Logo após a picada deve ser feita compressa de gelo no local, além da ida rápida ao hospital
Quem já foi picado por um escorpião, descreve a dor como quase que insuportável. Sandra Mara já foi picada no pé e disse que sentiu como se uma agulha entrasse na pele. “É uma dor que parece a ferroada de uma abelha, uma agulha entrando. Depois fica dormente mas não para de arder”, diz. O cearense Paulo Costa também já foi picado e além da dor intensa, teve febre e dor de cabeça.
Nélio Moraes, médico e diretor do Centro de Zoonoses de Fortaleza, orienta que logo após a picada deve ser feita compressa de gelo no local, além da ida rápida ao hospital. “Caso haja uma complicação do quadro, será usado o soro antiescorpiônico”, afirma. No Ceará o Centro de Atendimento Toxicológico do Instituto José Frota (IJF) é referência no país.
Os escorpiões costumam viver em tubulações e se alimentam de baratas. Algumas espécies, mais perigosas, podem chegar até o Ceará através de cargas vindas de outras regiões, principalmente região Centro-Oeste. As mais conhecidas são: Tityus Serrulatus (escorpião-amarelo) e Tityus Bahiensis (escorpião-preto).
Para mais informações sobre acidentes com animais peçonhentos, a Prefeitura de Fortaleza disponibiliza o telefone: (85)3105 1026
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