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domingo, 29 de março de 2015

O JORNALISMO ESTA DE LUTO:MORRE EM SÃO PAULO A JORNALISTA BEATRIZ THIELMANN, DA TV GLOBO.


LUTO NO JORNALISMO

Aos 63 anos, a repórter que lutava contra um câncer, acabou falecendo neste domingo (29), em São Paulo. Com mais de 30 anos de carreira, Beatriz passou por várias experiências importantes pela TV Globo, dentre elas, a entrevista feita com Fidel Castro, em Cuba

Beatriz Thielmann
Beatriz Thielmann tinha 63 anos (Foto: Renato Velasco/TV Globo)
jornalista Beatriz Thielmann, da TV Globo, morreu em São Paulo neste domingo (29). A repórter tinha 63 anos e lutava contra um câncer. Ela deixa dois filhos.Com mais de 30 anos de carreira, Beatriz Theilmann cobriu importantes momentos do país, como a promulgação da Assembleia Nacional Constituinte, em 1988, a eleição e morte de Tancredo Neves, a implantação do Plano Cruzado, a Eco-92, os Jogos Pan-Americanos e a visita do Papa Francisco ao Rio.
A primeira escolha profissional foi o curso de direito, mas, depois de dois anos, trocou pelo de jornalismo. No final de 1982, Beatriz ficou sabendo que a Globo abriria uma vaga de editor de texto. Entrou para o estágio e acumulou duas funções. Uma no jornal impresso e outra na TV. Na TV Globo, passou pelo Bom Dia Brasil, Jornal da Globo, Jornal Nacional, Globo Repórter, além da GloboNews. Cobriu diversas áreas, entre cidade, economia e política.

Beatriz Helena Monteiro da Silva Thielmann foi a primeira repórter da TV Globo a entrevistar Fidel Castro, em 1987. Ela viajou com o ministro das Relações Exteriores na época, Abreu Sodré, e mais uma equipe de sete jornalistas e colunistas. Era a única repórter de televisão. A jornalista também acompanhou, por quase 20 dias, uma viagem do então presidente da República, José Sarney, à União Soviética e ao Leste Europeu.
Em 2003, escreveu o livro “De mulheres para mulheres” com a médica Odilza Vidal, contando o que a medicina apresentava de novo para a vida da mulher depois dos 40 anos. Beatriz também roteirizou e dirigiu dois documentários. Um foi “O Bicho Dá. O Bicho Toma”, em 2005, a convite da ONG Renctas, que luta pela preservação dos animais silvestres. O outro foi em 2007, “Vento Bravo”, documentário sobre a história musical de Edu Lobo, que dirigiu em parceria com a jornalista Regina Zappa.

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