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domingo, 15 de março de 2015

BOMBEIROS CAPTURAM 89 ANIMAIS PEÇONHENTOS NA CAPITAL DO RIO BRANCO DURANTE A CHEIA.


Ao menos 80% dos chamados são para captura de cobras, dizem Bombeiros.
'Mantenham as casas limpas. Sujeira atrai esses animais', diz capitão.

Do G1 AC
Após vazante, cobra é encontrada em galinheiro de casa da capital (Foto: Corpo de Bombeiros)Após vazante, cobra é encontrada em galinheiro
de casa da capital (Foto: Corpo de Bombeiros)
O Corpo de Bombeiros capturou, desde o dia 22 de fevereiro até este sábado (14), período da maior cheia do Rio Acre em Rio Branco, quase 90 animais peçonhentos. De acordo com o capitão Cláudio Falcão, os chamados para retiradas desses animais são, principalmente, dos bairros atingidos pela alagação. Ao menos 80% das solicitações são para captura de cobras e uma minoria para bicho-preguiça e jacaré.
"A maioria dos chamados é para captura de cobras. Tivemos uma minoria para bicho-preguiça e jacarés. A jibóia é a espécie mais comum de ser capturada nessa região. É um animal de grande porte, que se locomove devagar e não é tão agressiva. Na maioria das vezes, encontramos o réptil dentro das casas, já que a presença do humano não espanta o animal", explicou o capitão.

Ao receber o chamado, a equipe do Corpo de Bombeiro vai até o local, faz a captura com as técnicas necessárias para não machucar o animal e em seguida devolve para seu habitat natural. Em alguns casos, os animais são mantidos em cativeiro para treinamento tanto de bombeiros, como para policiais e o exército.
O capitão dá orientações para quem está retornando às suas casas com a vazante do rio. "Orientamos que as pessoas tenham muito cuidado não somente com esses animais, mas também com a aparição de escorpiões e vários tipos de aranhas. Esses animais causam tanta dor quanto a picada de uma cobra. Pedimos que mantenham suas casas limpas, porque a sujeira atrai esses animais", explica Falcão.
Esses animais são comuns nessa época do ano. Eles aparecem, principalmente, devido ao acúmulo de lixo e entulho nas residências, segundo o capitão. "A enchente desvia o animal do lugar onde ele está, que geralmente é mais próximo do rio, e leva para as casas, e aí está o perigo", finaliza.

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