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sábado, 11 de fevereiro de 2012

PREÇOS DEVEM SUBIR DEPOIS DA PRIVATIZAÇÃO.


Especialista afirma que histórico brasileiro confirma especulação de aumento nos custos para os consumidores
Segundo especialista os aeroportos privatizados ficarão mais bonitos e bem estruturados, no entanto o risco de apagão aéreo deve permanecer / Valter Campanato/ ABr Segundo especialista os aeroportos privatizados ficarão mais bonitos e bem estruturados, no entanto o risco de apagão aéreo deve permanecer Valter Campanato/ ABr O consumidor será surpreendido com a alta nos preços das passagens aéreas, taxas de embarque, estacionamento e até com os produtos e alimentos vendidos nos aeroportos, segundo o especialista em direito administrativo da Unesp (Universidade Paulista) de Franca José Carlos de Oliveira.

O histórico de privatizações e concessões brasileiras já é conhecido com exemplos nas rodovias, empresas de telefonia celular e no transporte coletivo.

“Em todos esses casos o serviço é, sem dúvida, bem prestado. No entanto, os preços repassados aos consumidores são falhos, isso porque as agências reguladoras não têm capacidade para controlar as empresas administradoras”, explicou Oliveira.

Para o especialista, os custos serão repassados aos consumidores, devido a uma das garantias contratuais dessas PPPs (parcerias público-privadas), que é a do equilíbrio econômico.  Neste caso, se as empresas passarem por dificuldades e não chegarem a um valor de ganho acordado, elas têm o direito de repassar os preços aos consumidores até encontrar esse “equilíbrio”.

Contudo esse repasse não deverá ser sentido rapidamente. Para José Carlos de Oliveira, as taxas e custos serão repassados ao consumidor só após o término das reformas em 2014.

Na última segunda-feira foi realizado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) um leilão com objetivo de transferir para o setor privado parte da gestão e exploração dos aeroportos de Cumbica, em Guarulhos; Viracopos, em Campinas; e Juscelino Kubitschek, em Brasília. As ofertas vencedoras somaram uma quantia de R$ 24,535 bilhões.

Apagões

As concessões também não devem afastar a preocupação com os apagões aéreos. Para José Carlos de Oliveira, os problemas continuarão nas companhias e no controle aéreo, que continuará nas mãos do governo sem sofrer alterações.

“Os aeroportos ficarão bonitos e bem estruturados, mesmo assim poderá faltar aviões para atender o número cada vez maior de pessoas que estão viajando no país”, lembra o especialista. fonte.band noticia:postado por camocim belo mar blog

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