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quinta-feira, 6 de março de 2014

FAMÍLIA É PRESA SUSPEITA DE TORTURAR GAROTA DE 14 ANOS PARA CONFESSAR FURTO EM SP.


Menina sofreu corte no dedo da mão direita.
Dono do bar, mulher, sogra e cunhado estão presos.

Do G1 Sorocaba e Jundiaí/camocim belo mar blog

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Menina disse que teve o dedo cortado pela família que a acusava de furto em Várzea Paulista (Foto: Rui Carlos/Jornal de Jundiai Regional)Adolescente disse à polícia que teve o dedo cortado pela família que a acusava de furto; quatro pessoas foram presas em flagrante (Foto: Rui Carlos/Jornal de Jundiai Regional)
Quatro pessoas foram presas em Várzea Paulista (SP) acusadas de torturar uma menina de 14 anos na tarde desta quarta-feira (5). Segundo informações da Polícia Civil, eles suspeitavam que a adolescente tinha furtado o bar da família. Quando ela passava pela rua, foi levada para dentro do estabelecimento e torturada para confessar o suposto crime. Os quatro, segundo a polícia, admitiram o crime e vão responder por tortura, crime que é inafiançável e cuja pena varia de dois a oito anos de prisão.
Segundo o delegado de Várzea Paulista, Osmany Pinheiro Machado Júnior, a garota contou que o dono do bar, a mulher, a sogra e o cunhado tentaram extrair da garota a confissão. Como ela negou, eles começaram a passar um vídeo com cenas em que uma pessoa tinha os dedos cortados por um machado. Diante da negativa, eles fizeram um corte em um dos dedos da mão direita e a soltaram.
Ela foi socorrida por familiares e levada para o hospital. Depois, a família acionou a polícia, que foi até o local, confirmou a denúncia e prendeu as quatro pessoas.

"Tínhamos o depoimento da menina e fizemos a prisão em flagrante. Eles confessaram. Não diria que são todos marginais, mas cometeram um crime e vão ter de pagar. Eles acusavam a garota de furto, mas nem mesmo tinham registrado a ocorrência", diz o delegado Osmany.
A mulher do dono do bar e a mãe dela foram levadas para a cadeia de Itupeva (SP), enquanto o dono do bar e o cunhado estão detidos no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Jundiaí. Como o crime é inafiançável, eles vão ficar presos até o julgamento. O delegado diz que o fato de a tortura ter sido praticada contra uma pessoa menor de idade é um agravante que pode aumentar a pena em até um terço. Ainda não há data para o julgamento.
Segundo a policia, não foi encontrada nenhuma evidência de que a adolescente tivesse furtado o estabelecimento. A garota passa bem.

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