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domingo, 6 de abril de 2014

A SANTA MISSA DESTE DOMINGO DIA 06 DE ABRIL DE 2014.

 São Marcelino
Ocupou um cargo eminente no Império Romano entre os séculos IV e V, tanto que o imperador Honório o enviou para a África, em Cartago, devido a uma confusão com os donatistas, que ensinavam que a eficácia dos sacramentos dependia da santidade dos ministros.
Marcelino se aconselhou com seu amigo, Santo Agostinho, que era bispo de Hipona. E juntos, buscaram o bem comum e a paz para aquela cidade.
O santo de hoje foi mártir. Os donatistas vendo nele um entrave para os interesses pessoais, mandaram assassiná-lo.
Pai de família, São Marcelino é exemplo para quem quer doar-se pela verdade e pela justiça.
São Marcelino, rogai por nós!


06.04.2014
5º DOMINGO DQUARESMA — ANO A
ROXO, CREIO, PREFÁCIO PRÓPRIO – I SEMANA DO SALTÉRIO )
__ "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá." __
EVANGELHO DOMINICAL EM DESTAQUE
APRESENTAÇÃO ESPECIAL DA LITURGIA DESTE DOMINGO
FEITA PELA NOSSA IRMÃ MARINEVES JESUS DE LIMA
VÍDEO NO YOUTUBE
APRESENTAÇÃO POWERPOINT

NOTA ESPECIAL: VEJA NO FINAL DA LITURGIA OS COMENTÁRIOS DO EVANGLEHO COM SUGESTÕES PARA A HOMILIA DESTE DOMINGO. VEJA TAMBÉM NAS PÁGINAS "HOMILIAS E SERMÕES" E "ROTEIRO HOMILÉTICO" OUTRAS SUGESTÕES DE HOMILIAS E COMENTÁRIO EXEGÉTICO COM ESTUDOS COMPLETOS DA LITURGIA DESTE DOMINGO.
Ambientação:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Como nos dois domingos anteriores, também o quinto domingo da quaresma, é marcado por um dos grandes episódios do Quarto Evangelho: a ressurreição de Lázaro. Com isso, não só se narra um dos últimos episódios antes da morte de Jesus, provocando ódio mortal nas autoridades judaicas, mas ainda se prefigura a sua ressurreição: o episódio de Lázaro conduz à Páscoa da morte e ressurreição de Cristo. Neste sentido, convém levar em consideração não apenas o alto teor teológico da liturgia atual, mas também seu profundo humanismo. Embora Jesus veja na doença de Lázaro um ensejo para que a glória de Deus seja revelada, é verdadeira a emoção por causa da morte do amigo. Os sinais de Deus se encarnam em autêntica humanidade. Foi o amor de Jesus por Lázaro que o fez rezar ao Pai e devolver seu amigo à vida. Assim, a nossa vida, uma vez renovada em Cristo, deverá ser não menos, mas mais profundamente humana, para “encarnar” sempre mais e melhor o amor de Deus em nós.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: A ressurreição de Lázaro mostra que Jesus é o Senhor da vida. É um passo decisivo no processo da Iniciação Cristã. Se os mortos são ressuscitados, não há dúvida de que Jesus é o Messias. Às portas da Semana Santa, a Igreja renova a missão de anunciar Jesus Cristo, o Libertador do pecado e da morte.
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Partindo da experiência da precariedade da própria vida, o homem religioso da Bíblia descobre o Deus vivo como fonte, plenitude e defesa de toda a vida, especialmente da dos seus. A benção "crescei e multiplicai-vos" concerne precisamente à transmissão da vida: aquela que outra página apresenta como comunicação do próprio "sopro" vital de Deus. A narrativa da árvore da vida evoca a exigência indestrutível de uma vida que se prolonga além dos limites da experiência, de um bem destinado a durar para sempre. Assim a linguagem simbólica e poética atinge as profundezas do homem.
Sentindo em nossos corações a alegria do Amor ao Próximo, da Caridade, do Jejum e da Oração, preparemo-nos para a Páscoa do Senhor!

CRISTO, RESSURREIÇÃO PARA NOSSA VIDA
Antífona da entrada: A mim, ó Deus, fazei justiça, defendei a minha causa contra a gente sem piedade; do homem perverso e traidor, libertai-me, porque sois, ó Deus, o meu socorro (Sl 42,1s).
Oração do dia
Senhor nosso Deus, dai-nos, por vossa graça, caminhar com alegria na mesma caridade que levou o vosso Filho a entregar-se à morte no seu amor pelo mundo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Comentário das Leituras: As três leituras de hoje estão focalizadas no tema da vida que Deus dá aos homens. A primeira leitura nos introduz no tema, apresentando- nos a profecia de Ezequiel que faz nascer em Israel a esperança de que existe uma forma de vida além desta vida. No Evangelho, encontramos a novidade trazida por Jesus: não se trata mais de uma esperança numa ressurreição, no último dia, mas do dom de um vida nova que não terá mais fim. E, na segunda leitura, Paulo nos fala do Espírito, causa da ressurreição de Cristo e nossa. Ouçamos o que as leituras de hoje anunciam, a fim de que possamos dar os passos concretos na espiritualidade que a Quaresma nos propõe.
Primeira Leitura (Ezequiel 37,12-14)
Leitura do livro do profeta Jeremias.
37 12 Eis o que diz o Senhor Javé: "Ó meu povo, vou abrir os vossos túmulos; eu vos farei sair deles para vos transportar à terra de Israel.
13 Sabereis então que eu é que sou o Senhor, ó meu povo, quando eu abrir os vossos túmulos e vos fizer sair deles,
14 quando eu meter em vós o meu espírito para vos fazer voltar à vida e quando vos hei de restabelecer em vossa terra. Sabereis então que sou eu o Senhor, que o disse e o executei - oráculo do Senhor".
- Palavra do Senhor!
- Graças a Deus.
Salmo responsorial 129/130
No Senhor, toda graça e redenção!
Das profundezas eu clamo a vós, Senhor,
escutai a minha voz!
Vossos ouvidos estejam bem atentos
ao clamor da minha prece!
Se levardes em conta nossas faltas,
quem haverá de subsistir?
Mas em vós se encontra o perdão,
eu vos temo e em vós espero.
No Senhor ponho a minha esperança,
Espero em sua palavra.
A minha alma espera no Senhor
mais que o vigia pela aurora.
Espera Israel pelo Senhor
mais que o vigia pela aurora!
Pois no Senhor se encontra toda graça
e copiosa redenção.
Ele vem libertar a Israel
de toda a sua culpa.
Segunda Leitura (Romanos 8,8-11)
Leitura da carta aos Hebreus.
Irmãos, 8 8 os que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus.
9 Vós, porém, não viveis segundo a carne, mas segundo o Espírito, se realmente o espírito de Deus habita em vós. Se alguém não possui o Espírito de Cristo, este não é dele.
10 Ora, se Cristo está em vós, o corpo, em verdade, está morto pelo pecado, mas o Espírito vive pela justificação.
11 Se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dos mortos habita em vós, ele, que ressuscitou Jesus Cristo dos mortos, também dará a vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que habita em vós.
- Palavra do Senhor!
- Graças a Deus.
Aclamação do Evangelho
Glória a vós, ó Cristo, verbo de Deus.
Eu sou a ressurreição, eu sou a vida. Quem crê em mim não morrerá eternamente (Jo 11,25s).

EVANGELHO (João 11,1-45 ou 3-7.17.20-27.33-45)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 11 1 Lázaro caiu doente em Betânia, onde estavam Maria e sua irmã Marta. 2 Maria era quem ungira o Senhor com o óleo perfumado e lhe enxugara os pés com os seus cabelos. E Lázaro, que estava enfermo, era seu irmão.
3 Suas irmãs mandaram, pois, dizer a Jesus: "Senhor, aquele que tu amas está enfermo".
4 A estas palavras, disse-lhes Jesus: "Esta enfermidade não causará a morte, mas tem por finalidade a glória de Deus. Por ela será glorificado o Filho de Deus".
5 Ora, Jesus amava Marta, Maria, sua irmã, e Lázaro.
6 Mas, embora tivesse ouvido que ele estava enfermo, demorou-se ainda dois dias no mesmo lugar.
7 Depois, disse a seus discípulos: "Voltemos para a Judéia".
8 Mestre, responderam eles, "há pouco os judeus te queriam apedrejar, e voltas para lá?"
9 Jesus respondeu: "Não são doze as horas do dia? Quem caminha de dia não tropeça, porque vê a luz deste mundo.
10 Mas quem anda de noite tropeça, porque lhe falta a luz".
11 Depois destas palavras, ele acrescentou: "Lázaro, nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo".
12 Disseram-lhe os seus discípulos: "Senhor, se ele dorme, há de sarar".
13 Jesus, entretanto, falara da sua morte, mas eles pensavam que falasse do sono como tal.
14 Então Jesus lhes declarou abertamente: "Lázaro morreu.
15 Alegro-me por vossa causa, por não ter estado lá, para que creiais. Mas vamos a ele".
16 A isso Tomé, chamado Dídimo, disse aos seus condiscípulos: "Vamos também nós, para morrermos com ele".
17 À chegada de Jesus, já havia quatro dias que Lázaro estava no sepulcro.
18 Ora, Betânia distava de Jerusalém cerca de quinze estádios.
19 Muitos judeus tinham vindo a Marta e a Maria, para lhes apresentar condolências pela morte de seu irmão.
20 Mal soube Marta da vinda de Jesus, saiu-lhe ao encontro. Maria, porém, estava sentada em casa.
21 Marta disse a Jesus: "Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido!
22 Mas sei também, agora, que tudo o que pedires a Deus, Deus to concederá".
23 Disse-lhe Jesus: "Teu irmão ressurgirá".
24 Respondeu-lhe Marta: "Sei que há de ressurgir na ressurreição no último dia".
25 Disse-lhe Jesus: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.
26 E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá. Crês nisto?"
27 Respondeu ela: "Sim, Senhor. Eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, aquele que devia vir ao mundo".
28 A essas palavras, ela foi chamar sua irmã Maria, dizendo-lhe baixinho: "O Mestre está aí e te chama".
29 Apenas ela o ouviu, levantou-se imediatamente e foi ao encontro dele.
30 (Pois Jesus não tinha chegado à aldeia, mas estava ainda naquele lugar onde Marta o tinha encontrado.)
31 Os judeus que estavam com ela em casa, em visita de pêsames, ao verem Maria levantar-se depressa e sair, seguiram-na, crendo que ela ia ao sepulcro para ali chorar.
32 Quando, porém, Maria chegou onde Jesus estava e o viu, lançou-se aos seus pés e disse-lhe: "Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido!"
33 Ao vê-la chorar assim, como também todos os judeus que a acompanhavam, Jesus ficou intensamente comovido em espírito. E, sob o impulso de profunda emoção,
34 perguntou: "Onde o pusestes?" Responderam-lhe: "Senhor, vinde ver".
35 Jesus pôs-se a chorar.
36 Observaram por isso os judeus: "Vede como ele o amava!"
37 Mas alguns deles disseram: "Não podia ele, que abriu os olhos do cego de nascença, fazer com que este não morresse?"
38 Tomado, novamente, de profunda emoção, Jesus foi ao sepulcro. Era uma gruta, coberta por uma pedra.
39 Jesus ordenou: "Tirai a pedra. Disse-lhe Marta, irmã do morto: Senhor, já cheira mal, pois há quatro dias que ele está aí"
40 Respondeu-lhe Jesus: "Não te disse eu: Se creres, verás a glória de Deus?" Tiraram, pois, a pedra.
41 Levantando Jesus os olhos ao alto, disse: "Pai, rendo-te graças, porque me ouviste.
42 Eu bem sei que sempre me ouves, mas falo assim por causa do povo que está em roda, para que creiam que tu me enviaste".
43 Depois destas palavras, exclamou em alta voz: "Lázaro, vem para fora!"
44 E o morto saiu, tendo os pés e as mãos ligados com faixas, e o rosto coberto por um sudário. Ordenou então Jesus: "Desligai-o e deixai-o ir".
45 Muitos dos judeus, que tinham vindo a Marta e Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
HOMILIA - CREIO - PRECES
(Ver abaixo ao final desta liturgia 3 sugestões de Homilia para este domingo)
Sobre as oferendas
Deus todo-poderoso, concedei aos vossos filhos e filhas que, formados pelos ensinamentos da fé cristão, sejam purificados por este sacrifício. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Todo aquele que vive e crê em mim não morrerá para sempre, diz o Senhor (Jo 11,26).
Depois da comunhão
Concedei, ó Deus todo-poderoso, que sejamos sempre contados entre os membros de Cristo, cujo Corpo e Sangue comungamos. Por Cristo, nosso Senhor.
FORMAÇÃO LITÚRGICA
CONCILIO VATICANO II - DOCUMENTO:
INTER MIRIFICA (A comunicação ao serviço do Evangelho)
A segunda parte do documento tem como tema central os meios de comunicação a serviço da missão católica. Incentivam e orientam, nesta parte, o uso dos meios de comunicação para o apostolado, para promover a boa imprensa, uma comunicação com valores e dignidade. A Igreja deve preocupar-se com a formação dos autores, para poderem dirigir as produções e emissões. Deve ter meios de comunicação próprios, o que incentivou a criação de jornais, emissoras e programas radiofônicos e televisivos, livros, peças teatrais, filmes, etc. De igual maneira deve preocupar-se também com a educação dos receptores, para que sejam sempre mais críticos e seletivos.
QUARESMA – TEMPO DE CRESCER NA FÉ
O tempo da Quaresma é destinado especialmente a preparar a celebração da Páscoa de paixão, morte e ressurreição de Jesus; esta é a celebração central da Liturgia ao longo do ano e nos envolve profundamente.
A Igreja conclama todos os seus filhos e filhas a se prepararem bem, mediante os exercícios quaresmais do jejum, da esmola e da oração. Ao mesmo tempo, convida a fazer uma revisão da vida e a fazer penitência, para aproximar-se mais de Deus, ou para aprofundar a fidelidade a Ele. O apelo à conversão é constante durante a Quaresma.
Parte dos exercícios da Quaresma é a participação na Campanha da Fraternidade, que tem, neste ano, um tema desafiador: “fraternidade e tráfico de seres humanos”. Infelizmente, ainda persiste o comércio de pessoas, até de crianças; muitas vezes, é para a prostituição, o trabalho escravo e o comércio de órgãos.
Esse problema fere a consciência humana e cristã, que não pode concordar com esse aviltamento da dignidade da pessoa; nem podemos ficar indiferentes diante dele. Vamos envolver-nos nas reflexões e ações propostas pela Campanha da Fraternidade, para que esse grave problema seja resolvido.
Desejo que o tempo da Quaresma seja proveitoso também para um crescimento na fé e para ajudar outros irmãos a darem bons passos numa verdadeira iniciação à vida cristã.
Na Páscoa nós renovaremos nossa adesão a Jesus Cristo e reafirmaremos nossas promessas de fidelidade a Cristo e à Igreja. Preparemo-nos para esse momento. Deus abençoe a todos!
Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo
Qual é a atitude do verdadeiro cristão?
Sejamos nós o coração e os braços de Jesus...
Acessem a página de nosso blog para uma pequena reflexão sobre este assunto: http://salverainha.blogspot.com.br/2013/07/a-atitude-do-cristao.html
Deus recebe o dízimo que oferecemos a Ele?
Sim, Deus recebe o dízimo através da comunidade. Tudo pertence a Ele. Ele é o dono; nós, os usuários. Ele não precisa de nada para Ele, mas precisa para a Sua comunidade (Igreja). Todo dízimo oferecido à comunidade é dízimo oferecido a Deus. O díizimo é uma parcela de nossos ganhos que doamos voluntariamente e de acordo com nossa vontade e nossa capacidade de doação, em agradecimento pelos dons que Deus coloca em nossas vidas. Deus vai receber este dízimo através das obras que os responsáveis pelas paróquias vão fazer utilizando os recursos recebidos.
Caríssimos, não adianta só rezar para que a Igreja faça seu trabalho e torne a vida das pessoas mais feliz e agradável aos olhos de Deus, é preciso a nossa participação direta e voluntária. A manutenção da Igreja, a conta de luz, água, a alimentação do padre, transporte, sua moradia, suas roupas e necessidades pessoais e outras despesas como limpeza ou reformas da igreja para manter em bom estado a casa onde vamos louvar a Deus dependem única e exclusivamente de nossa bondade... Pense nisso!!!
LEITURAS DA SEMANA DE 7 A 13 DE ABRIL DE 2014:
2ª Rx - Dn 13,1-9.15-17.19-30.33-62 - Sl 22 - Jo 8,12-20
3ª Rx - Nm 21,4-9 - Sl 101 - Jo 8,21-30
4ª Rx - Dn 3,14-20.24.49a.91-92.95 - Dn 3 - Jo 8,31-42
5ª Rx - Gn 17,3-9 - Sl 104 - Jo 8,51-59
6ª Rx - Jr 20,10-13 - Sl 17 - Jo 10,31-42
Sb Rx - Ez 37,21-28 - Jr 31 - Jo 11,45-5
Dom.-Rx: Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor. Is 50, 4-7; Sl 21 (22); Fl 2, 6-11; Mt 26, 14 – 27, 66
Link das Partituras dos Cantos para o Mês
http://www.diocesedeapucarana.com.br/cantos.php

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Marta, Maria, Lázaro e Nós...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
De todos os milagres de Jesus, relatados no evangelho de São João, a Ressurreição de Lázaro é sem dúvida o mais espetacular, visto que ocorreu três dias após o sepultamento, quando o corpo do seu amigo já estava em estado de decomposição, pois cheirava mal. Jesus tinha outros amigos além de Lázaro, pessoas do seu relacionamento, com certeza por ele muito queridas como por exemplo, o pai adotivo José, pessoas estas que morreram e ele nada fez...Por que cargas d’água não os ressuscitou também? Será que Lázaro era o mais amado de todos? Basta uma pergunta assim e já vamos percebendo que o evangelista João quer revelar algo muito maior do que a simples ressuscitação de um cadáver..João é especialista em montar verdadeiros dramas, como a história do cego de nascença, a Mulher Samaritana e agora, no último domingo da quaresma, a grande apoteose; Jesus também faz voltar á vida quem morreu, estamos no último capítulo da aula de catequese Joanina e por isso alguns detalhes são muito importantes. Jesus estava longe quando o estado de saúde do amigo agravou-se e mesmo sendo avisado, continuou a viagem e quando decidiu voltar já era tarde, Lázaro tinha morrido. Com seu poder, ele bem que poderia ter evitado que Lázaro morresse, mesmo á distância. E quando chegou na casa do falecido, o enterro já tinha ido. Imagine no cemitério, depois que já se fechou o caixão, chega um parente de longe que insiste em ver o finado. Nesse caso foi pior, Jesus mandou desenterrar Lázaro, mas que ousadia! Deve ter pensado muitos Judeus. Quem essa cara pensa que é?
É difícil de ler esse evangelho sem pensar nessas coisas, e se não fizer essas perguntas, o leitor corre o risco de se empolgar com a “embalagem” e menosprezar o “produto” Quem era Lázaro? Um amigo querido, que junto com as irmãs Marta e Maria sempre hospedava Jesus no final de um dia de pregações e ensinamentos. Uma comunidade que apesar de muito hospitaleira, era igual as nossas comunidades cristãs...
Tinha gente como Marta, lembram-se dela ? Aquela que era um “Pé de Boi” para trabalhar, e que se dava o direito de criticar a irmã, que não a ajudou nas tarefas em uma das ocasiões em que hospedaram Jesus. Aqui ela parece novamente estressada quando se levanta e vai ao encontro de Jesus para dar a bronca “Se o Senhor estivesse aqui, meu irmão não teria morrido...” Em outras palavras, “o Senhor é mui amigo heim! Não veio ver meu irmão e só me chega agora, quando ele já foi enterrado! O evangelho em nada muda o comportamento das duas irmãs diante de Jesus, Maria ficou em casa sentada, parece que Marta era a mais agitada. Ela vê algo especial em Jesus, talvez um Profeta Poderoso, pois para abrandar as palavra concluiu “Eu sei que o que pedires a Deus lhe será concedido”. Marta fala o que pensava um Judeu, tudo o que Deus poderia dar a uma pessoa Justa, era nessa vida, o conceito de Ressurreição era ainda bem rudimentar e não se tinha uma esperança escatológica.
Então Jesus fala da ressurreição em uma perspectiva totalmente nova “Teu irmão vai ressuscitar...”. Marta se detém ao conceito antigo, segundo o qual a ressurreição acontecerá no último dia, quando bons e maus serão julgados diante de Deus.
Vamos levando esta vida e fazendo nossas ações boas ou más, no final haverá o acerto de contas com Deus, ações boas serão premiadas, e as más receberão a justa punição. Marta é alguém que na comunidade faz e acontece, está sempre á frente tomando iniciativas, Jesus não veio para iniciar o evento da Salvação, mostrando o caminho que nos leva a ela, ele é a própria Salvação, ele não veio para nos ajudar a percorrer bem este caminho e assim ressuscitar entre os justos e alcançar o céu, Ele é o Céu, a comunhão plena com Deus, Ele é a Ressurreição! Mas não era assim que a Marta o via...As vezes na comunidade temos excessiva preocupação em FAZER, como se isso é que nos desse a identidade de Cristãos.
Maria, a contrário, vê em Jesus a possibilidade de Vida, mas diferente de Marta, sua Fé vislumbra algo novo que Jesus não vai fazer, mas que já é. A frase é a mesma de Marta, mas quanta diferença... .Longe de lamentar a ausência de Jesus, ela se prostra diante dele, reconhecendo interiormente que só ele é a Verdadeira Vida.
Podemos ver nesse evangelho um forte apelo para que, fazendo a experiência profunda de Jesus, como a Samaritana, passando a enxergar o mundo, as pessoas e os acontecimentos, como aquele cego, á luz de Cristo e de seu evangelho, somos enfim chamados a viver já nesta vida terrena, as alegrias da Vida Eterna que só Jesus oferece. Comunidade que não ouvir este chamado e não percorrer esse caminho, acaba perecendo e perdendo toda esperança. Marta e os judeus que murmuram, pela atitude tardia de Jesus, que não impediu a morte de Lázaro, são as pessoas que na vida de Fé ainda não conseguem vislumbrar em Jesus algo novo, que transcende o simples existir. Certamente não foram eles que removeram a pedra do túmulo, porque pó m orto estava ali há quatro dias e cheirava mal.
Fazemos parte de uma sociedade que gosta de enterrar mortos-vivos, mesmo á nossa volta, há muitas pessoas com as quais cortamos relacionamento, colocando a pesada pedra do preconceito e da indiferença, imitamos o sistema, que decide quem permanece vivo e quem deve morrer.
Comunidade verdadeiramente cristã é aquela que remove toda e qualquer pedra, mais ainda, é aquela onde os mortos vivos encontram um novo sentido para a vida, e livres das amarras podem agora caminhar. Se não for assim, continuaremos a enterrar nossos mortos vivos, por trás da bela fachada do Cristianismo.
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail  cruzsm@uol.com.br
2. Catequese sobre a ressurreição.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas)
Estamos praticamente às portas da Semana Santa; no próximo domingo, o domingo de Ramos e da paixão do Senhor, entraremos na Semana Santa. O Evangelho desse quinto domingo da Quaresma é uma catequese sobre a ressurreição.
Situado no livro dos sinais, nosso relato é o sétimo e último sinal que Jesus realiza. Não nos esqueçamos de que a finalidade dos sinais é conduzir os discípulos, o leitor do evangelho, nós todos à fé em Jesus Cristo. Dizer que se trata do sétimo sinal significa que ele é o maior de todos os sinais, a plenitude dos sinais. Com esse relato, o autor do evangelho prepara o leitor para entrar com esperança nos relatos da paixão, morte e ressurreição de Jesus.
Estar longe de Jerusalém, lugar da habitação de Deus, era como estar morto, como perder o sopro de Deus. Por essa razão, Ezequiel utiliza a metáfora da abertura das sepulturas. A distância de Deus fazia o povo experimentar a falta da vida. Por isso, o texto termina com a promessa do sopro de Deus que faz viver.
O sopro de Deus faz viver para além da morte. No centro do texto do evangelho de hoje está a afirmação de Jesus a Marta: “Eu sou a ressurreição e a vida […]”. É pela fé que se participa dessa vida nova, transfigurada. A pergunta que provoca e desafia a fé de Marta e a nossa fé é a seguinte: “Crês nisto?” Marta responde afirmativamente, pois ela é no relato símbolo do discípulo perfeito que põe a sua confiança no Senhor.
Diante da morte há duas atitudes possíveis, representadas por Marta e sua irmã Maria: ficar prisioneiro do círculo da morte e do luto (Maria) ou romper com esse círculo pela adesão ao Senhor da vida. Quando Marta ouviu dizer que Jesus estava próximo, saiu correndo ao seu encontro; Maria, no entanto, permaneceu em casa, sentada, mergulhada no luto e na tristeza.
A presença do Senhor faz surgir a esperança. Marta que crê na ressurreição de Cristo, na vida que ele dá, será para sua irmã Maria mensageira de um chamado do Senhor que a faz sair do mundo da morte para estar diante daquele que é o Senhor da vida.
Para a nossa reflexão, a pergunta que se nos impõe a partir do relato é a seguinte: com qual das duas irmãs você, neste momento, se identifica? Você é portador de que mensagem? Você se identifica com Marta, que rompe o círculo da morte e deposita sua confiança no Senhor, que dele recebe a luz, a vida verdadeira, ou você se identifica com Maria, prisioneira do luto, da morte e da falta de fé?
ORAÇÃO
Pai, dá-me a graça de compreender a ressurreição de Jesus como vitória da vida e como sinal de que a morte não tem a última palavra sobre o destino daqueles que crêem.
3. O ÚLTIMO SINAL
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).
A ressurreição de Lázaro conclui a série dos sinais realizados por Jesus, ao longo do seu ministério, e, de certo modo, prepara o caminho para o sinal definitivo: sua ressurreição. O último sinal contém elementos importantes para a correta compreensão do que estava para acontecer.
Jesus é apresentado como vencedor da morte e doador da vida. Não importava que o amigo estivesse doente, morresse e depois passasse quatro dias sepultado. O Messias Jesus era suficientemente poderoso para chamá-lo de volta à vida.
Quem estivera morto levanta-se do sepulcro e volta para a vida, obedecendo à ordem dada por Jesus. Este se apresenta como o princípio e a causa da ressurreição da Lázaro. A ressurreição de Jesus acontecerá por que traz dentro de si uma força divina, que faz jorrar a vida onde reina a morte.
A ressurreição de Lázaro possibilitará aos discípulos solidificarem sua própria fé. Jesus se alegra por eles não terem encontrado Lázaro com vida. Assim, teriam a chance de testemunhar uma manifestação inquestionável do poder do Mestre, e, por conseguinte, crerem nele.
Por sua vez, o diálogo com Marta e Maria, em torno da fé na ressurreição dos mortos, põe as bases para a compreensão da gloriosa ressurreição do Senhor.
Desta forma, os discípulos foram preparados para enfrentar o impacto da morte iminente do Mestre.
Oração
Pai, dá-me a graça de compreender a ressurreição de Jesus como vitória da vida e como sinal de que a morte não tem a última palavra sobre o destino daqueles que crêem.fonte:NPD Brasil/CBMhttps://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2556864432713944326#editor/target=post;postID=6141035583931165174

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