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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

MORADORES DE RUA DE BRASÍLIA-DF GANHAM CELEBRAÇÃO NATALINA NA CATEDRAL.

Segundo o arcebispo dom Sergio da Rocha, a iniciativa objetiva acolher 'irmãos e irmãs em situação de rua para que eles se sintam amados'

Agência Brasil

Elza Fiúza/Agência Brasil
A Arquidiocese de Brasília realizou nesta quinta-feira (18/12) atividades natalinas para moradores de rua do Distrito Federal. Logo cedo foi servido um café da manhã, seguido de missa na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida. Também houve almoço e entrega de roupas e brinquedos. A iniciativa é da Pastoral do Povo da Rua e da Casa de Evangelização Santo André.

A missa foi celebrada pelo arcebispo dom Sergio da Rocha. Segundo ele, a iniciativa objetiva acolher "irmãos e irmãs em situação de rua e que eles se sintam amados, respeitados e valorizados nesta que é a igreja mãe da Arquidiocese. Não queremos ninguém excluído. Se alguém estiver em situação de exclusão no dia a dia da vida, que possa se sentir acolhido aqui.”

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, participou da celebração. “Não podia terminar de forma melhor meu mandato na Secretaria-Geral, não fosse com esses que são os preferidos de Deus. Fico emocionado, porque, nesses 12 anos, pudemos finalmente permitir que as pessoas que eram invisíveis tivessem o reconhecimento da sociedade e pudessem encontrar o mínimo de dignidade. Minha presença significa a presença do nosso governo, no sentido de que há muito o que fazer ainda. Estes são os nossos escolhidos”, ressaltou.


Cláudia Coelho, 32 anos, vive nas ruas do Plano Piloto, com o marido e o filho de 4 anos. Ela veio do Pará há 3 anos para trabalhar e conta que “não deu certo”. “Começamos a vigiar carro e acabamos ficando na rua. No Pará, eu era dona de casa. Viemos para tentar uma vida melhor. Quero voltar a estudar e ter oportunidade de trabalhar”.

O paranaense Job Simões, 57 anos, mora na Casa Santo André, na unidade de Taguatinga. “Morei na rua e em albergues por falta de emprego. Não tive auxílio da família, não estudei e não me desenvolvi. Sou auxiliar de marceneiro. Por causa de minha idade, não tenho oportunidades", acrescentou.
fonte:correio brasilienses/cbm
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