'Monumento' desta edição foi erguido com aproximadamente 12m.
Frei Genivaldo Viana subiu em um guindaste e acendeu a peça.
Do G1 Caruaru/CBM
Quem foi à Praça Dom Vital na véspera de São Pedro (28) deparou-se com uma peça de mandeira gigante. Trata-se da Fogueira Ecológica, como é conhecida em Caruaru, no Agreste pernambucano, por ser toda constituída de podas de árvores da área urbana. No ano passado, o "monumento" media 20m e nesta edição, porém, foi erguido com aproximadamente 12m. Há 36 anos, o Convento dos Capuchinhos mantém esta tradição, junto ao governo municipal.
A fogueira foi acesa após a missa, quando os fiéis já estavam organizados junto aos demais curiosos naquela praça do Bairro Divinópolis. O frei Genivaldo Viana foi levando ao topo da peça por meio de um guindaste, para acendê-la, momento em que as pessoas olhavam atentamente e tiravam fotos. Enquanto a chama crescia, fogos de artifício coloridos estouraram.
Para o religioso, uma fogueira tem um importante significado simbólico na vida litúrgica. “O fogo simboliza a luz de Cristo, razão de ser da nossa salvação e fonte de vida de fé para os santos”. Comemorar o São Pedro com tal luz, de acordo com ele, é um prosseguimento da comemoração dos três santos juninos - além deste, Santo Antônio e São João.
Entre as pessoas que acompanhavam a queima, estava a comerciante Vera Lúcia, que veio de Agrestina, município também situado no Agreste do estado. “Todos os anos, faço questão de vir presenciar esse evento, com minha família. É encantador ver a chama brilhar lá no alto”, conta. Uma apresentação de bacamarteiros animou ainda a noite. Os estouros dos tiros vibravam a lenha em chamas e fascinavam quem lá estava.
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