Material faz parte dos 17 mil kits disponibilizados pela Defesa Civil Nacional.
Kits de limpeza, higiene pessoal, infantis e cestas básicas foram entregues.
O Ministério da Integração entregou, na manhã desta quinta-feira (5), kits emergenciais às famílias desabrigadas e desalojadas pela enchente do Rio Acre. Ao menos de três mil colchões e fraldas descartáveis foram entregues no pátio do 7º Batalhão de Engenheira e Construção (7º BEC), em Rio Branco, para as famílias afetadas pela enchente das cidades de Brasileia, Tarauacá e Xapuri. O material faz parte dos 17 mil kits disponibilizados pela Defesa Civil Nacional para ajudar as pessoas atingidas pela enchente histórica do Rio Acre. O rio segue vazando desde as 23 horas de quarta-feira (4) e está com a marca de 18,27 metros, na medição das 14 horas desta quinta-feira (5), segundo a Defesa Civil Estadual.
Durante todo dia serão entregues 3 mil kits infantis, mil fraldas geriátricas, 3 mil cestas de alimentos, 3 mil kits de higiene pessoal, 3 mil kits de limpeza e mil galões de água, além de kits de dormitório. O material entregue ficará sob a responsabilidade do Exército Brasileiro, que vai fazer a distribuição dos utensílios nos municípios. Ainda esta semana, serão entregues mais kits contendo água potável, cestas básicas e outros materiais enviados pelo governo federal.
De acordo com o ministro da Integração, Gilberto Occhi, todos os kits emergenciais disponibilizados pelo governo federal deverão ser entregues até o fim de semana.
"A partir de agora o governador Tião Viana assumiu o compromisso de enviar esses kits parcialmente ao municípios atingidos pela enchente. A partir da próxima semana todos os kits serão entregues às famílias. São 17 mil kits entre cestas básicas, que já saíram de Brasília, e outros utensílios", explica.
O estado acreano enfrenta a maior cheia já registrada na história. São mais 2.660 famílias desabrigadas, instaladas em 25 abrigos públicos.
União reconhece calamidade pública
A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) reconheceu nesta quarta-feira (4) o estado de calamidade pública por rito sumário para as cidades de Rio Branco e Brasileia. Com isso, as ações de resposta devem ser feitas com mais agilidade. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5). O Ministério da Defesa prometeu, nesta quarta-feira (4) ao governador Tião Viana o envio de 300 homens do Exército Brasileiro para dar apoio logístico à população durante a cheia.
A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) reconheceu nesta quarta-feira (4) o estado de calamidade pública por rito sumário para as cidades de Rio Branco e Brasileia. Com isso, as ações de resposta devem ser feitas com mais agilidade. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5). O Ministério da Defesa prometeu, nesta quarta-feira (4) ao governador Tião Viana o envio de 300 homens do Exército Brasileiro para dar apoio logístico à população durante a cheia.
Pior desastre da história
No dia 1º de março, Rio Branco decretou estado de calamidade pública devido à cheia do Rio Acre. Desde então, o rio já alcançou mais de 50 bairros e desabriga 9,2 mil pessoas, até esta quarta. A cheia afeta diretamente quase de 87 mil habitantes.
No dia 1º de março, Rio Branco decretou estado de calamidade pública devido à cheia do Rio Acre. Desde então, o rio já alcançou mais de 50 bairros e desabriga 9,2 mil pessoas, até esta quarta. A cheia afeta diretamente quase de 87 mil habitantes.
Três pontes e seis ruas foram interditadas na região do Centro da cidade. Segundo a Eletrobras Distribuição Acre, mais 20.629 edificações tiveram a energia cortada. As aulas nas escolas públicas e particulares foram suspensas e o governo decretou ponto facultativo nas repartições públicas até sexta-feira (6).
Nesta quarta, a força da correnteza começou a ameaçar a Ponte Metálica e oito caçambas carregadas com brita foram colocadas sobre a estrutura para dar estabilidade. A entrada do Terminal Urbano também foi inundada pelas águas.
O rio também invadiu a Estação de Tratamento de Água (ETA II), no bairro Sobral, e um plano foi montado pelo Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa) para evitar que a água chegue ao sistema de captação.
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