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quinta-feira, 16 de maio de 2013

CEARÁ LIDERA RANKING NACIONAL DE TRASPLANTE POR NÚMERO DE HABITANTE.



Hospital Walter Cantídio assumiu a liderança em transplante no Brasil.
Nos três primeiros meses, o Ceará realizou 43 transplantes de fígado.


Do G1 CE

Com 31 transplantes de fígado realizados nos três primeiros meses de 2013, o Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), da Universidade Federal do Ceará (UFC), é o hospital líder em número de transplantes de fígado por habitante, do Brasil. O estado também tem o maior índice de transplante de fígado no país, em números relativos à população.
De acordo com o médico Hwygens Garcia, chefe do Serviço de Transplante Hepático do HUWC, apesar do excelente desempenho, a falta de doação de ógãos ainda é o maior entrave para a realização dos procedimentos. "Talvez por desinformação da família, mas o percentual de negação familiar, no Ceará, se encontra entre 30% e 40%". Os dados de transplantes realizados no Brasil são catalogados pelo Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).

Três hospitais de Fortaleza são habilitados pelo Ministério da Saúde a realizar esse tipo de procedimento. Nos primeiros três meses deste ano, o Ceará realizou 43 transplantes de fígado: 31 no HUWC, nove no Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e três no Hospital São Carlos. "A equipe do Hospital São Carlos é a mesma que atuas no HUWC", diz o médico. Para cada transplante de fígado é mobilizada uma equipe multidisciplinar composta por oito cirurgiões, cinco anestesistas, seis clínicos, além de enfermeiras, psicólogos e terapeutas.
"O Hospital Walter Cantídio realiza, em média, 10 transplantes de fígado por mês. Se houvesse mais doadores, teríamos condições de aumentar esse número para até 15 por mês ou, pelo menos, 13, se esse número de negativas diminuisse", lamenta o médico Huygens Garcia. De acordo com Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos do Estado, a lista de espera para transplante de fígado no Ceará é de 145 pessoas. 
Para o médico, é preciso que a população seja esclarecida quanto aos procedimentos de transplantes. Quando é detectada a morte cerebral de um paciente comprovado que todas as funções do cérebro pararam de funcionar de maneira irreversível, a equipe médica fala com a família sobre a  possibilidade de se fazer a doação dos órgãos da vítima. "Caso haja concordância por parte da família, é preciso que eles saibam que todo o processo é sério, que vai ser atendido o primeiro da fila em gravidade e que não existe a possibilidade de fraude nesse processo", esclarece o médico.fonte:g1 ce/camocim belo mar blo
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