamento Jardim ProgressoLocal onde a Polícia Civil encontrou o corpo de Edilma Dantas, no loteamento Jardim Progresso

Edilma estava desaparecida desde o dia 3 de abril deste ano, quando seu irmão prestou queixa de desaparecimento. Segundo o irmão da vítima, ela saiu de casa, no Bairro Nordeste, com destino ao Jardim Progresso, onde se encontraria com um homem identificado como João Maria Guedes, 32 anos, conhecido como “João Macumbeiro”, pessoa conhecida da família. Desde então, Edilma não foi mais vista.

Segundo o delegado Ben-Hur de Medeiros, titular da Decap, durante as investigações João Maria foi ouvido duas vezes e a polícia percebeu que ele tinha envolvimento com o desaparecimento. Ontem à tarde, a polícia prendeu João e ele confessou ter participado de um ritual de magia negra em que a vítima foi morta e indicou a participação de outros dois suspeitos: Gildázio da Cruz Gomes, 35 anos e Jarbas Gomes de Menezes, 32 anos, conhecido como “Lilico”. Os dois últimos negam a participação na morte de Edilma.

De acordo com João Maria, a vítima foi enforcada por Jarbas Gomes após ter sido embriagada e ter tido sangue de bode derramado em seu corpo. “Ele dizia estar possuído por Lúcifer”, afirma João. Após cometer o crime na casa de Jarbas, o trio teria levado o corpo para a casa de João Maria, no loteamento Jardim Progresso, e o enterrado no quintal. No local funcionava um terreiro onde seriam realizados rituais.

O corpo foi encontrado pela Polícia Civil na tarde de ontem. Os vizinhos de João Maria ficaram revoltados com o assassinato. Após a saída da polícia do local, um grupo ateou fogo e apedrejou a casa.

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