O Piauí, cadeira cativa nas últimas posições dos índices do Produto Interno Bruto (PIB), poderia aumentar significativamente seu potencial econômico caso uma série de medidas fossem tomadas para promover o crescimento de vários setores. Como se vê, indústria e turismo precisariam de ações urgentes para que, a longo prazo, surgissem os resultados, já que a construção civil vive sérios problemas com a crise. Apenas o agronegócio poderia ser a solução para o fortalecimento financeiro do estado, pois a cada ano a produção tem aumentado e o Cerrado piauiense é destaque nacional.
O 180 esteve no Sul do Piauí e ouviu as principais reclamações dos produtores de grãos. No município de Uruçuí, tanto as grandes empresas, como a agricultura familiar, saem prejudicadas. Há quatro problemas que fazem o setor não atingir seu potencial: estradas inadequadas, energia elétrica precária, ausência de apoio à agricultura familiar e conflitos fundiários. Esses problemas afastam investidores, encarecem o produto ao consumidor e prejudicam os pequenos produtores, que carecem de apoio mínimo para darem conta da produção para a própria subsistência.
Segundo ele, as autoridades públicas apenas deveriam cumprir o seu papel, para que o estado crescesse economicamente. “Eu não peço incentivo para o governo, essa é uma palavra muito pesada para nossa categoria, o que a gente pede é que o poder público faça a parte dele. Estrada e energia é obrigação. Eventualmente tratamos a questão dos impostos, a forma como é cobrada, mas nossa parte sabemos fazer e bem”, diz.
“É um potencial muito grande e o governo deveria simplesmente cumprir a parte dele: conservar as estradas e fornecer energia. Não estamos pedindo muito. A nossa parte sabemos fazer, mas no governo há um caminho muito difícil, há promessas e promessas”, conclui Altair Fianco.
Fonte:180Graus
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