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domingo, 16 de agosto de 2015

PROJETO NO PORTÃO DO INFERNO EM MATO GROSSO PREVÊ TRILHAS AO LADO DE PAREDÕES.


Mirante que fica na MT-251 está fechado desde 2011 por decisão judicial.
Projeto arquitetônico iniciou e data de reabertura do local não foi anunciada.

Do G1 MT
Paredões na região do Portão do Inferno chegam a 150 metros de altura.  (Foto: José Medeiros/GCOM-MT)Paredões na região do Portão do Inferno chegam a 150 metros de altura. (Foto: José Medeiros/GCOM-MT)
Um estudo geológico do Portão do Inferno, ponto turístico localizado na MT-251, na região de Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá, foi concluído e ponta as áreas de risco e os locais que poderão receber infraestrutura turística. O local, fechado desde 2011 por decisão judicial, é um mirante em uma curva da rodovia, com paredões que chegam a 150 metros de altura.
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) recebeu nesta quinta-feira (13) da Associação Pró-desenvolvimento de Chapada dos Guimarães (Aprodec) o estudo geológico que embasará projetos de infraestrutura turística. A ideia do estudo era identificar e caracterizar as áreas de risco de queda de blocos e processos erosivos na borda das escarpas (paredões) e ao longo das trilhas.
De acordo com o governo, o projeto arquitetônico já foi iniciado e no local serão construídos um estacionamento, uma trilha com belvedere e um restaurante.
No relatório dos geólogos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) constam reconhecimento preliminar da área, caracterização do meio físico, levantamento topográfico e sugestão dos locais apropriados para a realização das futuras obras.

Os geólogos utilizaram imagens de satélite de alta resolução e analisaram dados topográficos produzidos por meio de técnicas e equipamentos de alta tecnologia. Conforme o relatório, o estacionamento deverá ser afastado das áreas de risco de acidentes, em terreno plano, com capacidade para 30 veículos e de fácil acesso à região onde será implantado o belvedere às bordas do paredão.
Além da capacidade do estacionamento, o estudo recomenda a altura mínima de elevação da trilha, de 1,80 metro, e as alturas do guarda-corpo e do corrimão, além do uso de estruturas metálicas em detrimento de madeiras, para evitar incêndios e apodrecimentos. O belvedere, destino final dos visitantes, deverá obedecer os mesmos critérios da passarela.
De acordo com o secretário-adjunto de Turismo da Sedec, Luis Carlos Nigro, o estudo geológico já foi entregue aos arquitetos que farão o projeto arquitetônico das obras para a reabertura do Portão do Inferno à visitação turística. O estudo foi encomendado pela Aprodec e cedido à Sedec por meio de um Termo de Cooperação. No entanto, a data de reabertura do ponto turístico não foi anunciada.
Fechamento
Em 2011 a decisão judicial se baseou em um laudo elaborado por geólogos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que demonstrou que o local apresentava alto risco de desabamento. A decisão foi proferida pelo juiz Eduardo Calmon de Almeida Cézar, da Segunda Vara Cível e Criminal da Comarca de Chapada dos Guimarães.
A reabertura do Portão do Inferno faz parte do projeto do governo de Mato Grosso para viabilizar a implantação de um ‘corredor do ecoturismo’ no estado tendo como eixo principal Pantanal, Cuiabá, Chapada dos Guimarães e Nobres.

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