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sábado, 1 de agosto de 2015

A SANTA MISSA DESTE DOMINGO 2 DE AGOSTO DE 2015.

 Santo Eusébio de Vercelli, sacerdote e bispo
Da comunhão com seus sacerdotes conseguiu forças para vencer os bons combates do dia-a-dia
Hoje nós lembramos o testemunho de santidade de Eusébio, que nasceu no começo do século IV, na Sardenha e não tinha este nome, até ir para Roma em procura de lucro com a Política e o Direito.
Encontrado por Jesus, converteu-se e recebeu as águas do Batismo e o novo nome de Eusébio, pois foi batizado pelo Papa Eusébio. De simples leitor da Igreja de Roma, Eusébio foi ordenado sacerdote e depois em 345, Bispo em Vercelli, onde exerceu seu ministério com zelo, muito amor às almas e à verdade. Dentre tantas inspirações para a Diocese, Eusébio vivia comunitariamente com seus sacerdotes, e desta comunhão conseguiu forças para vencer os bons combates do dia-a-dia.
Santo Eusébio de Vercelli por opor-se ao Arianismo que buscava erroneamente negar a divindade de Cristo, foi exilado com outros santos Bispos pelo imperador Constâncio. Despachado com algemas para a Palestina, Eusébio sofreu torturas e sobreviveu por seis anos fechado numa prisão. Quando liberto aproveitou para visitar as Igrejas do Oriente.
Ao voltar foi acolhido como vencedor pelos irmãos no Episcopado, Clero e todo o povo, e até entrar no Céu em 370, venceu o Arianismo com Santo Hilário e unificou as Igrejas.
Santo Eusébio de Vercelli, rogai por nós!


02.08.2015
18º DOMINGO DO TEMPO COMUM — ANO B
VERDE, GLÓRIA, CREIO – II SEMANA DO SALTÉRIO )
__ "EU SOU O PÃO DA VIDA" __
DIA DO PADRE
ABERTURA DO MÊS VOCACIONAL
VOCAÇÃO PARA O MINISTÉRIO ORDENADO, PADRES DIÁCONOS E BISPOS
EVANGELHO DOMINICAL EM DESTAQUE
APRESENTAÇÃO ESPECIAL DA LITURGIA DESTE DOMINGO
FEITA PELA NOSSA IRMÃ MARINEVES JESUS DE LIMA
VÍDEO NO YOUTUBE
APRESENTAÇÃO POWERPOINT

NOTA ESPECIAL: VEJA NO FINAL DA LITURGIA OS COMENTÁRIOS DO EVANGLEHO COM SUGESTÕES PARA A HOMILIA DESTE DOMINGO. VEJA TAMBÉM NAS PÁGINAS "HOMILIAS E SERMÕES" E "ROTEIRO HOMILÉTICO" OUTRAS SUGESTÕES DE HOMILIAS E COMENTÁRIO EXEGÉTICO COM ESTUDOS COMPLETOS DA LITURGIA DESTE DOMINGO.
Ambientação:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Ao nos reunirmos para celebrar o Mistério Pascal de Cristo, partilhamos do pão da Palavra e da Eucaristia. Hoje o Cristo sacia não apenas a fome do povo com o pão material, mas se apresenta como o pão da vida eterna. No entanto, para que Ele possa doar-se a nós, é necessário que estejamos abertos à sua proposta. Esta é a fé que nos leva a vivermos com Cristo e a colocar em prática o seu Evangelho, servindo aos nossos irmãos que mais necessitam. Iniciamos o mês de agosto, mês dedicado às vocações. E, neste primeiro domingo, celebramos o dia do padre. Rezemos hoje pelos nossos sacerdotes.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Iniciamos o mês vocacional, dedicado à oração, reflexão e ação sobre o chamado aos ministérios. Nesta primeira semana, o foco é a vocação para o ministério ordenado, que compreende os diáconos, padres e bispos, escolhidos e enviados para pregar o amor de Deus, celebrar os sacramentos e servir a Igreja e o mundo.
INTRODUÇÃO DO WEBMASTERA liturgia de hoje continua o tema da Eucaristia. No deserto, durante quarenta anos, Deus alimentou seu povo com o maná. Este era figura de um outro pão que desceria do céu para dar vida ao mundo, mas vida eterna. No Evangelho, Jesus pede para que acreditemos nele. Fará um milagre grandioso, mas este não será visível como foi o da multiplicação dos pães. Por isso ele diz: "a obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou". Mudará pão em seu corpo e vinho em seu sangue. Ele garante: "eu sou o pão da vida". Iniciamos o mês de agosto, dedicado a oração, reflexão e ação sobre o tema das vocações. Nesta primeira semana, o foco é a vocação para o ministério ordenado: diáconos, padres e bispos. São escolhidos para levar avante o projeto de Deus, que é a fé em Jesus Cristo, o Pão da vida. Rezemos, pois, hoje do DIA DO PADRE, pelos padres e diáconos que nos ajudam na comunidade e pelos nossos bispos. Também rezemos pelos candidatos ao diaconato permanente e ao presbiterato. Estes últimos são os nossos seminaristas, dos quais muitos são conhecidos entre nós. Rezemos, pois, para que sejam perseverantes na vocação e corajosos em entregar-se sem reserva a Deus e ao serviço dedicado ao seu povo.
Sentindo em nossos corações a alegria do Amor ao Próximo e meditemos profundamente a liturgia de hoje!

Antífona de entrada:
Meus Deus, vinde libertar-me, apressai-vos, Senhor, em socorrer-me. Vós sois o meu socorro e o meu libertador; Senhor, não tardeis mais (Sl 69,2.6).
Oração do dia
Manifestais, ó Deus, vossa inesgotável bondade para com os filhos e filhas que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação e conservando-a renovada. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Comentário das Leituras: O Senhor, alimentando o povo de Israel no deserto com o pão do céu, se revela também como o pão da vida, alimento não apenas para o corpo, mas para o espírito. Jesus sacia todas as necessidades existenciais do ser humano. Quem comunga o “Pão do Céu” nunca mais terá carência de vida.
Primeira Leitura (Êxodo 16,2-4.12-15)
Leitura do livro do Êxodo.
16 2 Toda a assembléia dos israelitas pôs-se a murmurar contra Moisés e Aarão no deserto.
3 Disseram-lhes: “Oxalá tivéssemos sido mortos pela mão do Senhor no Egito, quando nos assentávamos diante das panelas de carne e tínhamos pão em abundância! Vós nos conduzistes a este deserto, para matardes de fome toda esta multidão.”
4 O Senhor disse a Moisés: “Vou fazer chover pão do alto do céu. Sairá o povo e colherá diariamente a porção de cada dia. Pô-lo-ei desse modo à prova, para ver se andará ou não segundo minhas ordens.
12 “Ouvi as murmurações dos israelitas. Dize-lhes: esta tarde, antes que escureça, comereis carne e, amanhã de manhã, vos fartareis de pão; e sabereis que sou o Senhor, vosso Deus”.
13 À tarde, com efeito, subiram codornizes (do horizonte) e cobriram o acampamento; e, no dia seguinte pela manhã, havia uma camada de orvalho em torno de todo o acampamento.
14 E, tendo evaporado esse orvalho, eis que sobre a superfície do deserto estava uma coisa miúda, granulosa, miúda como a geada sobre a terra!
15 Vendo isso, disseram os filhos de Israel uns aos outros: “Que é isso?”, pois não sabiam o que era. Moisés disse-lhes: “Este é o pão que o Senhor vos manda para comer”.
- Palavra do Senhor!
- Graças a Deus.
Salmo responsorial 77/78
O Senhor deu a comer o pão do céu.
Tudo aquilo que ouvimos e aprendemos,
e transmitiram para nós os nossos pais,
não haveremos de ocultar a nossos filhos,
mas à nova geração nós contaremos:
as grandezas do Senhor e seu poder.
Ordenou, então, às nuvens lá dos céus,
e as comportas das alturas fez abrir;
fez chover-lhes o maná e alimentou-os,
e lhes deu para comer o pão do céu.
O homem se nutriu do pão dos anjos,
e mandou-lhes alimento em abundância.
Conduziu-os para a terra prometida,
para o monte que seu braço conquistou.
Segunda Leitura (Efésios 4,17.20-24)
Leitura da carta de são Paulo aos Efésios.
4 17 Portanto, eis o que digo e conjuro no Senhor: não persistais em viver como os pagãos, que andam à mercê de suas ideias frívolas.
20 Vós, porém, não foi para isto que vos tornastes discípulos de Cristo,
21 se é que o ouvistes e dele aprendestes, como convém à verdade em Jesus.
22 Renunciai à vida passada, despojai-vos do homem velho, corrompido pelas concupiscências enganadoras.
23 Renovai sem cessar o sentimento da vossa alma,
24 e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade.
- Palavra do Senhor!
- Graças a Deus.
Aclamação do Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
O homem não vive somente de pão, mas vive de toda palavra que sai da boca de Deus e não só de pão, amém, aleluia, aleluia! (Mt 4,4)

EVANGELHO (João 6,24-35)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!
6 24 E, reparando a multidão que nem Jesus nem os seus discípulos estavam ali, Jesus entrou nas barcas e foi até Cafarnaum à sua procura.
25 Encontrando-o na outra margem do lago, perguntaram-lhe: “Mestre, quando chegaste aqui?”
26 Respondeu-lhes Jesus: “Em verdade, em verdade vos digo: buscais-me, não porque vistes os milagres, mas porque comestes dos pães e ficastes fartos.
27 Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que dura até a vida eterna, que o Filho do Homem vos dará. Pois nele Deus Pai imprimiu o seu sinal”.
28 Perguntaram-lhe: “Que faremos para praticar as obras de Deus?”
29 Respondeu-lhes Jesus: “A obra de Deus é esta: que creiais naquele que ele enviou”.
30 Perguntaram eles: “Que milagre fazes tu, para que o vejamos e creiamos em ti? Qual é a tua obra?
31 Nossos pais comeram o maná no deserto, segundo o que está escrito: ‘Deu-lhes de comer o pão vindo do céu’”.
32 Jesus respondeu-lhes: “Em verdade, em verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu, mas o meu Pai é quem vos dá o verdadeiro pão do céu;
33 porque o pão de Deus é o pão que desce do céu e dá vida ao mundo”.
34 Disseram-lhe: “Senhor, dá-nos sempre deste pão!”
35 Jesus replicou: “Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
HOMILIA - CREIO - PRECES
(Ver abaixo ao final desta liturgia 3 sugestões de Homilia para este domingo)
Sobre as oferendas
Dignai-vos, ó Deus, santificar estas oferendas e, aceitando este sacrifício espiritual, fazei de nós uma oferenda eterna para vós. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Vós nos destes, Senhor, o pão do céu, que contém todo sabor e satisfaz todo paladar (Sb 16,20).
Depois da comunhão
Acompanhai, ó Deus, com proteção constante os que renovastes com o pão do céu e, como não cessais de alimentá-los, tornai-os dignos da salvação eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
FORMAÇÃO LITÚRGICA
“Creia que o melhor de Deus na sua vida ainda esta por vir!”
REZAR PELAS VOCAÇÕES
Agosto é o mês das vocações no Brasil. Tempo de rezar intensamente pelas vocações de especial consagração na Igreja: sacerdócio e vida consagrada religiosa. Tempo de valorizar essas vocações, tão necessárias para que a Igreja possa cumprir bem a sua missão.
Nossa Igreja não vive sem sacerdotes missionários, que cuidam das paróquias, administrem os Sacramentos e anunciam o Evangelho com o poder e a autoridade que Jesus Cristo deu aos apóstolos e seus sucessores. E precisa também de pessoas consagradas a Deus nos carismas da Vida Religiosa Consagrada. Essas pessoas ajudam a Igreja pelo seu testemunho e sua dedicação a muitas obras, em benefício do próximo.
A vocação é um dom de Deus; Jesus disse aos Apóstolos: “não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi” (Jo 15,16); e o Evangelho ainda mostra que Jesus “escolheu aqueles que ele mesmo quis” para serem apóstolos. É um dom que devemos pedir a Deus com muita fé: Jesus recomendou: “pedi ao Senhor da messe para que envie operários para a sua messe”.
A família é muito importante para o despertar de vocações. As vocações nascem quando existe um clima de fé e de prática sincera da oração e da vida cristã em família. Os pais fervorosos, que mostram apreço pela Igreja e pelo sacerdote, estão preparando o terreno para o nascimento de vocações para a Igreja.
São João Paulo II ensinou que “a vocação é a resposta de Deus providente a uma comunidade orante”. Sem muita oração, não despertam vocações generosas, nem perseveram as que já despertaram. É por isso que, não apenas durante este mês de agosto, mas sempre, devemos pedir ao Senhor da messe que envie boas e santas vocações.
Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo
Qual é a atitude do verdadeiro cristão?
Sejamos nós o coração e os braços de Jesus...
Acessem a página de nosso blog para uma pequena reflexão sobre este assunto:
http://salverainha.blogspot.com.br/2013/07/a-atitude-do-cristao.html
Deus recebe o dízimo que oferecemos a Ele?
Sim, Deus recebe o dízimo através da comunidade. Tudo pertence a Ele. Ele é o dono; nós, os usuários. Ele não precisa de nada para Ele, mas precisa para a Sua comunidade (Igreja). Todo dízimo oferecido à comunidade é dízimo oferecido a Deus. O díizimo é uma parcela de nossos ganhos que doamos voluntariamente e de acordo com nossa vontade e nossa capacidade de doação, em agradecimento pelos dons que Deus coloca em nossas vidas. Deus vai receber este dízimo através das obras que os responsáveis pelas paróquias vão fazer utilizando os recursos recebidos.
Caríssimos, não adianta só rezar para que a Igreja faça seu trabalho e torne a vida das pessoas mais feliz e agradável aos olhos de Deus, é preciso a nossa participação direta e voluntária. A manutenção da Igreja, a conta de luz, água, a alimentação do padre, transporte, sua moradia, suas roupas e necessidades pessoais e outras despesas como limpeza ou reformas da igreja para manter em bom estado a casa onde vamos louvar a Deus dependem única e exclusivamente de nossa bondade... Pense nisso!!!
LEITURAS DA SEMANA DE 03 A 09 DE AGOSTO DE 2015:
2ª Vd - Nm 11,4b-15; Sl 80; Mt 14,13-21
3ª Br - Nm 12,1-13; Sl 50; Mt 14,22-36
4ª Vd - Nm, 13.1-2.25-14,1.26-30.34-35; Sl 105; Mt 15, 21-28
5ª Vm - Dn 7,9-10.13-14; Sl 96; 2Pd 1,16-19; Mc 9,2-10
6ª Br - Dt 4,32-40; Sl 76; Mt 16,24-28
Sb Vd - Dt 6,4-13; Sl 17; Mt 17,14-20
Dom. Vd - 19º DTC: 1Rs 19,4-8; Sl 33(34); Ef 4,30-5,2; Jo 6,41-51 (Ouvir o Pai e crer)
Link das Partituras dos Cantos para o Mês
http://www.diocesedeapucarana.com.br/cantos.php

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. JESUS, O PÃO VERDADEIRO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Havia na minha rua um cão bravio que ficava o dia inteiro se desgastando, perseguindo os carros que passavam certo dia, quando era perseguido por ele, latindo furiosamente ao lado do meu carro, resolvi parar no meio fio, o cão tomou um susto, cheirou um pneu e com o rabo entre as pernas voltou para o seu canto.
Há nesta vida pessoas que não tem um objetivo na vida, se desgastam a vida inteira para caminhar e sobreviver, sem conseguirem chegar a lugar algum. Na primeira leitura da liturgia desse domingo, os Israelitas, por não terem entendido a proposta libertadora de Deus, embora fazendo um grande esforço para caminharem pelo deserto, se desgastaram com Moisés, porque para eles a liberdade oferecida pelo Deus da Aliança, valia bem menos que uma panelada de carne e cebola do Egito, “aquilo sim que era vida...” e não morrer de fome e sede em um lugar miserável como o deserto, acomodados na falsa segurança que tinham na vida antiga na terra do Egito, não conseguiam enxergar os novos horizontes que Deus abria além do deserto.
Se uma simples panela de carne com cebola era o suficiente para “chutarem o pau da barraca” no projeto do Deus Libertador, imagine hoje, o quanto o homem não é tentado pelo conhecimento científico e tecnológico, a rebelar-se contra Deus, que os convida a enxergar que esta vida, com tudo de bom que ela oferece, é apenas um caminho, uma estrada que nos levará a verdadeira vida em sua plenitude.
No Evangelho, a multidão também faz um grande esforço para buscar Jesus e seus discípulos, pegam os barcos disponíveis por ali e fazem a travessia até chegar a Cafarnaum, onde ele estava na outra margem do lago. Como hoje há também uma multidão que se esforça, dentro de suas igrejas, a buscarem Jesus. A pergunta é o que essas pessoas buscam? O que elas vêem em Jesus Cristo? As respostas variam muito, há os que buscam a cura de uma enfermidade, outros buscam a prosperidade em troca de um dízimo altíssimo, outros até buscam os sacramentos, mas sem compreender nada sobre eles, não é errado buscar coisas materiais ou pedi-las a Deus, por intercessão de Jesus Cristo, o problema, é quando nada mais enxergamos nele, além disso, cura física, patrimônio, ganhos financeiros um bom emprego com um ótimo salário, a libertação de toda e qualquer angústia que nos traga algum sofrimento físico ou moral.
Entretanto, sabemos muito bem que tudo isso, um belo dia vai ficar para trás: nosso corpo saudável, nossos bens materiais, nossa carreira profissional, tudo isso são coisas perecíveis, mas que, no entanto, muitas vezes estão no centro de nossas atenções, e a vida vai girando sempre em torno daquilo que podemos ter de bom, em todos os aspectos, e a religião entra como a grande aliada do homem, pois se me submeto a uma religião, Deus me recompensa dando-me tudo aquilo que preciso, para viver bem. É exatamente com essa intenção que nos dias de hoje, uma grande multidão lota alguns templos nas grandes metrópoles.
Mas esta reflexão é válida para todos nós cristãos, porque parece que não sabemos bem o que queremos, e nos contentamos apenas com a casca da fruta, colocamos nossa atenção na embalagem do produto, em resumo, nos contentamos com tão pouco, quando Jesus nos oferece um tesouro inestimável, algo novo, inédito e valiosíssimo, mas a multidão não quer arriscar deixar de lado a religião de Moisés, a cuja tradição estavam ligados, “O que faremos para praticar as obras de Deus?” Para eles Moisés era até agora a maior referência, porque garantiu alimento para o povo no deserto, e bastava cumprir a lei que já estava no caminho certo. Não precisava pensar e nem comprometer-se com nada, bastava não fazer nada de errado, e pronto, o resto era com Deus! “Que milagres fazes, para que vejamos e creiamos em ti, que obras realizas?” Em outras palavras, o que vamos ganhar se te seguirmos.
Hoje em dia, com o fenômeno religioso que se apresenta como uma resposta diante dos inúmeros problemas existenciais, a religião mais procurada é aquela que oferece maiores vantagens, não exige muito sacrifício nem comprometimento, é quase que o princípio do melhor custo benefício, investir bem pouco e ganhar muito. Muitas vezes, pensando desse modo acabamos pecando, quando valorizamos mais a quantidade do que a qualidade, vendo nisso um indicativo de crescimento em nossas comunidades.
Crer naquele que o Pai enviou, não significa deixar tudo por conta de Jesus, antes, é tê-lo como nossa referência única e autêntica, despojando-nos do Velho Homem e renovando os sentimentos de nossa alma, revestindo-nos do homem novo, criado a imagem e semelhança de Deus, em verdadeira justiça e santidade. Não é importante o TER mas o SER, é isso que Jesus nos oferece, um novo ser, totalmente livre para tomar decisões e fazer escolhas na vida, a partir de Jesus Cristo, aquele que nos renovou por completo com sua obra redentora. (18º. Domingo do Tempo Comum João 6, 24-35)
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail  cruzsm@uol.com.br
2. Procurar pelo Senhor e não por suas obras
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Pe. Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas - http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho)
Depois do episódio dos pães, em que a multidão comeu à saciedade, e ante a tentativa de proclamá-lo rei, Jesus se retira, sozinho, ao monte (Jo 6,15). Jesus rejeita terminantemente qualquer tentativa de compreender ou reduzir a sua missão a uma dimensão estritamente político-social (cf. Mt 4,3-4; Lc 4,3-4). Por isso, recolhe-se ao monte para rezar. À multidão que o procura incansavelmente, Jesus declara o equívoco: não o procura porque o que ele faz havia sido reconhecido como sinal que remete ao mistério de Deus; procuram-no somente para satisfazer suas necessidades corporais. No entanto, a vida do ser humano não se reduz ao bem material. O homem tem sede de Deus, do sentido da vida, tem necessidade de ser amado e de amar. Por isso, o alimento que o Senhor oferece é de outra natureza, não perecível e que introduz a pessoa na vida eterna. Mais adiante, Jesus afirmará que o pão que dá a vida é ele mesmo (Jo 6,48). Mas, para receber esse alimento, é preciso crer em Jesus, enviado do Pai. É pela fé em Jesus que se recebe esse alimento de vida eterna. O que Jesus realizou em benefício da multidão era um dom espiritual que ele queria dar a todos. Alguns, ao menos, dentre a multidão compreenderam a repreensão de Jesus, por isso, perguntam pelo que devem fazer para trabalhar nas obras de Deus. Na sua resposta, Jesus diz que, na “obra de Deus”, o exigido é crer em Jesus, “imagem do Deus invisível”. Ademais, é preciso procurar o Senhor pelo Senhor, e não por aquilo que nos possa dar. Essa gratuidade se impõe a quem queira ser sustentado pelo “pão descido do céu”. Eles perguntam pelos sinais que Jesus realiza. Lembremos que na boca deles a palavra “sinal” tem um sentido muito diferente do que o empregado pelo evangelista no livro dos sinais. Para eles, “sinal” é uma obra espetacular, quase cinematográfica, sobrenatural, em benefício de quem a realiza. O sinal seria para eles uma prova inequívoca da verdadeira identidade de Jesus. É o que satanás sugere a Jesus ao propor que saltasse do pináculo do Templo (Mt 4,5-7; Lc 4,9-11). Uma vez mais parece que os que interrogam Jesus estão mergulhados no equívoco: não foi Moisés quem, na travessia do deserto, havia dado ao povo o maná, mas Deus mesmo (cf. Ex 16,4). Mais ainda, o maná era somente figura do verdadeiro pão que Deus haveria de dar e que, agora, efetivamente dá ao seu povo. Jesus Cristo é esse pão descido do céu, isto é, dado por Deus, que sustenta quem nele crê e nele põe a sua confiança.
ORAÇÃO
Senhor Jesus, sacia-me com o pão da vida que és tu, para que eu possa fazer sempre o que agrada a Deus.
3. AS OBRAS DE DEUS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php).
Toda a ação de Jesus visava encaminhar as pessoas para Deus e fazê-las descobrir sua vontade. Quando o Mestre operava milagres, não pretendia atrair sobre si os olhares das multidões. Seu desejo era fazê-las perceber o amor de Deus atuando em suas vidas. Os milagres eram uma manifestação concreta deste amor. Daí, um caminho de acesso para Deus.
Entretanto, o primeiro passo a ser dado na compreensão deste amor consistia em professar a fé em Jesus, na sua condição de Filho enviado pelo Pai. Era, também, a primeira obra agradável a Deus.
Pressupondo a fé e considerando o objetivo da ação do Senhor, o discípulo não se enganaria na avaliação dos milagres, como aconteceu com a multidão saciada, na multiplicação dos pães. Em vão, este povo foi procurar Jesus, talvez pretendendo ser novamente saciado. O Mestre alertou-o acerca desta busca equivocada, aconselhando-o a buscar o pão da vida, que permanece para sempre. Esse pão era o próprio Jesus. Quem o encontrasse, não teria mais fome ou sede. Não fome e sede físicas, e sim, fome e sede de Deus. Elas é que são essenciais.
Quem se alimenta do pão que é Jesus, ou seja, crê nele, tem a vida eterna, porque se predispõe a fazer sempre a vontade de Deus. E, como Jesus, estará sempre pronto a fazer o milagre da partilha. Portanto, é inadiável aderir a Jesus pela fé.
Oração
Senhor Jesus, sacia-me com o pão da vida que és tu, para que eu possa fazer sempre o que agrada a Deus.Fonte:NPD Brasil/CBM
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