ARMAS E FURTOS
Jéssika Sisnando | CBM
Um dos suspeitos anuncia a venda uma arma, que seria da Polícia Civil, por R$ 2 mil
Internautas que acompanharam a matéria veículada no Diário do Nordeste, sobre as facções que incitam o crime nas redes sociais, denunciaram, nesta segunda-feira (10), mais casos de jovens que divulgamimagens com armas e até com objetos roubados no Facebook.
Na primeira publicação, um jovem que se diz frequentador da Pracinha do Abel (território conhecido por conflitos entre gangues noPirambu, negocia uma arma pertencente a Polícia Civil pelos comentários do Facebook. "Meu tio tá vendendo uma quadrada por R$ 2 mil, a vista. Só é paia [SIC] porquê ela é da Civil, está bem novinha com cinco pentes de bala", finaliza o criminoso. Na pracinha do Abel,localizada na Rua Santa Elisa, facções rivais trocam tiros. Em outubro de 2013, uma equipe da Força Tática de Apoio (FTA) foi recebida a bala no local, mas depois prendeu os suspeitos.
Em outro caso, um jovem publicava uma foto acompanhado de um comparsa em que os dois exibiam armas. Já no facebook da namorada do jovem, uma adolescente, as fotos eram de aparelhos celulares supostamente furtados na festa de Carnaval de Fortaleza, que ocorreu na última sexta-feira (25), no Aterrinho ds Praia de Iracema.
Na primeira publicação, um jovem que se diz frequentador da Pracinha do Abel (território conhecido por conflitos entre gangues noPirambu, negocia uma arma pertencente a Polícia Civil pelos comentários do Facebook. "Meu tio tá vendendo uma quadrada por R$ 2 mil, a vista. Só é paia [SIC] porquê ela é da Civil, está bem novinha com cinco pentes de bala", finaliza o criminoso. Na pracinha do Abel,localizada na Rua Santa Elisa, facções rivais trocam tiros. Em outubro de 2013, uma equipe da Força Tática de Apoio (FTA) foi recebida a bala no local, mas depois prendeu os suspeitos.
Em outro caso, um jovem publicava uma foto acompanhado de um comparsa em que os dois exibiam armas. Já no facebook da namorada do jovem, uma adolescente, as fotos eram de aparelhos celulares supostamente furtados na festa de Carnaval de Fortaleza, que ocorreu na última sexta-feira (25), no Aterrinho ds Praia de Iracema.
Cerca de 11 aparelhos, entre smartphones e iPhones exibidos junto com uma câmera digital com a legenda: "Depois de toda a ação, olha só o que conquistamos". A imagem é um arquivo de dispositivo móvel e foi publicada no próprio perfil da jovem.
Identificação é mais eficiente nas publicações de disposivos móveis
A Redação Web encontrou em contato com o professor e pesquisador de segurança da informação, Pablo Ximenes, que presta consultoria às forças policiais em resposta a incidentes de segurança. "Quando você vê uma postagem alarmante, ela pode ser denunciada no Facebook. Existe um mecanismo que vai utilizar a quantidade de denúncias para que a publicação ou perfil sejam apagados", explica o professor.
O professor cita casos de personalidades que tiveram seus perfis suspensos pois o facebook havia recebido denúncias de que o perfil era de identidade falsa. Naverdade, as pessoas eram reais, mas as denúncias acabaram condundidndo o mecanismo da rede social
Existem duas maneiras de identificar um suspeito por meio das suas publicações nas redes sociais, sendo que a primeira é pelo próprio Facebook. "É possível identificar o endereço de acesso desses indivíduos a partir de registros fornecidos pelo Facebook, que vai nos registros de login e fornecem o endereço. E existe o segundo cenário, que ocorre quando o Facebook não coopera com a investição policial e os profissionais da segurança de informação têm que realizar técnicas mais sofisticadas para induzir o suspeito a fornecer seu endereço", detalha o professor Pablo Ximenes.
SSPDS acompanha perfis de grupos
Na primeira matéria divulgada pelo Diário do Nordeste, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou, por meio de nota, que todo o material foi encaminhado à Polícia Civil para que sejam tomadas as devidas providências.
Ainda segundo informações da SSPDS, por questões estratégicas de investigação, a SSPDS não fornece informações sobre as questões técnicas da Polícia.
O trabalho de investigação especializado nos crimes que tenham origem nas redes sociais é feito por meio da Coordenadoria de Inteligência (Coin), da SSPDS, e do Núcleo do Departamento de Inteligência Policial (DIP), da Polícia Civil. "A SSPDS por meio da Coin e de um núcleo no DIP da Polícia Civil, faz o acompanhamento de redes sociais e identifica quem são as pessoas que cometem crimes. Após a identificação, as ações da Polícia Judiciária são iniciadas", informou a SSPDS.
De acordo com o delegado geral da Polícia Civil, Andrade Júnior, esse tipo de investigação é mais criteriosa, porque envolve, além da Polícia, outros órgãos como o Ministério Público Estadual para o êxito dos inquéritos, que demandam medidas cautelares sigilosas.
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