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sábado, 4 de outubro de 2014

HELICÓPTEROS DA FAB LEVAM URNAS PARA COMUNIDADES ISOLADAS NO AC.

Urnas são levadas para aldeias indígenas, seringais e reservas.

Força Aérea enviou 18 oficiais do Amazonas para o transporte de urnas.

Do G1 AC
Urnas chegam até a fronteira do Peru por meio de helicóptero (Foto: João Evangelista Souza)Urnas chegam até a fronteira do Peru por meio de helicóptero (Foto: João Evangelista Souza)











O Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) montou um esquema, com apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), para garantir o transporte de urnas eletrônicas a pelo menos 101 comunidades isoladas do estado, 12 delas na fronteira com o Peru, entre aldeias indígenas, seringais e reservas florestais. Para chegar a estas localidades, as urnas eletrônicas estão sendo transportadas, desde o dia 30 de setembro, por helicópteros, barcos e caminhonetes traçadas. O transporte deve ser concluído até este sábado (4), véspera de eleições.
Dos 22 municípios acreanos, 11 possuem comunidades isoladas, que contam com mais de 5 mil eleitores. Ao todo estão envolvidas nesta força-tarefa 624 pessoas entre mesários, policiais militares, além de 18 oficiais da FAB que vieram do Amazonas.

Dessas 101 áreas, em 77 a transmissão do resultado das eleições para os computadores da Justiça Eleitoral só ocorre via satélite. Em 42 locais, o acesso se dá apenas por helicópteros, enquanto as demais são acessíveis por barcos e caminhonetes traçadas. Para transmitir os dados nessas localidades isoladas, o TRE utiliza antenas de transmissão e notebooks, que são manuseados pelo próprio mesário.
Segundo o presidente do TRE-AC, desembargador Adair Longuini, nesses locais de difícil acesso são transportadas duas urnas para cada seção, a que será utilizada e uma reserva, para garantir que o pleito ocorra sem imprevistos.
"O Acre é o que mais tem seções distantes. Nós corremos risco tanto no caso das seções que têm acesso de helicóptero, como de barco. O helicóptero não voa à noite e também depende do tempo, a embarcação tem a questão da demora, então, têm alguns riscos de atraso no resultado", explicou.
Longuini enfatizou que caso os mesários não consigam encaminhar os dados para o tribunal em tempo hábil, eles têm orientação para se dirigirem à seção mais próxima e enviar os números. "Aí começa todo o trabalho, se for helicóptero vai ter deslocamento de urna, se for um local servido por embarcação tem todo um esquema já também estabelecido. O próprio mesário já sabe que ele deve tomar uma embarcação, sair do local que ele está, ir para outra seção e lá transmitir os dados", diz.
Ele explica ainda que em alguns locais o deslocamento pode durar até 7 horas. "Em algumas localidades, por barco, pode durar até 7 horas o deslocamento, aí tem o risco da transmissão ocorrer só no outro dia", ressaltou.
O presidente do TRE-AC disse ainda que mesmo em caso de imprevistos, dependendo do resultado já apurado, a contagem dessas urnas pode não fazer diferença nos resultados finais da apuração e a população vai conhecer seus novos governistas.
FAB faz o transporte de urnas para regiões isoladas do Acre (Foto: João Evangelista Souza)FAB faz o transporte de urnas para regiões isoladas do Acre (Foto: João Evangelista Souza)
Veja quais os municípios com locais isolados:
Em Assis Brasil, município acreano que faz fronteira com o Peru, são seis comunidades isoladas, todas só possuem acesso por helicóptero. O município de Brasiléia, que faz fronteira com a Bolívia, possui apenas uma reserva distante, com acesso de caminhonete 4X4.
Em Bujari, são três comunidades com acesso de barco. Já em Cruzeiro do Sul, são seis locais, sendo uma com acesso somente de helicóptero, quatro de barco e uma com caminhonete.
No município de Feijó, são nove comunidades, sendo oito por helicóptero e uma com caminhonete. Em Jordão, são três comunidades com acesso só por helicóptero. Em Mâncio Lima, cinco locais distantes, sendo o acesso todos de barco. Em Manoel Urbano são dois locais, um por barco e o outro por helicóptero.
No município de Marechal Thaumaturgo, são 12 localidades, sendo seis somente de barco e seis de helicóptero. Em Porto Walter são nove comunidades, sendo cinco com acesso de helicóptero e quatro de barco. Na capital, Rio Branco, há dois locais com acesso somente por barco. Em Rodrigues Alves são quatro locais, dois com acesso de caminhonete e dois por barco. Em Santa Rosa do Purus são três locais com acesso por helicóptero.
Sena Madureira tem quatro regiões distantes, sendo uma por caminhonete e três de helicóptero.Tarauacá tem seis comunidades, sendo todas por helicóptero. Por fim, em Xapuri são duas reservas, todas com acesso por caminhonete.https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2556864432713944326#editor/target=post;postID=211847647411736824

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