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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

EXAME CONFIRMA QUE ATLETA DO PARANÁ MORREU DE GRIPE, MAS ELIMINA H1N1.


Segundo resultado, menina de 14 anos foi vítima de influenza B.
Jogadora participava de torneio de basquete em Toledo, na região oeste.

Do G1 PR, em Cascavel/camocim belo mar blog

Flavia Vitória de Castro, de 14 anos, participava do Campeonato Paranaense de Basquetebol (Foto: Divulgação/Caramuru)Flavia Vitória de Castro, de 14 anos, participava do
Campeonato Paranaense de Basquetebol
(Foto: Divulgação/Caramuru)
A Secretaria Estadual de Saúde confirmou, no fim da tarde desta segunda-feira (5), que a atleta de 14 anos não morreu por causa da gripe H1N1, mas em decorrência do vírus Influenza B, causador da gripe. Os exames feitos em outras três atletas que estiveram na competição também deram positivos.
O corpo da adolescente foi enterrado na tarde de domingo (4), em Castro, na região dos campos gerais do Paraná. Flávia Vitória de Castro participava do Campeonato Paranaense de Basquetebol, realizado em Toledo. O torneio começou na quarta-feira (31) e foi suspenso depois da morte da garota.
De acordo com o chefe da 20ª Regional de Saúde de Toledo, Moacir Fiorentin, a paciente apresentava sintomas de gripe antes de chegar a cidade de Toledo, na quarta-feira (31), e pode ter adquirido a doença em Castro. “Todos os casos foram de Castro. Então, a gente está orientando, colocando a situação para todos os secretário de Saúde e os pais para que monitorem os seus filhos que estiveram aqui. Se tiveram algum sintoma, imediatamente procurem um médico para fazer um tratamento”, alertou. Aproximadamente 150 estudantes participaram do campeonato.
Segundo Fiorentin, o tratamento é eficaz quando o medicamento antiviral (Oseltamivir) é aplicado nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas. No caso da atleta, o medicamento só foi aplicado na noite de sexta-feira (2), quando a menina foi encaminhada pela primeira vez a um serviço de saúde.
No sábado (3), o quadro se agravou rapidamente e a atleta precisou ser transferida para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Bom Jesus, onde morreu.

Ao G1, o pai de Flavia, Neri Anacleto, contou que a filha mandou mensagens pelo celular dizendo que estava se sentindo mal. Ao receber a ligação do técnico sobre a saúde da adolescente, Anacleto foi até Toledo, que fica a quase 480 km de Castro. Ele chegou à cidade na madrugada de sábado para acompanhar a filha. “Ela me pedia para cantar uma música que eu cantava quando ela era pequena. Eu dizia que ela era meu tesouro. Eu estava lá, sabendo que não podia fazer nada”, contou emocionado.
Time de basquete
O técnico do time disse que Flavia jogava com a camisa número seis pelo Caramuru Basquete de Castro desde 2010. “Era uma atleta dedicada, forte fisicamente pela idade e bastante completa. Era muito carinhosa, brincalhona, gostava de cantar. Ela animava o grupo”.
O professor reuniu todas as meninas do time para anunciar a morte da colega. “Eu falei que preciso da força delas. Preciso que elas me ajudem nesse momento. Elas estão mantendo a calma”, afirma. As atletas chegaram a Castro na manhã deste domingo. Vinte e três garotas tinham viajado para participar do torneio
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