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terça-feira, 20 de agosto de 2013

ROMANCE E FÉ NA TRAMA DE JOIA RARA.

Com estreia prevista para setembro, a próxima novela das 18h, na Globo, fala sobre amor e Budismo


Um grande amor nascido entre polos opostos. De um lado, o milionário e materialista Franz Hauser, vivido pelo ator Bruno Gagliasso. Do outro, a operária humilde e batalhadora Amélia, interpretada por Bianca Bin.

Bruno Gagliasso, Bianca Bin e Mel Maia são os principais personagens de "Joia rara"
Fotos: TV Globo
A força transformadora da paixão é o tema central da próxima novela das 18h, "Joia Rara". Com estreia prevista para setembro, a trama é ambientada em uma cidade fictícia no Nepal e aborda a filosofia budista como busca incansável por um mundo melhor.

Escrita por Thelma Guedes e Duca Rachid e dirigida por Amora Mautner (de "Avenida Brasil") a novela promete conquistar, principalmente, os fãs de enredos envolvendo romance e espiritualidade.

A história começa em 1935, quando Franz, fica ferido após uma avalanche durante uma escalada no monte Everest. Socorrido pelo líder espiritual Ananda (Nelson Xavier), o jovem passa semanas se recuperando em um mosteiro budista.

Quando conhece Amélia, Franz se apaixona à primeira vista e abre mão de uma vida luxuosa para viver o romance com a moça. Fruto do amor entre os dois, a menina Pérola (Mel Maia) nasce com a missão de ensinar a compaixão às pessoas.

Gravações
O ritmo de produção da novela está bastante adiantado e as gravações já estão a todo vapor. Emolduradas pelas montanhas nevadas do Himalaia, as primeiras cenas foram gravadas no mês de maio, quando o elenco passou 20 dias na região registrando duas fases da trama. O público poderá conferir toda a arquitetura monumental, as paisagens exuberantes e a aura mística do Nepal impressas nos tecidos coloridos das roupas dos personagens e nas paredes dos templos.

Nelson Xavier dá vida ao líder espiritual Ananda

"O primeiro dia de gravação foi logo no Mosteiro De Shechen. Foi indescritível a emoção de começar lá", afirmou Caio Blat, que interpreta o monge Sonan. O ator diz que se privilegiado por poder levar uma mensagem de compaixão ao público.

A protagonista Bianca Bin também se encantou com a cultura local. "Foi uma experiência espiritual incrível. O Nepal tem uma energia inexplicável que mexe com a gente, é algo transformador".

A direção aproveitou as inúmeras possibilidades do lugar para gravar cenas esteticamente ricas: o tumulto das ruas da capital, Katmandu; o silêncio dos mosteiros budistas; os sons dos mantras nas cerimônias religiosas; a alegria genuína dos moradores e as luzes da primavera no local. Além da capital, também foram gravadas cenas nas cidades de Patan e Bhaktapur, assim como em Bungamati, uma vila do século XVI.

Grandiosidade
A produção das gravações na região no Himalaia foi grandiosa. Em uma das cenas, a equipe chegou a usar 180 nepaleses como figurantes. Nem o calor forte desanimou o elenco que precisou vestir trajes de monges.

Para o ator Carmo Dalla Vecchia, que dará vida ao vilão Manfred, o mais importante da viagem foi o lado humano. "Como praticante do budismo, ir para o Nepal foi importantíssimo. No Brasil, a pobreza, muitas vezes, gera violência. No Nepal, não. É um país paupérrimo, mas as pessoas te recebem bem, sorriem pra você de forma sincera", observa.
 

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