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sábado, 28 de dezembro de 2013

OPINIÃO SOBRE A FALTA DE ÁGUA-CONCORDO COM O BLOGUEIRO:O PROBLEMA É ESTRUTURAL.

"O problema cresce por causa da incompetência e da falta de boa vontade dos governos. Tudo isso demanda competência e boa vontade, mas também sensibilidade e respeito aos cidadãos".


Vários locais do mundo sofrem com problemas relacionados ao fornecimento de água. Isso se deve, primeiramente, à falta de uma visão equilibrada e ecologicamente correta da nossa parte, pois não sabemos utilizar este recurso tão precioso de uma forma responsável e racional. Há muito desperdício, pois pensamos muito no hoje e pouco naquilo que deixaremos para as futuras gerações.
Por outro lado, agimos com imaturidade quando, junto com o crescimento das cidades, abandonamos estratégias que no passado eram tão uteis às famílias, como os poços que haviam nos quintais. Não tenho competência técnica para falar. Mas, mesmo no senso comum, penso: quantas cacimbas foram aterradas, abrindo mão de boa quantidade de água que, mesmo que não fosse viável para beber, era útil para outras ações do cotidiano, implicando em redução do consumo da água fornecida pelas autarquias responsáveis. É bem mais prático e cômodo, além de ser relativamente barato, abrir a torneira e colher a água que se precisa.

Por fim, refiro-me ao caso de Camocim. Com todo respeito às opiniões divergentes, mas entendo que o problema cresce por causa da incompetência e da falta de boa vontade dos governos. A cidade cresceu e OS GESTORES não se preocuparam, como deveriam, em adequá-la às reais demandas. Sei que o problema não será resolvido em 100%, mas é possível reduzir os constrangimentos, o que demanda ações como:

- A conscientização junto à população;
- A agilidade em iniciativas que estejam ao alcance da municipalidade, como a perfuração de novos poços em áreas de captação;
- A realização de pesquisas que apontem para novos investimentos no que diz respeito ao assunto;
- adoção de estratégias alternativas, como a reativação de cacimbas e o incentivo a cisternas de placas;
- E, por fim, a mobilização de esforços junto ao Estado e ao Governo Federal, no intuito de dar a população respostas à altura da problemática.

Tudo isso demanda competência e boa vontade, mas também sensibilidade e respeito aos cidadãos.

O problema é que, na velocidade em que as ações são desenvolvidas, o que vier a ser implementado nunca dará conta da demanda crescente, o que nos leva a sensação de estagnação quando à situação”.

Mário Roberto Lima
Professor, Assistente Social, Liderança Religiosa e acadêmico  do curso de Direito

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