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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

UM BARRIL DE PÓLVORA...


O suicídio, em uma pessoa "sã" é algo que nos surpreende.

Mais um colega PM tira a sua própria vida e ficamos, de novo, nos perguntando como isso pode acontecer.
Amigos, é impossível manter-se neutro em uma profissão na qual os problemas de toda uma sociedade recaem sobre suas costas. Não existe essa parede que protege o policial desse descarrego de coisas ruins. As ocorrências do dia a dia vão se acumulando em uma mente que não tem como descarregá-las.
Qualquer policial tem mais medo de andar em nossa cidade do que os civis que não conhecem de perto o crime.
Fazendo uma comparação com o mundo digital, quando o HD do seu computador, a memória do seu celular e do pen drive chega a 100%, você tem a opção de apagar o que não presta mais.
Mas e a mente do policial?
Ele tem como deletar a imagem de uma criança morta, de um idoso mal tratado ou de uma ação que não deu certo?
Digo e repito. A saúde mental de todos os policiais é deixada de lado e não é à toa que temos vários homens jovens licenciados acometidos por distúrbios psiquiátricos.
E muitos mais temos, porém, não se aceitam porque nós mesmos, os "sadios", os taxamos de enrolões, e de "macetosos".

Estes, que estão à deriva e sem qualquer tratamento, são barris de pólvora que, quando explodirem, surpreenderão a todos.
Suicídios, em nosso meio, são tragédias anunciadas.
Só nos resta ter a coragem de não ser o próximo.

Via Facebook

Autor: soldado PM anônimo.
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