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sábado, 24 de maio de 2014

FITOTERAPIA ELEVA PATO BRAGADO À ELITE DO PAÍS.

TRATAMENTOS À BASE DE PLANTAS MEDICINAIS VIRA EXEMPLO NO MUNDO

O Presente 
Giuliano De Luca/OP
Dona Irita Kreuz, 69 anos: ela é uma das maiores beneficiadas pelo tratamento com medicamentos fitoterápicos

Sabe o chazinho da vovó? Ele funciona. E funciona bem. Cada vez mais, médicos e cientistas do mundo todo estão descobrindo as vantagens de tratar doenças com medicamentos fitoterápicos, extraídos das plantas medicinais. No Brasil, 12 municípios já disponibilizam esse tipo de remédios pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Entre esses municípios, três estão no Paraná, todos na região Oeste: Foz do Iguaçu, Toledo e Pato Bragado, este com o projeto mais avançado em relação aos demais.
Seis meses após receber os primeiros comprimidos, pacientes de Pato Bragado já comemoram melhoras na saúde e na qualidade de vida. O sucesso do programa foi imediato e por isso tem atraído a atenção de governantes até mesmo de outros países. Ontem (22), uma comitiva de lideranças da Guatemala visitou o município para conhecer o processo de implementação do programa e estudar a possibilidade de replicar o modelo de tratamento naquele país.
A dona de casa aposentada Irita Kreuz, de 69 anos, reduziu a medicação química e se sente melhor depois que começou a tomar os fitoterápicos. Ela tem diabetes e precisava tomar quatro comprimidos por dia, de duas variedades distintas, para controlar a doença. Mesmo assim, a bragadense não conseguia manter os níveis corretos de açúcar no sangue.

Um mês após iniciar o tratamento fitoterápico, reduziu pela metade a dosagem do medicamento químico. “Hoje tomo só dois comprimidos, além do fitoterápico. Antes meu estômago ardia. Agora não arde mais”, conta. 
E o principal: a medicação conseguiu estabilizar a patologia da aposentada. “Os níveis de glicose da dona Irita giravam entre 130 e 140 quando ela tomava só o medicamento químico. Hoje, com a fitoterapia, os níveis se normalizaram e estão entre 85 e 90”, conta a farmacêutica Sara Weirich, responsável pela implementação do programa de plantas medicinais e drogas vegetais, estes que são os chás, em Pato Bragado. A aposentada também toma medicação fitoterápica que serve como calmante e melhora a circulação sanguínea.
Considerado menos agressivo e produtor de menos efeitos colaterais, o medicamento à base de plantas também ajudou a melhorar a qualidade de vida da funcionária pública Alice Blatt, de 44 anos. Aliada a uma reconstrução dos hábitos alimentares, ela perdeu 12 quilos depois de começar com a fitoterapia. “Eu tenho hipertensão e fui convidada a fazer o tratamento fitoterápico. Hoje me sinto muito melhor”, diz a trabalhadora, que a partir do programa descobriu que tem diabetes.
“Nosso trabalho com a Alice é bastante focado na diabetes. Ela continua tomando a mesma quantidade de medicação química, mas ampliou sua qualidade de vida”, pontua a farmacêutica. O sorriso fácil de Alice corrobora a afirmação de Sara.
Leia a matéria completa na edição impressa do Jornal O Presente.
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