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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A SANTA MISSA DESTE DOMINGO DIA 16 DE AGOSTO DE 2015.

 Assunção de Nossa Senhora - Mãe de Deus
Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus
Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação. Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus: “A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial.”
Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se “Dormição”, porque foi sonho de amor. Até que se chegou ao de “Assunção de Nossa Senhora ao Céu”, isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.
Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte.
É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos.
Esta a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.
Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!


16.08.2015
20º DTC - ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA — ANO B
BRANCO, GLÓRIA, CREIO, PREFÁCIO PRÓPRIO – OFÍCIO DA SOLENIDADE )
__ "MARIA: AURORA DA IGREJA TRIUNFANTE. Glorificação de Maria: modelo e meta da humanidade!" __
VOCAÇÃO PARA A VIDA CONSAGRADA: RELIGIOSOS(AS) E CONSAGRADOS(AS) SECULARES
EVANGELHO DOMINICAL EM DESTAQUE
APRESENTAÇÃO ESPECIAL DA LITURGIA DESTE DOMINGO
FEITA PELA NOSSA IRMÃ MARINEVES JESUS DE LIMA
VÍDEO NO YOUTUBE
APRESENTAÇÃO POWERPOINT

NOTA ESPECIAL: VEJA NO FINAL DA LITURGIA OS COMENTÁRIOS DO EVANGLEHO COM SUGESTÕES PARA A HOMILIA DESTE DOMINGO. VEJA TAMBÉM NAS PÁGINAS "HOMILIAS E SERMÕES" E "ROTEIRO HOMILÉTICO" OUTRAS SUGESTÕES DE HOMILIAS E COMENTÁRIO EXEGÉTICO COM ESTUDOS COMPLETOS DA LITURGIA DESTE DOMINGO.
Ambientação:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Hoje a Igreja recorda a Mãe de Deus que é levada aos céus. Quando os apóstolos foram visitar o seu sepulcro, segundo a tradição apócrifa, não encontraram o seu corpo. Assim, celebramos hoje o triunfo de Maria, também lembrada sob o título de Nossa Senhora da Glória. Maria é sinal da Igreja triunfante, graças a seu Filho Jesus, em quem todos receberão a vida. Maria é a bendita entre todas as mulheres, e a sua glória é realização e sinal do que toda a Igreja espera. Hoje rezamos pelas vocações consagradas e religiosas, para que, como Maria, vivam substancialmente para Deus e para o próximo. Hoje, celebramos a vocação religiosa. Como o Pai chamou Maria para gerar seu Filho Jesus, assim ele chama homens e mulheres para servirem nos mais diferentes lugares e setores da vida humana levando sua Palavra. Nesta semana da vida consagrada, rezemos por todos os nossos religiosos. Após 06 Congressos Decanais, nossos Agentes da Pastoral Familiar se reúnem neste dia em Arapongas para o Congresso Diocesano das Famílias. O tema: O amor é nossa missão: a família plenamente viva, o mesmo utilizado na Semana Nacional da Família, nos coloca em saída, em busca das pessoas que querem e procuram o agir de Deus em suas famílias, em suas comunidades. Louvamos e agradecemos a Deus pelos incontáveis jeitos de apresentar Deus ao próximo que nestes 50 anos de nossa diocese a Pastoral Familiar tem buscado e pedimos que nunca falte Agentes comprometidos com a causa das famílias.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Celebramos a Assunção da Santíssima Virgem Maria ao Céu, que, sendo elevada de corpo e alma para junto de Deus, antecipou o triunfo da humanidade. Em Maria, temos a imagem da Igreja transfigurada e a esperança do nosso futuro. Somos também convidados nesta semana a rezar, refletir e trabalhar pelas vocações para a vida consagrada, religiosa ou secular.
INTRODUÇÃO DO WEBMASTERMaria foi a primeira criatura a receber o benefício da Encarnação do Senhor, tendo sido, exatamente em vista de sua maternidade divina, isenta de todo pecado desde sua conceição imaculada, e preservada de toda a mancha ao longo de sua vida. Tornou-se, portanto, a primeira criatura na fé cristã e a primeira a ser elevada à glória do céu em corpo e alma, graça inaudita alcançada pela Ressurreição de Jesus. Por primeiro recebeu a graça, por primeiro alcançou a plenitude da vida eterna. A glorificação de Maria é um prêmio de sua fé, de sua dedicação à obra redentora, de sua santidade. Mas é também um luzeiro a marcar a meta final dos cristãos. Em sintonia com todos os religiosos e religiosas, cujo dia hoje comemoramos, queremos celebrar esta festa de Maria dando graças ao Pai que eleva a humilde mulher, Maria de Nazaré e, nela, nos oferece o sinal da vitória definitiva de toda a humanidade, pela força da ressurreição de Jesus Cristo. Rezemos, pois, pelos religiosos, como também pelas pessoas que vivem a sua consagração no mundo, fazendo da vida comum um testemunho de amor a Deus e total dedicação ao próximo. Peçamos ao Senhor da Messe que suscite muitas vocações religiosas e consagradas no mundo de hoje.
Sentindo em nossos corações a alegria do Amor ao Próximo e meditemos profundamente a liturgia de hoje!

Antífona de entrada:
Grande sinal apareceu no céu: uma mulher que tem o sol por manto, a lua sob os pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça (Ap 12,1).
Oração do dia
Deus eterno e todo-poderoso, que elevastes à glória do céu, em corpo e alma, a imaculada virgem Maria, mãe do vosso filho, dai-nos viver atentos às coisas do alto, a fim de participarmos da sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Comentário das Leituras: Com um coração semelhante ao de Maria, ouçamos a Palavra de Deus, meditando e acolhendo a sua mensagem em nosso coração. Ouçamos as leituras com o coração aberto, assim como foi com Maria, a discípula fiel e modelo de seguimento de Cristo.
Primeira Leitura (Apocalipse 11,19;12,1.3-6.10)
Leitura do livro do Apocalipse.
11 19 Abriu-se o templo de Deus no céu e apareceu, no seu templo, a arca do seu testamento. Houve relâmpagos, vozes, trovões, terremotos e forte saraiva.
12 1 Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas.
3 Depois apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão vermelho, com sete cabeças e dez chifres, e nas cabeças sete coroas.
4 Varria com sua cauda uma terça parte das estrelas do céu, e as atirou à terra. Esse Dragão deteve-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de que, quando ela desse à luz, lhe devorasse o filho.
5 Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono.
6 A Mulher fugiu então para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um retiro para aí ser sustentada por mil duzentos e sessenta dias.
10 Eu ouvi no céu uma voz forte que dizia: Agora chegou a salvação, o poder e a realeza de nosso Deus, assim como a autoridade de seu Cristo, porque foi precipitado o acusador de nossos irmãos, que os acusava, dia e noite, diante do nosso Deus.
- Palavra do Senhor!
- Graças a Deus.
Salmo responsorial 44/45
À vossa direita se encontra a rainha
com veste esplendente de ouro de Ofir.

As filhas de reis vêm ao vosso encontro,
e à vossa direita se encontra a rainha
com veste esplendente de ouro de Ofir.

Escutai, minha filha, olhai, ouvi, isto:
“Esquecei vosso povo e a casa paterna!
Que o rei se encante com vossa beleza!
Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!

Entre cantos de festa e com grande alegria,
ingressam, então, no palácio real”.
Segunda Leitura (1 Coríntios 15,20-27)
Leitura da primeira carta de são Paulo aos Coríntios.
Irmãos, 15 20 Cristo ressuscitou dentre os mortos, como primícias dos que morreram!
21 Com efeito, se por um homem veio a morte, por um homem vem a ressurreição dos mortos.
22 Assim como em Adão todos morrem, assim em Cristo todos reviverão.
23 Cada qual, porém, em sua ordem: como primícias, Cristo; em seguida, os que forem de Cristo, na ocasião de sua vinda.
24 Depois, virá o fim, quando entregar o Reino a Deus, ao Pai, depois de haver destruído todo principado, toda potestade e toda dominação.
25 Porque é necessário que ele reine, até que ponha todos os inimigos debaixo de seus pés.
26 O último inimigo a derrotar será a morte, porque Deus sujeitou tudo debaixo dos seus pés.
27 Mas, quando ele disser que tudo lhe está sujeito, claro é que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas.
- Palavra do Senhor!
- Graças a Deus.
Aclamação do Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Maria é elevada ao céu, alegram-se os coros dos anjos.

EVANGELHO (Lucas 1,39-56)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!
39 Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá.
40 Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.
41 Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
42 E exclamou em alta voz: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.
43 Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?
44 Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio.
45 Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!”
46 E Maria disse: “Minha alma glorifica ao Senhor,
47 meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador,
48 porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações,
49 porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.
50 Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem.
51 Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos.
52 Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes.
53 Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos.
54 Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,
55 conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre.
56 Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois voltou para casa”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
HOMILIA - CREIO - PRECES
(Ver abaixo ao final desta liturgia 3 sugestões de Homilia para este domingo)
Sobre as oferendas
Suba até vós, ó Deus, o nosso sacrifício, e, pela intercessão da virgem Maria, elevada ao céu, acendei em nossos corações o desejo de chegar até vós. Por Cristo, nosso Senhor.
Prefácio próprio: A Glória de Maria
Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Hoje, a virgem Maria, mãe de Deus, foi elevada à glória do céu. Aurora e esplendor da Igreja triunfante, ela é consolo e esperança para o vosso povo ainda em caminho, pois preservastes da corrupção da morte aquela que gerou, de modo inefável, vosso próprio Filho feito homem, autor de toda a vida. Enquanto esperamos a glória eterna, com os anjos e com os santos, vos aclamamos, jubilosos, cantando (dizendo) a uma só voz...
Antífona da comunhão:
Todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Poderoso fez em mim grandes coisas (Lc 1,48s).
Depois da comunhão
Ó Deus, que nos alimentastes com o sacramento da salvação, concedei-nos, pela intercessão da virgem Maria elevada ao céu, chegar à glória da ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA):
Não há maior glória do que a que recebeu Maria, escolhida para ser a mãe de Jesus, o Filho de Deus. De seu ventre virginal nasceu o Salvador da humanidade. Por isso, Deus lhe reservou a melhor das recompensas. Terminado seu tempo de vida terrestre, Maria foi "assunta", isto é, levada ao céu em corpo e alma. O que a tradição cristã diz é que Ela nem mesmo morreu, apenas "dormiu". Narra também que foram os anjos Gabriel e Miguel que A levaram ao céu. Deus queria conservar a integridade do corpo daquela que gerou seu Filho.
A solenidade da Assunção da Virgem Maria existe desde os primórdios do catolicismo. No início era celebrada a Dormição de Nossa Senhora. Esta festa veio a ser oficializada para os católicos orientais no século VII com um edito do imperador bizantino Maurício. No mesmo século a festa da Dormição foi introduzida também em Roma pelo Papa Sérgio I, de origem oriental. Foi em 687, quando, em procissão, foi até a basílica de Santa Maria Maior, celebrar o Santo Ofício. Mas foi preciso transcorrer um outro século para que o nome "dormição" cedesse o lugar àquele mais explicito de assunção", usado até os nossos dias.
Em 1950 foi solenemente definido este dogma de Maria, pelo Papa Pio XII. Pela singular importância de Sua missão como Mãe de Jesus, Maria não só foi proclamada Rainha do céu, quando levada para viver ao lado de Deus, mas proclamada Mãe da Igreja, portanto de todos nós.
Na Assunção da Virgem Maria, vemos a nossa esperança de ressurreição já realizada. Nela a Igreja atinge a plenitude do triunfo final, a vitória definitiva sobre a morte e o mal. Por isto esta festa é uma das solenidades mais comemoradas pelos católicos. Depois da Assunção, Nossa Senhora com maternal benevolência participa com Sua oração e intercessão na obra de seu Filho: a salvação da humanidade. Ela que é a mediadora de todas as graças.
FORMAÇÃO LITÚRGICA
“Creia que o melhor de Deus na sua vida ainda esta por vir!”
REZAR PELAS VOCAÇÕES
Agosto é o mês das vocações no Brasil. Tempo de rezar intensamente pelas vocações de especial consagração na Igreja: sacerdócio e vida consagrada religiosa. Tempo de valorizar essas vocações, tão necessárias para que a Igreja possa cumprir bem a sua missão.
Nossa Igreja não vive sem sacerdotes missionários, que cuidam das paróquias, administrem os Sacramentos e anunciam o Evangelho com o poder e a autoridade que Jesus Cristo deu aos apóstolos e seus sucessores. E precisa também de pessoas consagradas a Deus nos carismas da Vida Religiosa Consagrada. Essas pessoas ajudam a Igreja pelo seu testemunho e sua dedicação a muitas obras, em benefício do próximo.
A vocação é um dom de Deus; Jesus disse aos Apóstolos: “não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi” (Jo 15,16); e o Evangelho ainda mostra que Jesus “escolheu aqueles que ele mesmo quis” para serem apóstolos. É um dom que devemos pedir a Deus com muita fé: Jesus recomendou: “pedi ao Senhor da messe para que envie operários para a sua messe”.
A família é muito importante para o despertar de vocações. As vocações nascem quando existe um clima de fé e de prática sincera da oração e da vida cristã em família. Os pais fervorosos, que mostram apreço pela Igreja e pelo sacerdote, estão preparando o terreno para o nascimento de vocações para a Igreja.
São João Paulo II ensinou que “a vocação é a resposta de Deus providente a uma comunidade orante”. Sem muita oração, não despertam vocações generosas, nem perseveram as que já despertaram. É por isso que, não apenas durante este mês de agosto, mas sempre, devemos pedir ao Senhor da messe que envie boas e santas vocações.
Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo
Qual é a atitude do verdadeiro cristão?
Sejamos nós o coração e os braços de Jesus...
Acessem a página de nosso blog para uma pequena reflexão sobre este assunto:
http://salverainha.blogspot.com.br/2013/07/a-atitude-do-cristao.html
Deus recebe o dízimo que oferecemos a Ele?
Sim, Deus recebe o dízimo através da comunidade. Tudo pertence a Ele. Ele é o dono; nós, os usuários. Ele não precisa de nada para Ele, mas precisa para a Sua comunidade (Igreja). Todo dízimo oferecido à comunidade é dízimo oferecido a Deus. O díizimo é uma parcela de nossos ganhos que doamos voluntariamente e de acordo com nossa vontade e nossa capacidade de doação, em agradecimento pelos dons que Deus coloca em nossas vidas. Deus vai receber este dízimo através das obras que os responsáveis pelas paróquias vão fazer utilizando os recursos recebidos.
Caríssimos, não adianta só rezar para que a Igreja faça seu trabalho e torne a vida das pessoas mais feliz e agradável aos olhos de Deus, é preciso a nossa participação direta e voluntária. A manutenção da Igreja, a conta de luz, água, a alimentação do padre, transporte, sua moradia, suas roupas e necessidades pessoais e outras despesas como limpeza ou reformas da igreja para manter em bom estado a casa onde vamos louvar a Deus dependem única e exclusivamente de nossa bondade... Pense nisso!!!
LEITURAS DA SEMANA DE 17 A 23 DE AGOSTO DE 2015:
2ª Vd - Jz 2,11-19; Sl 105; Mt 19,16-22
3ª Vd - Jz 6,11-24a; Sl 84; Mt 19,23-30
4ª Br - Jz 9,6-15; Sl 20 ; Mt 20,1-16a
5ª Br - Jz 11,29-39a; Sl 39; Mt 22,1-14
6ª Br - Rt 1,1.3-6.14b-16.22; Sl 145; Mt 22,34-40
Sab Br - Is 9,1-6; Sl 112; Lc 1,26-38
Dom. Vd - 21º DTC: Js 24,1-2a.15-17.18b; Sl 33(34); Ef 5,21-32 ; Jo 6,60-69 (“Senhor, a quem iremos nós?”)
Link das Partituras dos Cantos para o Mês
http://www.diocesedeapucarana.com.br/cantos.php

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. O CÉU DE MARIA!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Nesse Domingo a Igreja celebra a festa da Assunção de Nossa Senhora..
Maria foi assunta ao céu, elevada para junto de Deus em corpo e alma. Se Jesus nos abriu as portas do céu que estavam fechadas, Maria foi o primeiro ser vivente a entrar por ela. Na verdade, em Maria os Filhos degredados de Eva puderam sentir o “gostinho” da volta ao Paraíso e viver de novo na plenitude da comunhão com Deus, como era antes do pecado original. Na vida de Maria, desde o seu nascimento, até a sua “dormição” como preferem denominar o término da sua vida terrena os católicos ortodoxos, a gente vai aprendendo que o céu, dom de Deus, é também uma conquista do homem.
A partir de Jesus nos tornamos todos combatentes “Pois é preciso que ele reine, até que todos os seus inimigos estejam debaixo dos seus pés. O último inimigo a ser derrotado é a morte” afirma o apóstolo Paulo na segunda leitura desse domingo em 1Cor 15, 20-27, mostrando-nos que a conquista do céu vai acontecendo na medida em que, em nossa caminhada vamos combatendo e destruindo as forças do mal, que querem nos levar à morte, para longe de Deus e do seu Paraíso, que é o nosso destino glorioso.
É assim que a vitória de Cristo vai sendo confirmada, pois quando falamos que o céu é dom que Deus nos concede, estaríamos sendo ingênuos se imaginarmos que podemos conquistá-lo sem nenhum esforço. Mas o que mais nos surpreende nessa liturgia Mariana é a bela visão apocalíptica de João na primeira leitura, que vê no céu o sinal de uma mulher Guerreira, destemida e Vitoriosa, imagem que a Igreja atribuiu a Maria, pois para chegar vitoriosa no céu, Maria foi também vitoriosa na terra, aliás, a partir da obra que Deus realizou em Maria, o céu desceu a terra. “Uma mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés, e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas”.
A visão do mal sempre é aterradora, mesmo em uma linguagem simbólica e figurativa como a de João “Um Dragão de sete cabeças e dez chifres, e sobre a cabeça sete coroas” Quem é que não se assusta diante de um bicho feio como este, com tanta força e poder?! Quem é que não se assusta com o mal hoje presente no mundo, marcado por tanta violência, medo, insegurança e o terror? Mas no espaço do céu, que é o lugar de Deus, esse mal tem o poder limitado. “Sua cauda varria apenas um terço das estrelas, atirando-as sobre a terra”, ou seja, a força do bem presente em Maria, consegue neutralizar as forças avassaladoras do mal. Mas quem é essa mulher ousada e vitoriosa, que chamamos de Mãe?
No evangelho festivo da Festa da Assunção, na catequese de Lucas percebemos algo encantador, que faz a diferença na vida de Maria, e que faz a diferença nossa vida também: A Força do Espírito de Deus! Prestemos atenção nas expressões verbais colocadas por Lucas, e que indicam uma ação imediata: Maria partiu – dirigindo-se apressadamente – entrou na casa e cumprimentou Isabel. Maria, essa mulher Guerreira e Vitoriosa, deixa-se mover no dinamismo do Espírito de Deus. Sua vida pacata na pequena Nazaré passa por uma “sacudida”, a partir de então, ela se moverá a partir do Espírito de Deus presente nela e que irá impulsioná-la a sair de Nazaré e a sair de si mesma, abrindo-se cada vez mais para Deus e os irmãos e Maria diante da revelação do anjo descobre a sua vocação de servir “Eis aqui a serva do Senhor...”
Tudo começou quando ela se fez pequena diante de Deus, é aí que o céu já começa a acontecer em sua vida. Quando os homens descobrem nessa vida a vocação para o amor, o céu já se faz presente. A entrada de Maria no céu, na Festa da Assunção, é apenas uma referência de sua glória, esta glória do Senhor que a envolveu totalmente, fazendo-a viver para Deus, sem deixar de viver para os irmãos. E quais são as conseqüências, na vida de Maria e em nossa vida, quando nos deixamos mover pelo Espírito Santo presente em nós? Isso é fácil de perceber nessa catequese de Lucas, olhando para a reação de Isabel - “Logo que a sua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria em meu ventre”. Quem é de Deus e a ele pertence e se entrega, transmite a paz verdadeira, o Shalon que traz alegria.
Quando o evangelho narra que Maria saudou Isabel, não foi uma saudação costumeira de Bom Dia ou Boa Tarde, mas sim a saudação desejando a Paz. Maria é anunciadora da Paz e portadora da Salvação, pois ali, naquela região montanhosa em casa de Israel, o Espírito de Deus transbordante em Maria, preenche também a Isabel e lhe revela: Chegou o Salvador, Deus já está entre vós! João dá cambalhotas no ventre de sua mãe e com ele a humanidade inteira pode pular e cantar, dançar e extravasar sua alegria: Jesus já chegou! Chegou através dos pobres e pequenos como Maria e Isabel.
Nossos sonhos e esperança de chegar a esse céu das plenitudes como Maria, já começa a se tornar feliz realidade quando descobrimos a nossa vocação para o amor e o serviço, tornando-nos também portadores dessa Paz e alegria, que vem do Espírito de Deus presente em nós. SALVE MARIA! (Festa da Assunção–LUCAS 1, 39-5)
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail  cruzsm@uol.com.br
2. Assunção de Nossa Senhora
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Pe. Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas - http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho)
O dogma da Assunção de Nossa Senhora foi proclamado pelo Papa Pio XII, em 1950. O texto da proclamação dogmática não afirma que ela foi elevada ao céu, mas à “Glória celeste”. Não se afirma, portanto, um deslocamento espacial nem uma nova localização, mas a transfiguração do seu corpo e a passagem de sua condição terrestre à condição gloriosa da totalidade de sua pessoa, isto é, corpo e alma. A solenidade da assunção da Mãe de Deus é, em primeiro lugar, a festa da vitória de Deus e de Cristo sobre o mal e a morte (cf. 1Cor 15,21-22). Na ressurreição de Jesus Cristo, o inimigo da natureza humana foi vencido. É essa vitória que celebramos cada domingo. A festa da Assunção de Nossa Senhora é uma verdadeira Páscoa, uma vez que é a participação da nossa humanidade na Páscoa de Jesus Cristo. Todo o livro do Apocalipse pode ser considerado uma visão, no sentido de revelação de Deus. A finalidade do livro é encorajar o povo de Deus no seu testemunho de Cristo e permanecer firme na observância da palavra de Jesus Cristo. O tema da visão do trecho de hoje é “um grande sinal no céu”. Todo sinal precisa ser interpretado e bem compreendido. A mulher ornada que aparece no céu é a Igreja triunfante, vitoriosa (coroa de doze estrelas), na eternidade (lua debaixo dos pés), sobre a qual o mal não tem mais poder, pois ela é revestida da Glória do Ressuscitado (vestida de sol). Ela está pronta para dar à luz. A Igreja, fiel ao seu Senhor, gera, pela fé, novos filhos. Ela é ameaçada por causa do filho que ela gera, mas é protegida por Deus e conduzida ao deserto. Todo o nosso trecho é uma evocação do êxodo. A finalidade é levar a Igreja peregrina a contemplar a realidade da Igreja triunfante a fim de ser sustentada no seu testemunho e na sua fidelidade ao Deus verdadeiro. A festa da Assunção de Nossa Senhora é a participação da nossa humanidade na vitória de Cristo. Na Assunção de Nossa Senhora, Deus revela a dignidade do ser humano. O ser humano não pode ser prisioneiro do mal nem nossa vida terrestre pode ser desprezada, como se vivêssemos num desterro ou num vale de lágrimas. A vida do ser humano interessa a Deus. A elevação de Maria à Glória celeste faz com que olhemos para a nossa humanidade, a fim de que não a deixemos corromper pelo mal que desfigura o ser humano criado à imagem e semelhança de Deus.
ORAÇÃO
Senhor Jesus, que a contemplação da assunção de tua mãe santíssima me inspire a viver em comunhão com Deus, servindo-o como servo humilde.
3. O SENHOR FEZ GRANDES COISAS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php).
A fé eclesial, contemplando Maria a partir do Mistério Pascal de Jesus, professa que ela, no término de sua caminha terrestre, foi elevada ao céu. A Igreja fala em assunção, ou seja, Maria foi assumida por Deus e colocada na glória celeste. Trata-se da ação de Deus fazendo grandes coisas na vida da mãe do Salvador. Não uma ação isolada, e sim, o ápice de uma sucessão de graças na vida de quem foi cheia de graça.
A assunção de Maria brotou da Ressurreição de Jesus. É como se Maria tivesse seguido o caminho novo de acesso ao Pai, aberto pelo Filho Jesus. Deus, de certo modo, antecipou em Maria o que haveria de ser o destino de toda a humanidade. A Ressurreição de Jesus foi penhor de ressurreição para todo ser humano. Em Maria, isto já se fez realidade.
A assunção situa-se no contexto da fé de Maria. Ela havia proclamado que Deus exalta os humildes e destrói a segurança dos soberbos. Sua vida caracterizou-se pela humildade e pelo espírito de serviço. Ela se sabia serva humilde do Senhor, transcorrendo sua vida no escondimento. A condição de mãe do Messias não a tornou orgulhosa e cheia de si. A Maria exaltada na assunção foi a mulher humilde e servidora. Deus levou para junto de si a mulher cuja vida transcorrera em total comunhão com ele. A assunção, por conseguinte, consistiu na radicalização de uma experiência constante na vida de Maria.
Oração
Senhor Jesus, que a contemplação da assunção de tua mãe santíssima me inspire a viver em comunhão com Deus, servindo-o como servo humilde.Fonte:NPD Brasil/CBM

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