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segunda-feira, 2 de março de 2015

SALITRE-CE SOFRE COM DESABASTECIMENTO DE ÁGUA.


POÇO DESATIVADO
fonte:dr/cbm
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A população da cidade tem sido abastecida por caminhões-pipa e por 200 carroças movidas a tração animal há mais de dez meses
FOTO: ELIZÂNGELA SANTOS
Salitre. Há mais de dez meses, moradores do município de Salitre, a 520 Km de Fortaleza, esperam por uma solução da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) para reativar o poço profundo na Chapada do Araripe, que fornece água para a adutora local. As famílias estão sendo abastecidas por caminhões-pipa e por 200 carroças movidas a tração animal. Sem definição, a Prefeitura Municipal e a Câmara de Vereadores promoveram uma audiência pública na semana passada.
A crise no abastecimento agravou-se quando o sistema de bombeamento que fazia a retirada de água do poço instalado na Chapada do Araripe deixou de funcionar. "A bomba queimou e até hoje não foi substituída", lamentou o prefeito Rondilson Ribeiro de Alencar. "O problema é simples de resolver. Uma bomba custa cerca de R$ 200 mil, mas a Cagece alega que não estava preparada, porque o equipamento era novo", acrescenta.
Sem prazos
O representante da Cagece, gerente da Unidade da Bacia do Alto Jaguaribe, Sérgio Luís Andrade de Almeida, disse que a empresa está se esforçando para resolver o problema, mas não apresentou prazos. O representante da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) e da Superintendência de Obras Hidráulicas (Sohidra), Mardônio Mapurunga, reafirmou que o abastecimento seria resolvido mediante a busca de alternativas, mas não indicou uma solução concreta.

O vereador Francisco Sales lembrou que houve duas audiências públicas no ano passado. "Estamos ficando impacientes, porque até agora é só conversa", disse. Sem água, 90 unidades de beneficiamento de mandioca para produção de farinha estão paralisadas, com centenas de desempregados.
Em 2013, o Serviço Geológico do Brasil perfurou um poço na Chapada do Araripe para o abastecimento de Salitre. A obra teve custo de R$ 4 milhões e foi financiada por recursos federais. A gestão do sistema foi entregue à Cagece.

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