Condutor que causou acidente estava embriagado, afirma polícia de Goiás.
Coordenador do movimento já teve alta; outra manifestante segue internada.
Após ser atropelado na BR-060, em Alexânia, no Entorno do Distrito Federal, o coordenador nacional do Movimento Brasil Livre (MBL) Kim Kataguiri, de 19 anos, passa bem e já voltou a caminhar rumo a Brasília em ato contra a presidente Dilma Rousseff (PT) na manhã deste domingo (24). Em entrevista ao G1, ele criticou o motorista que provocou o acidente ao dirigir embriagado. O homem foi detido.
“O motorista estava dirigindo com duas vezes mais álcool que o limite, todo mundo ficou indignado. Foi uma irresponsabilidade tremenda dirigir nessas condições e acima do limite de velocidade”, disse Kim.
O acidente ocorreu por volta das 19h de sábado (23), na altura do km 35. Além do jovem, outra mulher, identificada apenas como Amanda, de 28 anos, também foi atingida. Ela foi socorrida e encaminhada ao Hospital de Urgência de Anápolis (Huana), onde seguia internada nesta tarde. A unidade de saúde informou que ela está consciente e tem estado regular.
Acidente
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) relatou ao G1, a colisão foi provocada pelo motorista de uma Chevrolet S-10, que bateu na traseira de um Chevrolet Corsa, que seguia no mesmo sentido, de Abadiânia para Alexânia. Com a batida, o carro atingiu os manifestantes que caminhavam no acostamento da BR-060.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) relatou ao G1, a colisão foi provocada pelo motorista de uma Chevrolet S-10, que bateu na traseira de um Chevrolet Corsa, que seguia no mesmo sentido, de Abadiânia para Alexânia. Com a batida, o carro atingiu os manifestantes que caminhavam no acostamento da BR-060.
O teste de alcoolemia do motorista apontou 0,67 miligramas de álcool por litro de ar expelido. Ele foi preso e encaminhado à Delegacia de Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal.
O condutor foi liberado depois de ser autuado e pagar fiança, que não teve o valor divulgado. Segundo a Polícia Civil, o motorista mora em Alexânia e não tem ligação com movimentos políticos.
Questionado se o acidente foi intencional, Kim disse que não sabe e "prefere não especular". Ele aguardará o parecer da polícia para se pronunciar sobre.
Susto
Kim disse que, segundos antes de ser atingido, viu o carro desgovernado, mas não teve como se proteger. “O carro me pegou na parte esquerda do meu tronco, cai no chão, ralei o joelho no asfalto. Depois, ele pegou a Amanda. Ela foi arremessada e bateu a cabeça em outro veículo. Amanda ficou um tempo inconsciente, mas depois retomou a consciência”, se recorda.
Kim disse que, segundos antes de ser atingido, viu o carro desgovernado, mas não teve como se proteger. “O carro me pegou na parte esquerda do meu tronco, cai no chão, ralei o joelho no asfalto. Depois, ele pegou a Amanda. Ela foi arremessada e bateu a cabeça em outro veículo. Amanda ficou um tempo inconsciente, mas depois retomou a consciência”, se recorda.
Como o jovem não teve ferimentos graves, ele foi socorrido por amigos que davam apoio à marcha e levado de carro a um hospital de Alexânia. Kim foi liberado cerca de duas horas depois, às 21h, após passar por exames e ser medicado.
De acordo com Kim, cerca de 60 pessoas integram a marcha. Os manifestantes ficaram assustados com o acidente. “Ninguém esperava. Depois do hospital, quando cheguei no alojamento, o pessoal estava bem abalado, tinham pessoas chorando”, conta.
Apesar do susto, o jovem destaca que o movimento continua. Eles saíram no dia 24 de abril de São Paulo em direção à Brasília, onde devem chegar na próxima quarta-feira (27). Dentre outras reivindicações, a Marcha pela Liberdade em Defesa da República pede o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
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