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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

LIVRO LEMBRA 105 ANOS DO DNOCS.

"O SEMIÁRIDO E SUA GENTE"
fonte:Diário do sertão
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A região tem potencial para o plantio, caso da plantação de palma forrageira em Caturité/PB
FOTO: CID BARBOSA
Como parte das comemorações dos 105 anos Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), comemorado ontem, foi lançado o livro "O Semiárido e sua gente", de autoria do engenheiro Godofredo Chaves Queiroz, que ingressou na instituição em 1956 e se aposentou em 9 de maio de 1989, quando participou da fundação da Sociedade dos Amigos do Dnocs, sendo um dos seus diretores.
Segundo o autor, "a publicação do livro visa preencher uma importante lacuna no resgate da história do Dnocs, com ênfase em dois momentos importantes, a década de 1970, ocasião em que o órgão concentrou seus esforços na irrigação pública, através da implantação dos perímetros irrigados no Estado do Ceará, e a grande seca de cinco anos (1979/1983 quando, na condição de assessor do diretor-geral, coordenei o Programa de Emergência, sob o comando da Sudene, com vistas ao atendimento às populações atingidas pelo fenômeno".
O livro, além de fazer um apanhado geral da instituição secular, aponta caminhos para a convivência do sertanejo com a região do Semiárido. "Fiz várias referências ao Nordeste brasileiro e ao seu clima, único no Planeta. Lamentavelmente, apesar de esforços dos cientistas que, no século XX, dedicaram suas vidas a estudar e pesquisar os vários ramos da ciência relacionados ao Semiárido, deixando uma enorme contribuição no sentido de desvendar o potencial da região, as plantas xerófilas, tão bem adaptadas ao nosso clima, por exemplo, ainda carecem de estudos mais profundos", conta.

Para o engenheiro Godofredo Chaves, a realidade atual precisa ser mudada. "Essa situação exige mudança, o quanto antes. É bom que, para mudar, é necessário se fazer uma reforma agrária o quanto antes, tendo como fundamento a tecnologia já existente, dirigida para o Semiárido. A posse da terra é tão importante quanto a educação para a largada do desenvolvimento agrário", defende.
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