Após 42 anos, Dimas Filgueiras está deixando o Ceará. O ex-jogador, dirigente, treinador e atual auxiliar técnico do clube está cumprindo aviso prévio há 25 dias, segundo o próprio Dimas. Só que a despedida do Soldado Alvinegro não está sendo amistosa e provavelmente vai terminar em disputa judicial.
Há um desacordo entre o que o clube alega dever em direitos trabalhistas a Dimas e entre o que ele julga ter direito a receber, embora não saiba os valores exatos. “Eu não fiz conta nenhuma, mas vou atrás de tudo o que tenho direito. Já tem muitos advogados querendo pegar essa causa aí. Quando terminar o aviso prévio, eu vou correr atrás”, afirma.
Dimas diz não saber como o casamento de 42 anos degringolou. “Eu me surpreendi porque não esperava depois de 40 anos ser chamado para assinar um aviso prévio”, diz o homem que em 2012 foi homenageado publicamente ao completar 500 partidas treinando o Ceará.
Ele se mostra preocupado porque, segundo ele, parte importante dos seus rendimentos vem do que recebe como funcionário do clube. O Soldado tem uma loja de material esportivo na sede do Ceará, em Porangabuçu.
Há um desacordo entre o que o clube alega dever em direitos trabalhistas a Dimas e entre o que ele julga ter direito a receber, embora não saiba os valores exatos. “Eu não fiz conta nenhuma, mas vou atrás de tudo o que tenho direito. Já tem muitos advogados querendo pegar essa causa aí. Quando terminar o aviso prévio, eu vou correr atrás”, afirma.
Dimas diz não saber como o casamento de 42 anos degringolou. “Eu me surpreendi porque não esperava depois de 40 anos ser chamado para assinar um aviso prévio”, diz o homem que em 2012 foi homenageado publicamente ao completar 500 partidas treinando o Ceará.
Ele se mostra preocupado porque, segundo ele, parte importante dos seus rendimentos vem do que recebe como funcionário do clube. O Soldado tem uma loja de material esportivo na sede do Ceará, em Porangabuçu.
Dimas afirma se sentir traído pela maneira como as coisas foram conduzidas e não disfarça a frustração. “Eu tenho o Ceará como um filho mais velho. Aí quando você perde, você se decepciona”, lamenta. Ele diz estar disposto a entrar em acordo com a diretoria do clube e que aceitaria inclusive continuar com suas funções em Porangabuçu.
A história não é bem assim
O vice-presidente e diretor do futebol do Ceará, Robinson de Castro afirmou que a história não é como Dimas Filgueiras está contando. Para começar, não foi o clube que demitiu Dimas Filgueiras, mas o Soldado que teria pedido para entrar em acordo e ser demitido. “Ele nos procurou para assinar um acordo e ele chegou com um valor estratosférico (não quis dizer quanto seria). Nós dissemos que levantaríamos os direitos dele conforme manda a legislação trabalhista”, afirmou o dirigente.
De acordo com Robinson, o documento assinado por Dimas é claro ao dizer que é o próprio Dimas quem pede para sair. A demissão dele não estaria nos planos da diretoria. “Ee assinou um pedido de demissão. Nós, inclusive, dissemos que ele não se preocupasse com a imagem dele e que ele não ficaria afastado do clube quando saísse de suas funções”, garantiu.
O dirigente do Vovô se diz decepcionado com a exposição que o caso tomou e que o próprio Dimas havia pedido discrição quando informou seu desejo de romper vínculo trabalhista com o Alvinegro e que há testemunhas das conversas que trataram do assunto. “Quando você mexe com valores, as pessoas perdem o equilíbrio”, critica Robinson, acrescentando que Dimas tem todo o direito de buscar seus direitos se achar que há algum erro nas contas do clube. “O importante é que as contas foram feitas por profissionais gabaritados e são auditadas pelo Conselho Deliberativo. O clube não pode pagar a qualquer que seja o funcionário abaixo do valor de direito e nem acima desse valor. Tem que pagar o justo”, arrematou.
O presidente do Ceará, Evandro Leitão, afirmou falará sobre o assunto em entrevista coletiva nesta quarta-feira, 1, na sede do clube.
Fonte:O Povo Online/CBM
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