Entra gestor sai gestor e o descaso com a cultura de Ipu continua. Hoje, a cidade de Ipu, sofreu mais uma agressão em sua história.
O imponente casarão de Pedro Tavares e Dona Mimosa, situada na Rua Coronel Félix, na Praça de Iracema, no coração da cidade de Ipu (CE), dono de uma beleza incomparável das construções da década dos anos 30, teve o seu fim decretado pelo avanço empresarial e modernidade dos tempos.
O imponente casarão de Pedro Tavares e Dona Mimosa, situada na Rua Coronel Félix, na Praça de Iracema, no coração da cidade de Ipu (CE), dono de uma beleza incomparável das construções da década dos anos 30, teve o seu fim decretado pelo avanço empresarial e modernidade dos tempos.
O casarão já havia perdido parte do seu jardim, local onde hoje funciona um restaurante, mas a sua parte principal, a casa, havia permanecido, mas, dessa vez, ele se despede da cidade de Ipu com a certeza que deixará muitas histórias e boas recordações aos seus moradores e vizinhos.
Para ser justo, Toinha Carlos ainda nos deu a Casa de Cultura. Sávio Pontes restaurou a Igrejinha e não deixou a Estação Ferroviária cair de vez. O pouco que foi muito, mas faltou um algo a mais.
A atual administração do Prefeito Sergio Rufino (PCdoB), assim como muitas outras que passaram, nunca levaram adiante a ideia de realizar um tombamento do casarões e prédios que tenham mais de 50 anos de fachada original mantidas. Para se fazer isso, tem que ter muita coragem para brigar com os poderosos empresários da cidade bem como se ter verdadeiro amor a cultura da Terra de Iracema.
A atual administração do Prefeito Sergio Rufino (PCdoB), assim como muitas outras que passaram, nunca levaram adiante a ideia de realizar um tombamento do casarões e prédios que tenham mais de 50 anos de fachada original mantidas. Para se fazer isso, tem que ter muita coragem para brigar com os poderosos empresários da cidade bem como se ter verdadeiro amor a cultura da Terra de Iracema.
Não se ver nada de novo e consistente que valorize a cultura e memória do Ipu na atual administração. A Secretaria de Cultura, por exemplo, até o presente momento, não promoveu nenhum tipo de mobilização política para que agressões como estas que vimos hoje, continuem a acontecer. Vivemos sem projetos. O Teatro do Ipu adormecido, os concursos literários e de poesia mortos, e o estímulo a escritores e compositores de Ipu inexistem na mente daqueles que deveriam prover publicamente a cultura do Ipu Grande de outrora. Não podemos nos contentar com um Cinema na Praça dado pelo Estado ou com aulas de pinturas e de música. Há que se pensar em algo mais amplo. Assim vive o Ipu, como seus políticos de agora celebrando uma medíocre "Cultura D.Ó".
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