Cantores falam do amor pela cidade e peculiaridades da produção local.
“Ah, que ilha inexata, quando toca o coração. Eu te toco, tu me tocas, cá nas cordas do violão. E, se um dia eu for embora para bem longe deste chão, eu jamais te esquecerei São Luís do Maranhão”. O trecho da música 'Ilha Magnética', interpretada pelo cantor César Nascimento, é a descrição da relação afetuosa que o artista criou com a cidade que o acolheu na infância. São Luís, que além de magnética é considerada ‘do Amor’ e também a 'Jamaica Brasileira', neste dia 8 de setembro completa 401 anos de fundação.
Fonte de inspiração para músicos, poetas e artistas, a capital maranhense instiga pela sua própria composição. São mais de 5.600 imóveis que compõem o Patrimônio Cultural da Humanidade somente no Centro Histórico. A orla marítima possui praias extensas, planas, de areia dura e clara, com mar raso de temperatura amena. A cultura popular ecoa por todos os cantos. É o tambor de crioula, o cacuriá, bumba-meu-boi, a dança do côco que extravasam musicalidade, cores, bailado e vivacidade.
Foi exatamente nesses elementos que César Nascimento homenageou com sua composição a cidade que ele diz ter sido 'abraçado' e abraçar para sempre. A canção conta um pouco da São Luís romântica, da Ilha do Amor, como também é conhecida, por sua riqueza natural que encanta, por seus poetas que tanto enalteceram o amor em verso e prosa, pelo seu povo caloroso, que faz da cidade um permanente coração palpitante.
Ele nem imaginava que a música pudesse se transformar em algo tão emblemático e que hoje pudesse fazer parte das canções maranhenses que marcaram nos últimos anos. "A música, que virou uma espécie de hino para a cidade, chegou pelo violão, sem eu pensar em nada, sem o propósito de fazer uma composição. Eu nunca procurei entendê-la, mas ela tem alguma coisa com ela que toma conta. Já toquei a música em outros lugares e é impressionante como as pessoas curtem. São Luís tem uma magia impressionante, uma energia tão gostosa. A música passa isso, com uma linguagem simples, mas contagiante".
Ele nem imaginava que a música pudesse se transformar em algo tão emblemático e que hoje pudesse fazer parte das canções maranhenses que marcaram nos últimos anos. "A música, que virou uma espécie de hino para a cidade, chegou pelo violão, sem eu pensar em nada, sem o propósito de fazer uma composição. Eu nunca procurei entendê-la, mas ela tem alguma coisa com ela que toma conta. Já toquei a música em outros lugares e é impressionante como as pessoas curtem. São Luís tem uma magia impressionante, uma energia tão gostosa. A música passa isso, com uma linguagem simples, mas contagiante".
Tanta riqueza arquitetônica, natural e cultural de São Luís também inspirou o cantor maranhense Carlinhos Veloz que, em 'Ilha Bela', destaca peculiariades da cidade onde o açaí, fruto rico em ferro e típico da região amazônica, recebe uma outra denominação: juçara.
"Quero juçara, que é fruta rara, lambusa a cara e lembra voce. E a catuaba pela calçada, na madrugada, até o amanhecer. Na lua cheia, Ponta d'Areia, minha sereia dança feliz. E brilham sobrados, brilham telhados da minha linda São Luís", canta ele em uns dos trechos da música.
Para o cantor Mano Borges, que nasceu no Piauí, mas vive em São Luís desde o primeiro ano de vida, fazer parte da história dos 401 anos da música no Maranhão é um privilégio de poucos. "Nossotrabalho é muito exigido por conta da qualidade poética que a cidade oferece. A música produzida aqui não é só regional, é universalizada pelo rebuscamento da poesia que a cidade traz. Em todas as minhas viagens internacionais sempre falei com grande responsabilidade do nosso trabalho, que leva na melodia a nossa riqueza. A essência está nas entrelinhas", afirmou Mano Borges.(o blog camocim belo mar parabeniza o maranhão,que Deus der mais e mais sabedoria para todos).
Ilha Magnética
(César Nascimento)
"Quero juçara, que é fruta rara, lambusa a cara e lembra voce. E a catuaba pela calçada, na madrugada, até o amanhecer. Na lua cheia, Ponta d'Areia, minha sereia dança feliz. E brilham sobrados, brilham telhados da minha linda São Luís", canta ele em uns dos trechos da música.
Para o cantor Mano Borges, que nasceu no Piauí, mas vive em São Luís desde o primeiro ano de vida, fazer parte da história dos 401 anos da música no Maranhão é um privilégio de poucos. "Nosso
Ilha Magnética
(César Nascimento)
Ah! Que horizonte belo
De se refletir
Outro dia me disseram
Que o amor nasceu aqui
De se refletir
Outro dia me disseram
Que o amor nasceu aqui
Saiu de trás do sol
Com o jeito de guri
Tanto novo como leve
O amor nasceu aqui
Com o jeito de guri
Tanto novo como leve
O amor nasceu aqui
Ponta d'Areia, Olho d'Água e Araçagi
Mesmo estando na Raposa
Eu sempre vou ouvir
A natureza me falando
Que o amor nasceu aqui
Mesmo estando na Raposa
Eu sempre vou ouvir
A natureza me falando
Que o amor nasceu aqui
Ah! Que ilha inexata
Quando toca o coração
Eu te toco, tu me tocas
Nas cordas do violão
Quando toca o coração
Eu te toco, tu me tocas
Nas cordas do violão
Eu jamais te esquecerei
São Luís do Maranhão
Eu jamais te esquecerei
São Luís do Maranhão
Ilha Bela
(Carlinhos Veloz)
São Luís do Maranhão
Eu jamais te esquecerei
São Luís do Maranhão
Ilha Bela
(Carlinhos Veloz)
Que ilha bela, que linda tela conheci
Todo molejo, todo chamego, coisa de negro que mora ali
Se é salsa ou rumba, balança a bumba meu boi
Deus te conserve regado a reggae oi oi oi oi
Que a gente segue regado a reggae oi oi oi oi
Todo molejo, todo chamego, coisa de negro que mora ali
Se é salsa ou rumba, balança a bumba meu boi
Deus te conserve regado a reggae oi oi oi oi
Que a gente segue regado a reggae oi oi oi oi
Quero juçara, que é fruta rara, lambusa a cara e lembra você
E a catuaba pela calçada na madrugada até o amanhecer
Na lua cheia, Ponta d'Areia, minha sereia dança feliz
E brilham sobrados, brilham telhados da minha linda São Luís
E a catuaba pela calçada na madrugada até o amanhecer
Na lua cheia, Ponta d'Areia, minha sereia dança feliz
E brilham sobrados, brilham telhados da minha linda São Luís
Que ilha bela, que linda tela conheci
Todo molejo, todo chamego, coisa de negro que mora ali
Se é salsa ou rumba, balança a bumba meu boi
Deus te conserve regado a reggae oi oi oi oi
Que a gente segue regado a reggae oi oi oi o
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Todo molejo, todo chamego, coisa de negro que mora ali
Se é salsa ou rumba, balança a bumba meu boi
Deus te conserve regado a reggae oi oi oi oi
Que a gente segue regado a reggae oi oi oi o
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