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terça-feira, 11 de novembro de 2014

POLÍCIA ABRE INQUÉRITO PARA APURAR INVASÃO DE CRIMINOSOS A CONJUNTO HABITACIONAL NO RIO DE JANEIRO.

Homens armados invadiram no último domingo um condomínio do 'Minha Casa, Minha Vida' em Guadalupe

O DIA/cbm
Rio - Policiais da 31ªDP (Ricardo de Albuquerque) instauraram um inquérito para apurarem mais uma ação ousada dos criminosos. No último domingo, traficantes armados comandaram a invasão de cerca de 200 pessoas a um conjunto habitacional do programa "Minha Casa, Minha Vida", em Guadalupe, na Zona Norte. O condomínio abrigaria aproximadamente 240 famílias inscritas no programa social.
O condomínio do programa social 'Minha Casa, Minha Vida', em Guadalupe, na Zona Norte, tem 11 edifícios e foi invadido no último domingo por bandidos armados
Foto:  Carlos Eduardo Cardoso / Agência O Dia
De acordo com a assessoria da Polícia Civil, o engenheiro responsável pela obra e o vigilante do local foram intimados. Além disso, o presidente da associação de moradores também será chamado para prestar depoimento na delegacia.
A Prefeitura do Rio afirmou que solicitou o apoio das forças de segurança para a retirada dos invasores e a reintegração dos imóveis. O comandante do 41ºBPM (Irajá), tenente coronel Luiz Carlos Leal Gomes, está no condomínio, acompanhado do representante da Secretaria Municipal de Habitação e Administrador Regional. Eles estão negociando com os invasores a saída do local.
Imóveis seriam entregues em breve aos beneficiados
Em nota, a Caixa Econômica Federal, responsável pelo financiamento, afirmou que acionou o Ministério da Justiça para que seja feito algo para evitar ações de bandidos nos programas habitacionais do Governo Federal. Além disso, o banco vai solicitar a reintegração de posse dos imóveis, com o objetivo de garantir o direito das famílias beneficiadas com o programa.

Ainda segundo a Caixa, as obras do condomínio já estão concluídas e o "habite-se", documento emitido que comprova que o imóvel foi construído seguindo as exigências, foi emitido no último dia 23 de outubro.
Em agosto, uma operação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e do Ministério Público desarticulou uma quadrilha de milicianos que faturavam pelo menos R$ 1 milhão por mês com alugueis e vendas de imóveis do programa “Minha Casa, Minha Vida”, lesando cerca de 5 mil pessoas.
Cerca de 1.600 unidades foram "tomadas" pelos milicianos de seus proprietários em seis condomínios na Zona Oeste. Os imóveis eram revendidos pelo valor de R$ 50 mil e os donos dos apartamentos, muitas vezes, eram obrigados a continuarem a fazer o pagamento do financiamento sob ameaças de morte.
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