Alexandro de Sousa foi absolvido pela morte de dois agentes penitenciários, casos ocorreram em 2004 e 2007
O réu Alexandre de Sousa Ribeiro, o “Alex Gardenal”, foi absolvido da acusação de homicídio contra o agente penitenciário Luciano Andrade Lima. O crime ocorreu no dia 10 de abril de 2004, mas a denúncia ocorreu em 2005. De acordo com o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), a decisão, proferida nesta quinta-feira, 22, é do Conselho de Sentença do Tribunal do Júri da Comarca de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
De acordo com o advogado de defesa, Ronaldo Teles Monteiro, "Alex" foi acusado de ser o executor da morte do agente Luciano Andrade de Lima, mas com uma acusação baseada no depoimento prestado pelo detento Márcio Teixeira Perdigão. A testemunha teria comentado em depoimento ter ouvido Alex confessar ter mandado matar o agente. Esse depoimento havia sido tomado por um oficial conhecido como coronel Diógenes, que na época seria o chefe da Secretaria de Justiça (Sejus).
De acordo com o advogado de defesa, Ronaldo Teles Monteiro, "Alex" foi acusado de ser o executor da morte do agente Luciano Andrade de Lima, mas com uma acusação baseada no depoimento prestado pelo detento Márcio Teixeira Perdigão. A testemunha teria comentado em depoimento ter ouvido Alex confessar ter mandado matar o agente. Esse depoimento havia sido tomado por um oficial conhecido como coronel Diógenes, que na época seria o chefe da Secretaria de Justiça (Sejus).
"Supostamente a acusação foi feita em cima desse depoimento, mas quando convocado pelo juiz, prestado depoimento em juízo, ele (Márcio Teixeira), afirmou que nunca esteve na presença do coronel, nunca prestou depoimento na delegacia e que a assinatura do inquérito não seria dele, ou seja, foi uma prova forjada e falseada contra o Alex", relata. Conforme a defesa, Márcio Teixeira foi submetido a um exame grafotécnico, que determina se a assinatura era ou não dele e foi comprovada que não seria dele.
"A cúpula da Secretaria de Justiça falseou a verdade para condenar o Alex, por conta disso ele foi absolvido. Foi a novo júri e foi absolvido novamente", relatou.
A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) informou, por meio de nota, que não tem conhecimento do processo, mas que irá apurar as informações.
Tribunal de Justiça
Conforme o TJCE, a sessão foi presidida pelo titular da Vara Única do Júri de Caucaia, juiz Carlos Eduardo de Oliveira Holanda Júnior. "O Ministério Público Estadual pediu a absolvição do acusado por ausência de indícios de autoria. Os jurados aceitaram, por maioria, a tese" divulgou a instituição.
Alex foi réu na morte de outro agente penitenciário Francisco Kleber Nobre Silva, 31, que foi morto no ano de 2007, mas foi absolvido. O agente retornava do trabalho quando foi assassinado. Ele trabalhou no Instituto Penal Paulo Sarasate, o extinto IPPS.
O caso ficou conhecido como "Consórcio da Morte", após a Polícia descobrir que a execução do agente teria sido determinada por detentos da unidade em que a vítima trabalhava.
Transferências
Em maio de 2007 a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) apontou Alex para a lista de presos que deveriam ser transferidos para a Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul (MS).
Em 21 de agosto de 2013 Alex Gardenal foi absolvido por júri popular pelo crime contra Francisco Kleber, no entanto ele foi condenado na época a dois anos e quatro meses de prisão por formação de quadrilha. Alex também esteve preso na Penitenciária Federal de Porto Velho (Rondônia).
No dia 1º de agosto de 2014 ele voltou à Fortaleza, pois a Vara de Execução Penal e Corregedoria de Presídios de Fortaleza não protocolou o pedido de renovação para que Gardenal ficasse em MS.
Atualmente, ele está na Penitenciária Francisco Helio Viana de Araújo, em Pacatuba, unidade de segurança máxima. Gardenal responde na Justiça a processos na Comarca de Fortaleza, como formação de quadrilha, assalto e sequestro, e aguarda julgamento de outros.
O réu é condenado a 79 anos e quatro meses de reclusão, dos quais cumpriu 14 anos.F:o povo online
Alex foi réu na morte de outro agente penitenciário Francisco Kleber Nobre Silva, 31, que foi morto no ano de 2007, mas foi absolvido. O agente retornava do trabalho quando foi assassinado. Ele trabalhou no Instituto Penal Paulo Sarasate, o extinto IPPS.
O caso ficou conhecido como "Consórcio da Morte", após a Polícia descobrir que a execução do agente teria sido determinada por detentos da unidade em que a vítima trabalhava.
Transferências
Em maio de 2007 a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) apontou Alex para a lista de presos que deveriam ser transferidos para a Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul (MS).
Em 21 de agosto de 2013 Alex Gardenal foi absolvido por júri popular pelo crime contra Francisco Kleber, no entanto ele foi condenado na época a dois anos e quatro meses de prisão por formação de quadrilha. Alex também esteve preso na Penitenciária Federal de Porto Velho (Rondônia).
No dia 1º de agosto de 2014 ele voltou à Fortaleza, pois a Vara de Execução Penal e Corregedoria de Presídios de Fortaleza não protocolou o pedido de renovação para que Gardenal ficasse em MS.
Atualmente, ele está na Penitenciária Francisco Helio Viana de Araújo, em Pacatuba, unidade de segurança máxima. Gardenal responde na Justiça a processos na Comarca de Fortaleza, como formação de quadrilha, assalto e sequestro, e aguarda julgamento de outros.
O réu é condenado a 79 anos e quatro meses de reclusão, dos quais cumpriu 14 anos.F:o povo online
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