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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

SAFRA DO CEARÁ EM 2013 DEVERÁ SER A 3ª- PIOR EM 18 ANOS PROJETA IBGE.


Expectativa é que o Estado produza 329.018 toneladas de grãos no ano
Foto: Denise Mustafa/ Diário do Nordeste
Feijão de corda teve redução de 72,61% em relação ao mês de janeiro. Foto: Denise Mustafa/ Diário do Nordeste
A produção agrícola para 2013 no Ceará deve ser a terceira pior dos últimos 18 anos, de acordo projeção do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado nesta quinta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A expectativa é que o Estado produza 329.018 toneladas de grãos no ano. Comparada a junho, a previsão caiu 11,45%, já que no mês referido o levantamento previa que o Ceará iria produzir 371.581 toneladas. Houve ainda uma redução de 73,61% se comparada a safra estimada de julho com a de janeiro, que presumia 1.246.856 de toneladas.
“Julho se diferenciou porque, no período da pesquisa, a quantidade de chuva que caiu no Estado foi maior que o comum, historicamente. Mas isso não refletiu, não deu para garantir uma estimativa maior. Para a agricultura, a safra foi menor”, afimrou Regina Dias, coordenadora do Grupo de Coordenação de Estatísticas Agropecuária do Ceará.
A perspectiva, no entanto, subiu 40,69% em relação ao ano de 2012, que teve produção de 233.857 toneladas. O ano passado foi considerado o pior da safra em 17 anos, em decorrência da estiagem.
A safra de 2013 também perdeu para a de 1998, cuja produção foi de 265.870 toneladas, segundo a pesquisa.
Nacionalmente, em julho, o IBGE totalizou estimativa para a safra de 187,9 milhões de toneladas para 2013, 16,1% maior que a de 2012. Proporcionalmente, o crescimento é menor do que o registrado no Ceará (40,69%).

Foto: Kid Júnior/ Diário do Nordeste
Foto: Kid Júnior/ Diário do Nordeste
Milho e feijão de corda têm produção alterada negativamente
Produzidos em todos os municípios cearenses, o milho e o feijão de corda tiveram declínio na produção em relação ao início do ano por conta da estiagem, segundo o relatório.
O milho (grão e semente), que é o produto com maior participação da safra de grãos, sofreu declínio de 79,88% em seis meses. Em janeiro, a produtividade esperada era de 882.601 toneladas, reduzindo para 177.598 em julho.
“Todos os grãos tiveram declínio. O milho, por exemplo, é bastante exigente em relação à água e, por isso, a produção dele caiu”, afirma a coordenadora.
O feijão de corda teve redução de 72,61% em relação ao mês de janeiro, passando de 241.054 toneladas para 65.876 toneladas. O item é o segundo no ranking de participação da safra total de grãos.
Outros produtos também declinaram, como o algodão, o amendoin, o arroz de sequeiro, o girassol e a mamona.
Produção de frustas frescas permanece estável
Relacionando os dados atuais de julho com o mês de junho, o relatório mostrou que houve estabilidade, tendo decréscimo de apenas 0,09% da produção de frutas frescas, passando de 1.184.431 toneladas em junho para 1.183.408 toneladas esperadas.
Dos 18 produtos, apenas 6 variaram. O melão e a goiaba irrigada alteraram positivamente e o abacate, a bana de sequeiro, a goiaba, a laranja e a manga de sequeiro alteraram negativamente.
ALINE CONDE
REPÓRTER
fonte:DN Online/camocim belo mar blog

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