Valorizado pela CBF, Nordestão volta hoje, resgatando a tradicional rivalidade entre os clubes nordestinos
Competição que foi sucesso de público no fim da década de 1990 e início dos anos 2000 volta neste ano, com 16 clubes, e promessa de arquibancadas cheias FOTOS: KID JÚNIOR / MARÍLIA CAMELO
Acabou a espera. Após mais de um ano de expectativa, desde o anúncio oficial do retorno, no fim de 2011, a Copa do Nordeste inicia hoje, revitalizada. Com a expectativa nas alturas, a competição promete ser um sucesso de renda e público, como ocorreu no fim dos anos 1990 e início da década passada.
Na edição 2013 estarão as principais forças da região, Bahia, Sport, Vitória, Santa Cruz, Ceará e Fortaleza, que prometem levar grandes multidões aos estádios. A ausência sentida é a do Náutico, melhor clube nordestino na Série A de 2012, que não obteve classificação para o Nordestão, perdendo a vaga para o emergente Salgueiro.
Além dos grandes da região, o torneio é a chance de equipes longe das principais divisões nacionais receberem grandes jogos e crescerem tecnicamente, como o Confiança, de Sergipe; o Souza, da Paraíba; e o Feirense, da Bahia.
A fórmula é simples e promete emoção: os 16 participantes foram divididos em quatro grupos de quatro equipes, que se enfrentam dentro da própria chave em confrontos de ida e volta. Os dois mais bem colocados de cada grupo se classificam para as quartas de final, que, junto com a semifinal e a final serão disputadas no sistema mata-mata com jogos de ida e volta.
Competição que foi sucesso de público no fim da década de 1990 e início dos anos 2000 volta neste ano, com 16 clubes, e promessa de arquibancadas cheias FOTOS: KID JÚNIOR / MARÍLIA CAMELO
Acabou a espera. Após mais de um ano de expectativa, desde o anúncio oficial do retorno, no fim de 2011, a Copa do Nordeste inicia hoje, revitalizada. Com a expectativa nas alturas, a competição promete ser um sucesso de renda e público, como ocorreu no fim dos anos 1990 e início da década passada.
Na edição 2013 estarão as principais forças da região, Bahia, Sport, Vitória, Santa Cruz, Ceará e Fortaleza, que prometem levar grandes multidões aos estádios. A ausência sentida é a do Náutico, melhor clube nordestino na Série A de 2012, que não obteve classificação para o Nordestão, perdendo a vaga para o emergente Salgueiro.
Além dos grandes da região, o torneio é a chance de equipes longe das principais divisões nacionais receberem grandes jogos e crescerem tecnicamente, como o Confiança, de Sergipe; o Souza, da Paraíba; e o Feirense, da Bahia.
A fórmula é simples e promete emoção: os 16 participantes foram divididos em quatro grupos de quatro equipes, que se enfrentam dentro da própria chave em confrontos de ida e volta. Os dois mais bem colocados de cada grupo se classificam para as quartas de final, que, junto com a semifinal e a final serão disputadas no sistema mata-mata com jogos de ida e volta.
Atrativos
Se os estádios prometem estar cheios, os clubes também podem comemorar as cotas de premiação do torneio.
As equipes ganharão de cara R$ 300 mil pela participação no campeonato, e R$ 800 mil está reservado para o campeão. Assim, o time que levantar a taça arrecadará R$ 1,1 milhão.
Pelo atrativo financeiro e a rivalidade entre os times da região, todas as equipes _ incluindo os poderosos Bahia e Vitória ambos da Série A _ prometem dedicação máxima ao torneio. A tarefa dos 16 clubes será facilitada, já que entrarão apenas na 2ª fase dos estaduais, por determinação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que volta a ter a chancela do campeonato.
E para dar mais importância à competição, recentemente a CBF confirmou que o campeão, a partir da edição de 2014, jogará a Copa Sul-Americana. Uma ótima notícia, já que as chances dos nordestinos chegarem à competição internacional por via da Série A é cada vez menor, pelo abismo financeiro entre os clubes que participam da elite do futebol nacional.
Campeões
Ao longo da história, as edições no Nordestão foram poucas, apenas dez. E só quatro equipes a venceram: Vitória (1976, 1997, 1999, 2003 e 2010), Bahia (2001 e 2002), Sport (1994 e 2000) e América/RN (1998).
O torneio viveu seu auge de 1997 a 2002, tendo uma edição fracassada em 2003, um hiato até 2010 _ outro fiasco _, retornando agora em 2013.
A lembrança boa que ficou na cabeça de dois ídolos
Ceará e Fortaleza tiveram seus bons momentos na Copa do Nordeste, quando chegaram às semifinais, sendo eliminados pelas equipes que se sagraram campeãs nos respectivos anos.
O Ceará chegou à semifinal do torneio em 1997, quando enfrentou o Vitória/BA. Um triunfo do rubro-negro baiano em Salvador e um empate aqui serviram para eliminar o Vovô.
O volante Bechara participou tanto da campanha do Ceará, em 1997 como também da do Fortaleza, em 2001. Uma rápida conversa com ele deixa claro o carinho que tem pela competição regional. "Gostei das duas participações: pelo Ceará e pelo Fortaleza. Em 2001, fui escolhido para a Seleção do Nordeste", recordou ele.
Na memória
"Tenho boas lembranças das duas campanhas. No Ceará, tínhamos uma equipe muito boa. Fomos eliminados pelo Vitória com um empate. Vamos poder observar essa competição de grande importância, que, a partir de 2014, dará uma vaga na Sul-Americana", disse Bechara.
O Fortaleza foi eliminado das semifinais pelo Bahia, em 2001. Era um único jogo pela semifinal, e o Leão perdeu por 2x1. O fato curioso é que um mesmo jogador está de volta ao clube depois de 12 anos: o zagueiro Ronaldo Angelim.
"Estou feliz por estar aqui e agora vai ter essa competição importante, que é a Copa do Nordeste, a qual eu já tive o prazer de jogá-la. Fizemos uma grande campanha em 2001 e fomos eliminados pelo Bahia, que foi o campeão. Temos novamente a oportunidade de jogá-la. Esperto que tenhamos mais sorte, aliada ao trabalho, para avançarmos até às finais", torce.
VLADIMIR MARQUESREPÓRTER
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