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domingo, 23 de junho de 2013

PROTESTO EM BH FOGE DO CONTROLE E PROVOCA CENÁRIO DE GUERRA;22 SÃO PRESOS.

Dois homens caíram de viaduto; pelo menos 15 pessoas se feriram

    , do R7 MG
Adolescente de 16 anos foi atendido com suspeita de traumatismo cranianoEdcley Araújo/Hoje em Dia
Belo Horizonte viveu horas de cidade em guerra neste sábado (22). O protesto que reuniu cerca de 100 mil pessoas na Pampulha, durante o jogo entre Japão e México no Mineirão, terminou em um violoneto confornto com a polícia.
O que se viu a seguir foi um rastro de destruição. Vândalos destruíram agências bancárias, concessionárias de veículos, uma faculdade e tentaram invadir até o Batalhão do Corpo de bombeiros.
Pela segunda vez na semana, dois jovens cairam de um viaduto na avenida Antônio Carlos e se feriram gravemente durante confrontos com a Polícia Militar. O primeiro acidente ocorreu por volta das 17h da tarde deste sábado (22), quando manifestantes teriam sido cercados pela tropa na saída do viaduto José Alencar. A segunda vítima se feriu meia hora depois.
Na segunda-feira (17), outro jovem caiu da estrutura de cinco metros ao correr de bombas lançadas pelos militares.

Caio Thiago Tomé Lopes, 17 anos, foi atendido pelo Corpo de Bombeiros e levado para o pronto-socorro do Hospital João 23 com traumatismo craniano e fratura nos braços e pernas. A outra vítima ainda não teve o nome divulgado.
Pelo menos outras dez pessoas foram feridas, entre jornalistas, manifestantes e militares. Ainda não há registro de presos.

Situação fora de controle
O coronel Marcio Sant´ana, comandante da Polícia Militar de Minas Gerais, em entrevista à Rádio Itatiaia, pediu para que os manifestantes voltem para casa para facilitar a repressão a atos de agressão e vandalismo. À Band News, o major Gilmar Luciano fez um apelo para que os manifestantes voltem para a casa porque em breve a repressão a atos de vandalismo será mais dura.
Relatos nas redes sociais indicam que o Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) se reúne na avenida Coronel José Dias Bicalho, com armamento pesado, esperando a ordem do comando para agir. O blindado da PM, conhecido como "Caveirão", foi posicionado na Antonio Carlos.
Manifestantes também relatam a presença de jovens armados com facas e cacos de vidro no meio da multidão. Placas foram arrancadas e incendiadas na Antonio Carlos. Carros da UFMG também foram apedrejados. Plantas foram arrancadas e despejadas na pista. Coqueteis molotov chegaram a ser atirados em direção a um posto de combustíveis, que não foi atingido.
Torcedores que deixavam o Mineirão, após a partida entre México e Japão, ficaram acuados no estádio, já que o confronto ocorre nas vias de acesso. Vândalos atacaram uma estação do BRT e tentaram até invadir o Batalhão do Corpo de Bombeiros localizado na avenida. Uma agência bancária, uma concessionária de veículos e uma faculdade tiveram as fachadas destruídas.
Tensão

A confusão começou na Abraão Caram, quando um grupo começou a atirar pedras e foguetes na Tropa de Choque. Os militares revidaram com tiros de borracha, bombas, gás lacrimogêneo e spray de pimenta. O viaduto onde o jovem se acidentou serve de barreira para policiais e manifestantes.

A situação saiu de controle e quem protestava pacificamente acabou enredado na confusão. Helicópteros da PM ajudam a soltar bombas para dispersar a população nas vias de acesso ao Mineirão. Segundo a própria polícia, cerca de 100 mil pessoas se reúnem na Pampulha. Com o fim da tarde, a multidão se dispersou. 

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